terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Presente ou ausente...tanto faz.


Quando se ama de verdade, a forma que se ama é o que menos importa... claro que o toque, aquela coisa de pele, de sentir o suor um do outro, de morder os lábios, de exagerar nas carícias de mãos bobas intensamente ativas... claro que tudo isso é insubstituível... mas, quando esse amor é intenso, verdadeiro, a distância, e até mesmo virtualmente, um sente o outro, por que quando se deseja alguém, esse desejo não deixa de ser desejo pelo simples motivo de não está perto... quantas e quantas vezes eu já senti tua boca na minha,  o teu corpo no meu, tuas mãos nas minhas, sem ser preciso te tocar...sem ser preciso você está do meu lado, simplesmente por que,  você me preenche até quando está distante, por que o que sinto por ti é tão intenso, que essa  intensidade do meu sentir não influencia em absolutamente nada se você está presente ou ausente...o meu sentir será sempre intenso, como é intenso o meu amor por ti.

Edson Lobo

Depende de Você...


"Nenhum pensamento meu jamais terá o poder de te machucar, de te ferir em absolutamente nada, minhas intenções contigo são extremamente sólidas e infinitamente sinceras, com desejos de muita felicidade, de muito carinho, muito afeto, de bastante confiança, cumplicidade, e principalmente de respeito, respeito por um amor que sobre tudo, será, enquanto durar, muito verdadeiro, e imensamente sincero...e a duração desse amor, o quanto ele vai viver dentro mim, vai depender exclusivamente de VOCÊ...Por que eu, vou te amar com todas as minhas forças, até o último dia que eu for também, amado por Você !!!"

Edson Lobo

A tal nova era do despertar


Talvez você não fique confortável com o que vai ler. Especialmente se está entre tantos que acreditam que a humanidade está em um processo de despertar, como se uma nova era de paz e amor estivesse despontando no horizonte, criando um novo mundo onde a paz e o amor predominarão.

Pessoalmente não penso exatamente assim. Vejo que desde sempre a humanidade cumpre seus ciclos, ora mais voltados para a espiritualidade, ora para o materialismo. Desde as primeiras manifestações de cultura humana representando nossa vocação para seres que buscam transcendência, até épocas sombrias como impérios sanguinários.  Repare que, assim como a natureza se equilibra, a humanidade faz esses movimentos frequentemente, seja entre a inquisição na idade media e o iluminismo no século dezoito.

Mais recentemente, já no século vinte, houve forte influência da ciência, da psicologia, de descobertas fantásticas que sinalizavam que o acesso à todas as respostas era apenas questão de tempo. Foi um período de enfraquecimento religioso que, mais adiante, já depois da metade do século, retorna de outro jeito, acompanhando uma serie de transformações políticas, sociais, sexuais e religiosas, culminando já no fim da década de oitenta (com a queda do muro de Berlim) com o que hoje se compreende por período pós-moderno.

Vejo com frequência troca de símbolos. Diminuiu a quantidade de gente que aceita a infalibilidade papal, aumentaram os que projetam sua fé em gurus. A reza do terço ficou para as senhoras de idade, o mantra para os mais jovens e místicos. A força de influência do cristianismo diminui no mundo enquanto crescem as filosofias orientais e o número de muçulmanos.

Não vejo com tanta frequência imagens de santos em casa, mas vejo foto de mestres, deuses hindus, budas e afins. Usamos outra linguagem para dizer as mesmas coisas.

No entanto, se olharmos para os corações, continuaremos vendo os mesmos conflitos, as mesmas dores, medos enraizados que não mudam porque trocamos os símbolos, que continuarão ali, mesmo que troquemos a missa pela meditação, a reza pelo mantra.

Sinceramente não percebo mais amor, mais consciência, mais entendimento espalhados pelas cidades. Vejo mais distração, mais vacuidade, mais resignação em permanecer o que sempre fomos, apenas trocando os símbolos.

Apesar do meu aparente ceticismo, creio na mudança de mundos, especialmente quando uma pessoa desperta em consciência. Esse deixa de se impressionar com o lado de fora e volta seus olhos para onde de fato as coisas acontecem, dentro.

Exterioridades refletem movimentos cíclicos, culturais, históricos, presentes desde sempre, mas não refletem necessariamente mudanças de consciência.

Deixemos de nos preocupar com isso e passemos a olhar para o universo que nos habita. Pessoalmente não creio que nosso planeta será um paraíso, muito pelo contrário. No entanto, acredito em universos que mudam, consciências que acendem sempre que enxergam, sempre que se expandem e deixam a “caixinha”, respondendo as demandas do cotidiano em amor.

Pensar que o mundo está mudando pode ser estimulante, mas como responder ao fato de que o mundo que deve mudar é você? Cuidemos do mundo que somos, cresçamos em consciência, menos impressionáveis com símbolos, mais atentos aos conteúdos.

Tudo muda quando muda na gente. Gente: o único universo possível, a única esperança para genuínas revoluções, revoluções individuais, por isso incomodas, por isso pouco valorizadas.

Flavio Siqueira

A Gratidão é a virtude das almas nobres...


O povo diz:
1 “Quem poderia crer naquilo que acabamos de ouvir? Quem diria que o Senhor estava agindo?
2 Pois o Senhor quis que o seu servo aparecesse como uma plantinha que brota e vai crescendo em terra seca. Ele não era bonito nem simpático, nem tinha nenhuma beleza que chamasse a nossa atenção ou que nos agradasse.
3 Ele foi rejeitado e desprezado por todos; ele suportou dores e sofrimentos sem fim. Era como alguém que não queremos ver; nós nem mesmo olhávamos para ele e o desprezávamos.
4 “No entanto, era o nosso sofrimento que ele estava carregando, era a nossa dor que ele estava suportando. E nós pensávamos que era por causa das suas próprias culpas que Deus o estava castigando, que Deus o estava maltratando e ferindo.
5 Porém ele estava sofrendo por causa dos nossos pecados, estava sendo castigado por causa das nossas maldades. Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu, somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu.
6 Todos nós éramos como ovelhas que se haviam perdido; cada um de nós seguia o seu próprio caminho. Mas o Senhor castigou o seu servo; fez com que ele sofresse o castigo que nós merecíamos.
7 “Ele foi maltratado, mas aguentou tudo humildemente e não disse uma só palavra. Ficou calado como um cordeiro que vai ser morto, como uma ovelha quando cortam a sua lã.
8 Foi preso, condenado e levado para ser morto, e ninguém se importou com o que ia acontecer com ele. Ele foi expulso do mundo dos vivos, foi morto por causa dos pecados do nosso povo.
9 Foi sepultado ao lado de criminosos, foi enterrado com os ricos, embora nunca tivesse cometido crime nenhum, nem tivesse dito uma só mentira.”
10 O Senhor Deus diz: “Eu quis maltratá-lo, quis fazê-lo sofrer. Ele ofereceu a sua vida como  sacrifício para tirar pecados e por isso terá uma vida longa e verá os seus descendentes. Ele fará com que o meu plano dê certo.
11 Depois de tanto sofrimento, ele será feliz; por causa da sua dedicação, ele ficará completamente satisfeito. O meu servo não tem pecado, mas ele sofrerá o castigo que muitos merecem, e assim os pecados deles serão perdoados.
12 Por isso, eu lhe darei um lugar de honra; ele receberá a sua recompensa junto com os grandes e os poderosos. Pois ele deu a sua própria vida e foi tratado como se fosse um criminoso. Ele levou a culpa dos pecados de muitos e orou pedindo que eles fossem perdoados.”