Até que ponto poderei eu
dizer tudo?
Até quando amarro o essencial
de mim?
Até onde a revelação me leva
a esconder a fala?
Até onde nego a revelação da
vontade?
Até onde me conservo fechado?
Até quando serei excepção de
um não ou um sim?
Até quando?
Talvez regresse e fale!
Talvez exista energia que me
motive!
Talvez seja preciso ir mais
além de mim…
Talvez…
Talvez vá… Até ao ponto da
interrogação.
Até que a exclamação não se
admire do meu “eu”
… Assim na dúvida…
Não duvido que um talvez ou
um até,
seja capaz de existir
Aí… Direi que nesta viagem…
Um até ou um talvez, seja
falta de coragem…
De dizer sim… Só uma vez…
José Alberto Sá