domingo, 14 de setembro de 2014
Não Acredito Nesse Amor
E mais uma vez essa dor que dilacera a alma e faz todo o corpo sentir... Olhos inchados, cabeça rodando, no peito um buraco, no coração só o vazio que restou depois que, de novo e de novo, o amor fraquejou.
Se ainda pudesse acreditar nesse amor, amor que não sabe amar não é amor. Amor da boca pra fora, amor que não se incomoda com o que causa no outro.
Amor que foge, amor que magoa, amor que fere e nem sequer mostra arrependimento. Amor covarde de um coração frustrado que não tem atitude.
Amor que teima no que nunca quis, que desiste do que sempre esperou. Covardia e só! Covardia que faz da tua vida uma mesmice, que te faz sentir um babaca, que te retira os sonhos, que te faz sentir apenas a falta daquilo que poderia ter sido.
O tempo passa e a história se repete, e você continua se sentindo um idiota e eu tentando me convencer que um amor verdadeiro não pode ser assim.... E na acomodação dos teus dias apenas o abismo de alguém que segue tentando se convencer das impossibilidades que você mesmo criou. Segue e procura não pensar.
Não pensa, não sente, enterra tua vontade para não ter que encarar a própria verdade... Segue na superfície das coisas, na rotina dos dias, no vazio de abdicar de si mesmo. Você volta pra aparente calma dessa tua vidinha sem graça, e, olha só, mesmo sem querer pensar, sem querer sentir continua sentindo o mesmo vazio, a mesma frustração de antes...
E eu dilacerada, partida, quebrada... mas muito mais inteira que você! Porque assumo o que sou, e, principalmente, o que sinto! Senti, me entreguei, lutei, chorei, choro! Mas, jamais deixei de ser o que sou, sei que errei muitas vezes, disse o que devia e o que não devia também, mas vivi sempre de acordo com a verdade do que sinto.
Verdade! Foi tudo que sempre pedi a você. Mas, sei lá, o medo, a covardia, a mentira de uma vida que não é tua modifica as pessoas, será? Mesmo aquelas com a essência mais pura? O moço certinho, que não sabia mentir de repente não consegue falar a verdade? Ou nunca conseguiu? Ou nunca se deu conta da grande farsa em que se transformou?
Não sou e nem quero ser a dona da verdade, até porque andei me enganando também, insisti em acreditar num amor que era só meu, em alguém que me dizia impossível não me amar já que sempre me quis, tantas vezes te perguntei se você tinha dúvidas e sempre me respondeu que não, como se fosse normal amar alguém e nada fazer pra viver verdadeiramente esse amor.
As mesmas palavras, o mesmo desfecho sem adeus! E espero mesmo que seja assim, a ficha caiu, a ilusão acabou, ainda dói, mas não preciso dizer adeus pra, finalmente, me convencer do que você sempre me disse... é... sempre me avisou que você não valia a pena. Parabéns! Você me convenceu!
Não consigo mais acreditar nesse amor que você diz sentir... Amor que tem medo de amar? Impossível seguir acreditando num amor que não faz meu espírito sorrir...
(Cris)
Onde você está ?
Dentro de nós existe uma dimensão absurdamente profunda, larga, extensa, inexplorada.
É um mundo onde poucos se aventuram e a maioria prefere acreditar que não existe.
Em cada humano há uma porta de conexão. Em cada mente algum nível de consciência do eterno.
No fundo sabemos que não somos o que dizem. Preste atenção: tem algo latejando aí em você todos os dias, como se algo estivesse errado, como se nem tudo se encaixasse.
Não é a toa que acordamos com a sensação de que não sabemos a história toda.
Não é a toa que as vezes nos sentimos longe de casa.
Entre o mundo criado a sua volta e aquele que existe dentro de você, entre o senso do que a media considera real e sua consciência questiona como verdade absoluta, entre o que dizem sobre você e aquilo que sente em relação a própria essência, entre o que parece ser verdade mas não encaixa, não convence, não conquista….Entre o mundo que você vive e o mundo que vive em você, em que ponto você está?
Quem é você no meio disso tudo ?
Pense nisso.
Flavio Siqueira
É um mundo onde poucos se aventuram e a maioria prefere acreditar que não existe.
Em cada humano há uma porta de conexão. Em cada mente algum nível de consciência do eterno.
No fundo sabemos que não somos o que dizem. Preste atenção: tem algo latejando aí em você todos os dias, como se algo estivesse errado, como se nem tudo se encaixasse.
Não é a toa que acordamos com a sensação de que não sabemos a história toda.
Não é a toa que as vezes nos sentimos longe de casa.
Entre o mundo criado a sua volta e aquele que existe dentro de você, entre o senso do que a media considera real e sua consciência questiona como verdade absoluta, entre o que dizem sobre você e aquilo que sente em relação a própria essência, entre o que parece ser verdade mas não encaixa, não convence, não conquista….Entre o mundo que você vive e o mundo que vive em você, em que ponto você está?
Quem é você no meio disso tudo ?
Pense nisso.
Flavio Siqueira
Valorize o que você tem em casa... ela está te esperando.... até quando?
É bom você começar a dar valor ao
que tem, antes de perder. Será que é tão difícil assim? Então eu vou te
dar uma ajuda. Sabe aquela mulher que está sempre ao seu lado, tá sempre
cuidando de você, mesmo que distante? Quanto tempo ela ta aí,
sentadinha te esperando? Há quanto tempo ela tá aí recebendo só as tuas
migalhas, só o que sobra das galinhas que você pega por aí? Muito tempo,
não é mesmo? Então comece a imaginar toda a dor e sofrimento pelo qual
ela passa todas as vezes que você aparece, à faz feliz por alguns
minutos e vai embora novamente. Imagine toda a humilhação e todas as
lágrimas que ela já deixou no travesseiro pensando em você, pensando se
um dia você vai se decidir entre ir e ficar de vez. Agora compare os
momentos que você está com ela, e os momentos que você está com as
outras. Ela é calmaria, não é mesmo? Com ela você se sente bem, em paz.
Com as outras é pegação, é sacanagem. Com ela não, com ela é carinho, é
amizade. E você sabe que se um dia precisar de alguém para conversar,
ela terá o maior prazer em te escutar, em te ajudar, afinal, tudo o que
ela quer é te ver bem, te ver feliz. As outras não, as outras irão
sumir, ninguém se importa com o sofrimento do outro, e você sabe disso.
Mas ela não quer 30 minutos com você de 15 em 15 dias. Ela não quer que
você à procure no fim da noite, depois de bêbado, só pra curar a
carência. Mas ela sempre te aceita, não importa quando, onde ou como,
não é mesmo? Mais do que isso, ela te aceita como você é, com todos os
defeitos. Ela te aceita mesmo você preferindo a liberdade, à ela. Ela te
escolheu mesmo sabendo que para você, ela é apenas uma opção. Então
lembre-se dos momentos juntos, o clima bom, a química que vocês tem, o
quanto vocês se curtem. Lembre-se de como os olhos dela brilham, como
ela te olha, te trata, te beija, te abraça. Com ela é diferente, né?
Talvez seja por isso que é pra ela que você sempre volta. E talvez
também seja por isso, que você não dá valor, sabe que ela gosta de você e
vai estar sempre ali te esperando, não é mesmo? Engano teu, um dia ela
cansa de sofrer e esperar por nada. Um dia ela cansa das tuas migalhas,
da tua metade, do teu quase-nada. Cansa e com razão. Homem por aí
querendo fazê-la feliz, não falta. E mesmo que ela ainda goste de você,
ela vai partir com outro. Ela vai aprender da pior forma que te esperar é
perda de tempo, é em vão. Então ela fará o que você deveria ter feito a
muito tempo, ela dará valor a quem dá valor à ela. O que vai te restar é
o arrependimento. Um dia as festas perdem a graça, os amigos encontram
alguém e nenhuma outra mulher terá o mesmo encanto, a mesma magia, o
mesmo amor que ela tinha por você. E para correr atrás do prejuízo será
tarde demais. É uma pena você brincar tanto com a sorte, hoje é ela quem
chora, amanhã pode ser você.
Amanda Sanches
Sou fogo... Sou água...
Sou menina que anda de salto alto,
sou mulher que brinca de boneca. Sou muitas, sou tantas, sou várias em
uma só, e ás vezes nem sei quem sou.
Eu sou alegria, dou risada, brinco, conto piadas, faço todos rir, sou bom-humor. Mas eu também sou tristeza, de uma hora para outra caio em um choro sem fim, choro igual criança, sou mau-humor.
Eu sou amiga, eu ouço, entendo, conforto, ajudo quando posso e quando não posso também. Eu sou minha amiga. Mas eu também sou indiferença e não perco meu tempo com quem não gosta de mim, com quem não se importa comigo.
Eu sou perceptível, enxergo com clareza de detalhes tudo ao meu redor, sei o que dará certo e o que não dará eu também sei. Consigo perceber nos gestos e nos olhares pequenas coisas que quase ninguém mais vê. Mas o que está diretamente ligado à mim, eu não vejo, não percebo, eu não sei, ou talvez não queira ver, não queira saber. Eu sou sabedoria, mas também sou ignorância.
Eu sou amor, eu transbordo amor, quando gosto, gosto de verdade, até o fim. Eu sou amor e não caibo em mim e por isso distribuo amor, muitas vezes para pessoas erradas, então eu volto a ser tristeza.
Eu sou independência e quero ficar só, não quero ninguém comigo ao meu lado. Mas em segundos volto a ser carência, quero colo, quero amor, quero carinho, quero mimos.
Eu sou coração, me comovo com tudo, choro por todos. Eu sou razão, sou forte, sou dura.
Eu sou passado e sinto uma saudade imensurável de lá. Eu sou futuro e sinto uma vontade imensa que ele chegue logo. Eu sou presente, com um pé no passado e o outro no futuro, tentando focar a mente no presente.
Eu sou tudo, sou mudança, sou pressa, sou fogo. Eu sou nada, sou comodismo, sou calmaria, sou água.
Eu sou muitas e dentre tantas, não sei quem é a líder, quem manda em mim.
Eu sou alegria, dou risada, brinco, conto piadas, faço todos rir, sou bom-humor. Mas eu também sou tristeza, de uma hora para outra caio em um choro sem fim, choro igual criança, sou mau-humor.
Eu sou amiga, eu ouço, entendo, conforto, ajudo quando posso e quando não posso também. Eu sou minha amiga. Mas eu também sou indiferença e não perco meu tempo com quem não gosta de mim, com quem não se importa comigo.
Eu sou perceptível, enxergo com clareza de detalhes tudo ao meu redor, sei o que dará certo e o que não dará eu também sei. Consigo perceber nos gestos e nos olhares pequenas coisas que quase ninguém mais vê. Mas o que está diretamente ligado à mim, eu não vejo, não percebo, eu não sei, ou talvez não queira ver, não queira saber. Eu sou sabedoria, mas também sou ignorância.
Eu sou amor, eu transbordo amor, quando gosto, gosto de verdade, até o fim. Eu sou amor e não caibo em mim e por isso distribuo amor, muitas vezes para pessoas erradas, então eu volto a ser tristeza.
Eu sou independência e quero ficar só, não quero ninguém comigo ao meu lado. Mas em segundos volto a ser carência, quero colo, quero amor, quero carinho, quero mimos.
Eu sou coração, me comovo com tudo, choro por todos. Eu sou razão, sou forte, sou dura.
Eu sou passado e sinto uma saudade imensurável de lá. Eu sou futuro e sinto uma vontade imensa que ele chegue logo. Eu sou presente, com um pé no passado e o outro no futuro, tentando focar a mente no presente.
Eu sou tudo, sou mudança, sou pressa, sou fogo. Eu sou nada, sou comodismo, sou calmaria, sou água.
Eu sou muitas e dentre tantas, não sei quem é a líder, quem manda em mim.
Amanda Sanches
O Deus que “funciona”.
Na noite em que fui entrevistado pelo Ronnie Von, enquanto aguardava na sala Vip, me chamou atenção um programa que passava na TV ligada na sala.
Não me recordo exatamente o nome, mas era algo ligado a motivação, como “Histórias de sucesso” ou algo parecido.
Uma apresentadora animada anuncia a palestra de fulano de tal, presidente de um jornal, falando sobre “segredos de sucesso”.
Achei estranho e comecei a desconfiar onde aquilo levaria.
Logo em seguida, a imagem é cortada para uma repórter que, de microfone em punho, entrevista um rapaz sentado ao volante de um carro importado.
Ele diz que tinha uma enorme dívida, que sua empresa estava afundando, mas depois que ouviu o “homem de deus” tudo mudou e hoje está cheio da grana.
Depois outra repórter entrevista um rapaz que testemunha o “beneficio” de estar na tal reunião todas as semanas já que depois disso conheceu um “deus” que “funciona”.
Deus que funciona ?
Sim. Porque em tempos de “eu posso” , “eu quero”, “eu faço”, nos tornamos senhores do mundo que se dobra a nossos comandos que fazem as coisas “funcionar”.
Nesse cenário, Deus passou a ser uma ferramenta que me dá, me leva, me põe, me levanta, me coloca no fluxo das coisas a partir das minhas vontades e caprichos.
Uma das coisas que mais me incomoda nisso tudo é que estão nos roubando todas as referências.
Em nome da “prosperidade” não existe escrúpulo algum.
Mede-se a espiritualidade a partir do carrão, e o “homem de deus” é o cara que , com suas garras, tira tudo o que puder.
Como um desses “pregadores” que dia desses disse na TV em rede nacional o seguinte: ” Deus me revelou que nesse tempo de crise prosperará seu povo. Para isso é necessário que cada um deposite 900 reais nessa conta.”
Enquanto ele falava, o dono do programa de tv, outro “pastor”, olhava com cara cinicamente compenetrada.
Caramba, será que só eu me incomodo com isso ?
No meio do programa um rapaz sentado ao meu lado começou a conversar.
Dizia que o mundo está cada vez mais sem referências e depois confidenciou: “Olha, eu não entendo essas coisas de Deus e acho até que um dia ele vai me castigar por isso, mas sinceramente queria pergunta-lo porque as coisas são como são.”
Eu respondi : ” Você só consegue enxergar que as coisas estão fora de lugar porque ainda ouve a voz Dele aí. Se não fosse assim, nem questionaria mais. Então não tenha medo de questionar porque esse sentimento de que, se eu questionar serei punido, é incutido justamente por aqueles que querem que você aceite com adesão e seguindo o fluxo que lhes impõe.”
Se em algum momento não pararmos e olharmos no contra fluxo, seremos engolidos. Se caminharmos sem nenhum tipo de questionamento, é possivel que percebamos tarde demais que o caminho não era para ser assim.
Nessa hora talvez ouçamos a voz de Deus, que vive dentro de nós, e não se parece em nada com o que a maioria das pessoas andam dizendo em seu nome.
Ele fala na consciência, e nos sinais aparentemente imperceptiveis.
Aquele que ouve vira “herege” porque passa a caminhar no contra fluxo de quase tudo, inclusive das religões. É inevitável: Deus vive no contra fluxo e não ao contrário.
É quando aprendemos que nem tudo que tem cara de mal é para o mal, e que as vezes o que nos parece o “bem” só nos destrói.
No fim, se mudarmos o olhar, perceberemos que todas as coisas podem nos acrescentar e trazer consciência. Consciência é a palavra ! Daquela que discerne e nos diz que esse “Deus que funciona” é o deus dos nossos tempos: cheio de ambição, vaidade e cegueira.
Pense nisso!
Flavio Siqueira
Valorizando a Vida!
Conta a lenda que um rico mandarim chinês encheu-se
de tédio pela sua vida fautosa e pelo seu poder sem limites. Nada mais
despertava seu interesse, não sentia prazer por coisa alguma. Seus
desejos, mal eram formulados e já estavam realizados. Tinha perdido sua
ligação com a vida e não havia nele a vontade de viver. Percebeu a
insensatez e a inutilidade de sua existência e temeu ficar louco. Para
acabar com o sofrimento, o rico mandarim ordenou ao seu barbeiro que,
num dia qualquer, sem nenhum aviso, ao fazer-lhe a barba, cortasse-lhe a
garganta. Era uma ordem e tinha que ser obedecida.
Nos primeiros dias, o mandarim se fez barbear com
toda tranqüilidade, pois não esperava que a ordem fosse cumprida de
imediato, mas, à medida que o tempo avançava, começou a se perguntar se o
dia seria amanhã.
O entendido mandarim passou então a viver cada dia
como se fosse o último, e livre da "obrigação de viver", o rico mandarim
se pode permitir ver como era lindo o amanhecer, como eram diferentes
os tons de verde dos seus campos, como era alegre o canto dos pássaros e
como eram belas as suas cores, como eram imponentes e cheios de força
os rios que cortavam suas propriedades. Viu também toda a beleza de uma
tormenta, numa exibição gratuita de energia e violência. Viu também que
tinha um corpo e se deu conta de que, só tendo um corpo capaz de sentir,
podia viver a beleza da vida. Por tudo isso valia a pena viver!
Agora o barbear era uma agonia e, embora tivesse dado uma contra-ordem ao barbeiro, mandou decapitá-lo, por via das dúvidas.
Fonte: Metáforas