Não há dia que eu deixe de ser confrontado com minhas ambivalências, com
as contradições presentes em minhas escolhas, quando sou quem acho que
não seria, quando encontro descompassos entre o que estou sendo e o que
penso ser, entre o agir e o querer, entre o mundo que cresce para o lado
de dentro e o mundo que vivo no lado de fora. Não sei amar, mas tento
praticá-lo.
Não sei perdoar, mas todos os dias tenho oportunidades de exerce-lo.
Não sei ser bom, e a vida me enche de chances para que eu seja.
Não sou humilde, mas seria tolo se não admitisse que a falta de humildade mata; por isso exercito, por isso caminho, por isso, quando me canso, sei que logo me renovo e então prossigo sabendo que, em cada dia, a chance de dar mais um passo, de experimentar um pouco mais, de perceber, de enxergar, de, finalmente, acordar.
Não sei ser bom, e a vida me enche de chances para que eu seja.
Não sou humilde, mas seria tolo se não admitisse que a falta de humildade mata; por isso exercito, por isso caminho, por isso, quando me canso, sei que logo me renovo e então prossigo sabendo que, em cada dia, a chance de dar mais um passo, de experimentar um pouco mais, de perceber, de enxergar, de, finalmente, acordar.
Flavio Siqueira