segunda-feira, 23 de março de 2015

O infinito conhecimento de Deus

1 A tempestade me faz bater o coração, como se ele fosse pular para fora do peito.
2 Escutem o estrondo da voz de Deus, o trovão que sai da sua boca.
3 Ele solta relâmpagos por todos os lados do céu e de uma ponta da terra até a outra.
4 Então ouve-se o rugido da sua voz, o forte barulho do trovão; e durante todo o tempo os relâmpagos não param de cair.
5 Deus troveja com a sua voz maravilhosa; ele faz grandes coisas que não podemos compreender.
6 Deus manda que caia neve sobre a terra e também fortes pancadas de chuva.
7 Assim, faz com que as pessoas fiquem em casa, sem poderem trabalhar, para que todos saibam que é ele quem age.
8 Os animais entram nas suas tocas e ali ficam escondidos.
9 As tempestades violentas vêm do Sul, e o frio vem do Norte.
10 O sopro de Deus congela as águas, que assim ficam cobertas de gelo.
11 Deus enche de água as nuvens, e elas lançam os relâmpagos.
12 Seguindo a ordem de Deus, as nuvens se espalham em todas as direções.
Elas fazem tudo o que Deus manda, em toda parte, no mundo inteiro.
13 Deus faz cair chuva sobre a terra ou para castigar a gente ou para mostrar que tem amor por nós.
O infinito conhecimento de Deus
14 “Jó, pare um instante e escute; pense nas coisas maravilhosas que Deus faz.
15 Será que você sabe como Deus dá a ordem para que os relâmpagos saiam brilhando das nuvens?
16 Você sabe como as nuvens ficam suspensas no ar? Isso é uma prova do infinito conhecimento de Deus.
17 Será que você, que fica sufocado de calor na sua roupa, antes de vir a tempestade de areia trazida pelo vento sul, 18 será que você pode ajudar Deus a estender o céu e fazer com que fique duro como uma placa de metal fundido?
19 Ensine-nos o que devemos dizer a ele, pois não somos capazes de pensar com clareza.
20 Eu não teria o atrevimento de discutir com Deus, pois isso seria pedir que ele me destruísse.
21 “Não é possível ver o sol quando está escondido pelas nuvens; mas ele brilha de novo, depois que o vento passa e limpa o céu.
22 No Norte vemos uma luz dourada, e a glória de Deus nos enche de profunda admiração.
23 Não podemos compreender o Todo-Poderoso, o Deus de grande poder.
A sua justiça é infinita, e ele não persegue ninguém.
24 Por isso, as pessoas o temem, e ele não dá importância aos que acham que são sábios.”

Comentário:

Nesta última porção do seu último discurso, Eliú aponta para criação como um testemunho de que não compreendemos Deus, o Criador, assim como não compreendemos Sua inescrutável sabedoria e propósito na criação ou na natureza. O ponto é óbvio: Se não entendemos o que Deus faz nas tempestades e trovoadas, será que seremos capazes de entender Seus propósitos nas aflições desta vida?

(Lembre-se que talvez uma tempestade real estivesse por vir, enquanto Deus se aproximava.)

Nestes versos Eliú conclui seu discurso e faz suas “considerações finais”.

I. “Não entendemos muitas coisas sobre a criação.” V. 14-18

v. 14 Outro apelo para ser ouvido! “Pare e pense! Não fique satisfeito com o alcance do seu conhecimento no presente. OBS:Sempre há mais para aprendermos e aplicarmos. As maravilhas de Deus, ex: criação. Série de perguntas:

v. 15 “Você sabe como Deus coordena todas as coisas que você observa nos céus e no clima? Você entende a maravilha que é o raio?”

v. 16 “Você sabe como Deus forma e guia as nuvens?...e as suspende na atmosfera?”

v. 17 “Você sabe como ocorre a mudança das estações?...na primavera sopra o vento quente, e as roupas que você veste o mantém rapidamente aquecido no inverno!”

v. 18 “Você ajuda Deus a sustentar o céu, que é o firmamento do seu poder (Salmo 150: 1), espalhando um claro e colorido por do sol? Ele precisa de alguma ajuda?”

Note: Deus é perfeito em conhecimento (v. 16) e em todas essas coisas. Não sabemos como Ele faz tudo isso. Nem podemos fazer uma réplica delas. Nós simplesmente nos maravilhamos com a Sua infinita sabedoria manifestada através delas. Salmo 19: 1-2.

- Devido a perfeição do conhecimento de Deus, deveríamos admitir nossa incompetência em fazer qualquer julgamento a Seu respeito. Não temos o direito de corrigi-Lo ou desafiá-Lo em qualquer coisa que faça. Não sabemos o que Ele está fazendo no reino natural, nem no espiritual. Porém, Ele certamente está trabalhando em ambos os reinos, e Ele sabe o que está fazendo! (Uma confortante, calma e apaziguadora verdade! Tire proveito disso!)

II. “Portanto, não deveríamos ser apressados ao falar.” V. 19-20

v. 19 “Jó, todos nós estamos em trevas a respeito de muitas coisas sobre Deus...digo isso, a menos que você possa nos iluminar! Todos nós deveríamos admitir nossa ignorância!”

- Algumas coisas nós deveríamos estar contentes em não saber. Deixe isso com Deus. (Sem desculpas pela preguiça mental ou falta de estudo. Mas, todos nós temos muito que aprender, e sempre estaremos aprendendo!)

- Algumas vezes deveríamos nos calar e não dizer absolutamente nada!

v. 20 “Não pense que o meu discurso acrescenta alguma coisa a Deus. Ele não está aprendendo nada por meu intermédio! Pois, se eu tivesse a ousadia de tentar instruir, contender, ou impedir as providências de Deus, Ele poderia justamente me destruir num piscar de olhos! Eu estaria me colocando no lugar de tolo.” Ainda que isso fora o que Jó repetidamente pediu, ou seja, uma audiência com Deus para arejar suas queixas: 13: 3; 16: 21; 23: 3-7. OBS:Uma consciência limpa pode facilmente superestimar a si mesmo! Cuidado com a autoconfiança na autodefesa.

III. “Mas Deus tem propósitos em todas as coisas.” V. 21-22

v. 21 Agora, enquanto o redemoinho se aproxima (38: 1). Deus está se aproximando. Ele habita nas trevas espessas (I Reis 8: 12). Fez das trevas o seu lugar oculto; o pavilhão que o cercava era a escuridão das águas e as nuvens dos céus.(Salmo 18: 11). As trevas são o véu da Sua infinita glória, que de outro modo cegariam os nossos olhos, como fez com Paulo na estrada de Damasco. Ainda que Ele mostre um pouco da Sua glória.

v. 22 Deus vem do norte, Deus apareceu numa brilhante glória, semelhante ao ouro, dos lados do norte, Sua habitação (Salmo 48: 2 etc.). Eliú está completamente tomado pela compreensão da majestade de Deus, como Moisés no Sinai! (O impacto que Eliú tivera, Jó não teve, mas Deus mesmo o faria sentir.)

IV. “A conclusão de tudo: Temor a Deus.” V. 23-24

Como se Eliú quisesse acrescentar alguma coisa antes que Deus começasse a falar. Resumo do seu discurso: “Novamente, Deus é grande! Incompreensível. Excelente em Seus atributos. Todavia, Ele é bom; Ele não aflige desnecessariamente. Os três amigos: “Deus está além de nós, mas está irado com você.”

Eliú: “Deus está além de nós, mas é bom para com você.” Ele não aflige de boa vontade (como em Lam. 3: 33). Ele não está afligindo você para se divertir, Ele não é cruel nem opressivo.

v. 24 “Nossa única resposta a Ele deveria ser um paciente, submisso, humilde e amoroso temor. Ele não honrará o orgulhoso, o sábio aos seus próprios olhos, que discorda da Sua palavra e O desafia. Como Eclesiastes 12: 13-14. O que mais Salomão ou Eliú poderiam dizer?!

Observe:

1. Faça das obras ordinárias de Deus, as quais temos a tendência de nos acostumarmos com elas, como um motivo de adorá-Lo, v. 16 doxologia. Até mesmo o calor do corpo, v.17! Seja um estudante da natureza, pois criação é uma escola para nossa instrução. Contemple o Criador!

2. Ignorância a respeito de Deus é um dos nossos grandes obstáculos e tendência. Busque conhecê-Lo.

3. Não sabemos por que Deus faz muitas coisas. Mas, não precisamos saber! Seus pensamentos vs. os nossos (Isaías 55: 8-9; João 13: 7). Nós simplesmente devemos nos submeter humilde e alegremente, confiando, temendo e obedecendo a Ele. Espera em Deus (Salmo 42).

4. Se Deus tem um propósito em cada gota de chuva que cai, é certo que Ele tem um propósito em cada provação que permite aos Seus filhos!

5. O objetivo final de Deus, é que o temamos, v. 24. Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele. (Ecles. 3: 14) – Não com um temor escravizador, mas com um amoroso temor. Fique maravilhado, incline-se em reverência, admire e adore, louve e sirva. Cada provação, aflição, dor e calamidade deve nos levar na direção em que venhamos a tirar proveito delas.

Daniel A. Chamberlin

Mulher Sábia e Mulher Néscia...


Para as Mulheres SÁBIAS:
Deus confiou a nós mulheres a missão de socorrer o homem, independentemente de qual seja a sua necessidade: espiritual, física, psicológica ou profissional. Temos de ajudá-lo em sua humanidade tão necessitada de amor e compreensão.
O nosso papel, na vida de um homem, é conduzi-lo a Deus, socorrendo-o justamente naqueles momentos em que ele já não sabe mais o que fazer. 
Agora, quero lançar um desafio a você, que não é tão difícil: experimente tirar o peso da responsabilidade e encare esse papel com uma óptica diferente, ensinada por Jesus: a óptica do amor! Quanto mais amarmos esse homem, cuidarmos dele, o respeitarmos e zelarmos por ele, mais perto de nós ele estará, mais homem ele será, porque se sentirá amado e curado.
“Deus viu que não era bom que o homem estivesse só e lhe fez uma auxiliar adequada” (Gênesis 2,20)
É a gratidão da mãe que vê o filho crescendo com maturidade e ética na vida, é a alegria da esposa que vê, no marido, a realização dele como homem e profissional, é a bênção da amiga que vê, no amigo, o sorriso de quem superou um desafio com a sua ajuda.
Não é um peso, mas uma ajuda ao Senhor para construir um homem novo para um mundo novo!
Você, mulher, tem um papel insubstituível a desempenhar na vida de um homem, mas fique tranquila, porque Deus, em Sua infinita bondade e sabedoria, já pensou em tudo e, por isso, concedeu a você tantos dons e talentos. Você já traz as “ferramentas” necessárias para ser esse socorro, para moldar esse novo homem. Quer ver um exemplo simples? Dentro de você existe uma dedicação profunda, uma habilidade para superar grandes obstáculos e uma visão ampla capaz de contemplar a beleza escondida atrás da montanha. Mas como isso pode ajudá-lo? Vou ampliar a sua visão.


Diferença entre a MULHER SÁBIA e as INSENSATAS
1. A mulher sábia edifica a sua casa. A insensata derruba a casa com as próprias mãos.
2. Força e dignidade são os vestidos da mulher sábia. Já a néscia orna-se a moda das prostitutas; é astuta de coração.
3. A mulher sábia abre a sua boca com sabedoria, e o ensino da benevolência está na sua língua. A mulher tola é abrasadora; é insensata e suas palavras são sedutoras, não conhece o pudor.
4. A mulher sábia, mesmo ainda escuro, se levanta e dá mantimento a sua casa. Já a néscia é turbulenta e obstinada; não param em casa os seus pés. Ou está nas ruas ou nas praças espreitando por todos os cantos.
5. A mulher sábia, segundo o sábio bíblico, busca lã e linho e trabalha de boa vontade com as mãos. Já a insensata senta-se à porta de sua casa ou numa cadeira nas alturas da cidade, chamando aos que seguem direito o seu caminho.
6. A mulher sábia procede virtuosamente. A néscia, vergonhosamente.
7. O coração do marido da mulher sábia confia nela enquanto o da néscia enfurece-se de ciúmes, e leva a agenda dela no bolso....Controla todos os seus passos, controla com quem ela anda e com o que gasta!

Fica a dica!!!!!!!

Vá e fale com as pessoas a quem eu o enviar e diga tudo o que eu mandar


1 Este livro conta o que Jeremias disse e fez. Jeremias era filho de Hilquias, um dos sacerdotes da cidade de Anatote, no território da tribo de Benjamim. 2 Quando Josias, filho de Amom, estava no ano treze do seu reinado em Judá, o Senhor Deus falou com Jeremias. 3 E falou de novo quando Jeoaquim, filho de Josias, era rei. Depois disso, Deus falou com Jeremias muitas vezes, até o tempo em que o povo da cidade de Jerusalém foi levado como prisioneiro para fora da sua terra. Isso aconteceu no quinto mês do ano décimo primeiro do reinado de Zedequias, filho de Josias.
Deus chama Jeremias
4 O Senhor Deus me disse: 5 — Antes do seu nascimento, quando você ainda estava na barriga da sua mãe, eu o escolhi e separei para que você fosse um profeta para as nações. 6 Então eu disse:— Ó Senhor, meu Deus, eu não sei como falar, pois sou muito jovem. 7 Mas o Senhor respondeu:— Não diga que é muito jovem, mas vá e fale com as pessoas a quem eu o enviar e diga tudo o que eu mandar. 8 Não tenha medo de ninguém, pois eu estarei com você para protegê-lo. Sou eu, o Senhor, quem está falando. 9 Aí o Senhor estendeu a mão, tocou nos meus lábios e disse:— Veja! Eu estou lhe dando a mensagem que você deve anunciar. 10 Hoje, estou lhe dando poder sobre nações e reinos, poder para arrancar e derrubar, para destruir e arrasar, para construir e plantar. 11 O Senhor me perguntou:— O que é que você está vendo?— Um galho de amendoeira! — respondi. 12 O Senhor me disse:— Você está certo; eu também estou vigiando para que as minhas palavras se cumpram. 13 O Senhor falou comigo outra vez e perguntou:— O que mais você está vendo?Eu respondi:— Estou vendo no Norte uma panela fervendo e se derramando para o lado de cá. 14 Então o Senhor disse:— Do Norte, virá a destruição, que se derramará em cima de todos os que vivem nesta terra. 15 Eu vou chamar todas as nações do Norte. Os reis dessas nações chegarão aqui e colocarão o seu trono na frente dos portões de Jerusalém, em volta das suas muralhas e também em volta das outras cidades de Judá. 16 Vou castigar os seus moradores por causa da sua maldade. Eles me abandonaram, estão queimando incenso a outros deuses e adorando os ídolos que fizeram com as suas próprias mãos. 17 Jeremias, prepare-se para ir. Vá dizer a eles tudo o que eu mandar. Não tenha medo deles agora, pois, do contrário, eu farei com que você fique com mais medo ainda quando estiver no meio deles. 18-19 Escute, Jeremias! Todas as pessoas desta terra, isto é, os reis de Judá, as autoridades, os sacerdotes e o povo, vão ficar contra você. Mas hoje eu estou lhe dando forças para poder enfrentar essa gente. Você será como uma cidade cercada de muralhas, como um poste de ferro, como um muro de bronze. Eles não o derrotarão, pois eu estarei ao seu lado para protegê-lo. Eu, o Senhor, falei.

Aqui está o meu servo, a quem eu fortaleço, o meu escolhido, que dá muita alegria ao meu coração


1 O Senhor Deus diz: “Aqui está o meu servo, a quem eu fortaleço, o meu escolhido, que dá muita alegria ao meu coração. Pus nele o meu Espírito, e ele anunciará a minha vontade a todos os povos.
2 Não gritará, não clamará, não fará discursos nas ruas.
3 Não esmagará um galho que está quebrado, nem apagará a luz que já está fraca. Com toda a dedicação, ele anunciará a minha vontade.
4 Não se cansará, nem desanimará, mas continuará firme até que todos aceitem a minha vontade.
As nações distantes estão esperando para receber os seus ensinamentos.”
5 O Senhor Deus criou os céus e os estendeu; formou a terra e tudo o que nela existe e deu vida e fôlego a todos os seus moradores. E agora o Senhor diz ao seu servo:
6 “Eu, o Senhor, o chamei e o peguei pela mão, para que haja salvação por meio de você.
Eu o criei e o enviei como garantia da aliança que vou fazer com o meu povo, como a luz da salvação que darei aos outros povos; 7 para abrir os olhos dos cegos, pôr em liberdade os prisioneiros e soltar os que estão em prisões escuras.
8 Eu sou o Senhor: este é o meu nome, e não permito que as imagens recebam o louvor que somente eu mereço.”
9 Deus diz ao seu povo: “As coisas que prometi no passado já se cumpriram, e agora vou lhes anunciar coisas novas, para que vocês as saibam antes mesmo que elas aconteçam.”
Hino de louvor
10 Cantem ao Senhor uma nova canção! Que ele seja louvado no mundo inteiro: pelos que navegam nos mares, pelas criaturas que vivem nas águas do mar e pelos povos de todas as nações distantes!
11 Que no deserto e nas suas cidades Deus seja louvado, e que os moradores de Quedar o louvem!
Moradores de Selá, alegrem-se e cantem no alto das montanhas!
12 Que o Senhor Deus seja louvado, e que a sua glória seja anunciada no mundo inteiro!
13 O Senhor se prepara para a guerra e sai pronto para lutar, como um soldado valente.
Com toda a força, ele solta o grito de batalha e com o seu poder derrota os seus inimigos.
14 O Senhor diz: “Por muito tempo, eu não disse nada, fiquei calado e não respondi; mas agora vou gritar como uma mulher em dores de parto, vou me lamentar e clamar.
15 Vou destruir os morros e as montanhas e fazer secar todas as plantas e árvores.
Farei com que os rios virem desertos e com que todos os poços fiquem secos.
16 Guiarei os cegos por um caminho que não conhecem, por uma estrada que eles nunca pisaram antes. A escuridão que os cerca eu farei virar luz e aplanarei os caminhos ásperos. São estas as minhas promessas, e eu as cumprirei sem falta.
17 Mas serão derrotados e humilhados todos os que confiam em ídolos, todos os que dizem às imagens: ‘Vocês são os nossos deuses.’ ” A cegueira espiritual do povo de Israel
18 O Senhor diz: “Escute, gente surda! Olhe bem, gente cega!
19 Ninguém é tão cego como o povo de Israel, o meu servo, ou tão surdo como esse povo que estou enviando. Não há quem seja tão cego como o meu mensageiro, nem tão surdo como o servo do Senhor.
20 Povo de Israel, você tem visto muitas coisas, mas não entendeu nenhuma delas; você tem ouvido muitas coisas, mas não aprendeu nada.”
21 O Senhor é o Deus que salva o seu povo e por isso quis que eles conhecessem e respeitassem a sua lei.
22 Mas eles foram assaltados e roubados; foram postos na prisão e trancados nas celas.
Os seus inimigos os levaram como prisioneiros, e não há ninguém que os ponha em liberdade.
23 Ah! Se um de vocês desse atenção ao que estou dizendo, se daqui em diante alguém escutasse com cuidado!
24 Quem foi que entregou o povo de Israel aos seus inimigos? Quem foi que deixou que ele fosse roubado? Foi o próprio Senhor, contra quem temos pecado!
Não quisemos seguir os seus caminhos, nem obedecer às suas leis.
25 Por isso, ele derramou sobre nós a sua ira e nos castigou com uma guerra violenta.
A sua ira queimou como fogo em volta de nós, mas mesmo assim ninguém se importou; nenhum de nós conseguiu aprender nada.

Mas Deus nos ensina por meio do sofrimento e usa a aflição para abrir os nossos olhos.


Quarta fala de Eliú
1 Eliú continuou a falar. Ele disse:
2 “Jó, tenha um pouco mais de paciência, pois ainda vou lhe mostrar que tenho outras coisas a dizer a favor de Deus.
3 Usarei os meus profundos conhecimentos para mostrar que Deus, o meu Criador, é justo.
4 Tudo o que vou dizer é verdade; quem está falando com você é realmente um sábio.
Deus protege e Deus castiga
5“Como Deus é poderoso! Ele não despreza ninguém. Deus sabe todas as coisas.
6 Ele não deixa que os maus continuem vivendo e sempre trata os pobres com justiça.
7 Deus protege os homens corretos, deixa que eles governem como reis e assim tenham uma alta posição para sempre.
8 Mas, se alguns são presos com correntes ou são amarrados com as cordas dos sofrimentos, 9 então Deus lhes mostra que isso é por causa do que fizeram, que é o castigo pelos seus pecados e pelo seu orgulho.
10 Deus faz com que escutem os seus avisos e manda que abandonem o pecado.
11 Se obedecem a Deus e o adoram, então têm paz e prosperidade até o fim da vida.
12 Mas, se não se importam com Deus, então morrem na ignorância, atravessam o rio e entram no mundo dos mortos.
13 “Aqueles que têm um coração perverso guardam raiva e, mesmo quando são castigados, não clamam pedindo socorro.
14 Desonram o seu corpo entre si e morrem em plena mocidade.
15 Mas Deus nos ensina por meio do sofrimento e usa a aflição para abrir os nossos olhos.
Você está sofrendo por causa da sua maldade
16 “Jó, Deus o livrou dos perigos e o deixou viver em segurança. À sua mesa sempre se comeu do bom e do melhor.
17 Mas você foi julgado e condenado e agora está recebendo o castigo que merece.
18 Cuidado, não aceite dinheiro para torcer a justiça, não deixe que as muitas riquezas o seduzam.
19 Não adianta nada gritar pedindo socorro; todo o seu poder não tem nenhum valor agora.
20 Não fique desejando que chegue a noite em que as nações serão destruídas.
21 Você está sofrendo por causa da sua maldade; cuidado, não se volte para ela!
Como é grande o poder de Deus!
22 “Como é grande o poder de Deus! Quem é capaz de governar tão bem como ele?
23 Ninguém pode dar ordens a Deus, nem acusá-lo de praticar o mal.
24 O mundo inteiro o louva pelo que ele faz, e você também não esqueça de louvá-lo.
25 Mesmo de longe todos nós vemos e admiramos o que Deus está fazendo.
26 Ele é grande demais para que o possamos conhecer; nós não podemos calcular quantos anos já viveu.
O poder e a majestade de Deus
27 “Deus faz com que a água da terra suba para um depósito e depois a transforma em gotas de chuva.
28 As nuvens derramam a água, que cai em aguaceiros sobre a terra.
29 Quem entende o movimento das nuvens ou o barulho dos trovões no céu, onde Deus mora?
30 Deus espalha relâmpagos em volta de si, mas o fundo do mar continua escuro.
31 É assim que Deus alimenta os povos e lhes dá comida à vontade.
32 Ele pega o raio com as mãos e manda que atinja o alvo.
33 O gado sente que a tempestade está perto, e o trovão avisa que ela vem aí.

Comentário:

Quarto e último discurso. Nenhuma citação refutada, como aconteceu anteriormente. Eliú visualiza um grande quadro: O propósito de Deus em Seus tratos com a humanidade. Ele tratou um pouco com isso no capítulo 33 (Deus nos aflige a fim de nos humilhar, ou nos manter longe do pecado e da destruição final.

Note que neste capítulo aparece três vezes a expressão “Eis que Deus”, V. 5, 22, 26, a qual aponta para Deus.

I. Introdução, v. 1-4.

v. 2 “Concluindo” – E segue-se um longo discurso (típico de um pregador! Mas há um interminável suprimento de verdades!). Note seu interesse para que a justiça de Deus seja provada, v. 3.

v. 3 – 4 Não é arrogância, mas uma firme convicção de que esta falando a verdade de Deus. “Minha contribuição é vital. Silenciar seria um crime! (Consciente de que estava sob inspiração? Compare com Paulo, etc.). A responsabilidade do pregador: “Isto precisa ser dito!”

II. As várias maneiras de Deus tratar com a humanidade, v. 5-15.

1. Deus exerce seu magnífico poder de maneira justa, v. 5-7.

v. 5 “Ele não despreza nem desdenha do humilde.”

v. 6 “Ele trata o ímpio com justiça. Ele também concede ao pobre um justo e correto tratamento.” Não faz acepção de pessoas. Equidade perfeita.

v. 7 “Como Governador Moral do Universo Ele recompensa o justo, e mantém os olhos sobre os reis que são justos. Ele está pessoalmente envolvido com os assuntos da terra.” Para alguns, isso soa igual ao que os três amigos disseram. Mas...

2. Deus tem o propósito de corrigir os homens a quem Ele aflige, v. 8-11.

Faltava esta perspectiva no discurso dos três, mas é vital para que haja um entendimento apropriado de todo o evento, de toda história humana, e da nossa própria vida e experiência.

v. 8 “Se Deus aflige o homem”...

v. 9 ...é para que enxerguem seus pecados e considerem seus caminhos..

v. 10 ...para que sejam corrigidos, disciplinados e voltem ao caminho reto.

v. 11 “Se isso ocorrer, Deus os recompensará com bênçãos e livramento das aflições.”

- Quando Deus expõe os seus pecados, Ele lhe faz um favor!

Este é o mesmo velho “evangelho da prosperidade”? Penso que não, pois ele mostra que Deus tem um propósito nas aflições, isto é: quando as aflições cumprirem o papel a que foram enviadas, então serão removidas por Deus.

Pergunta: “Mas e se Deus nunca remover as aflições?”

Resposta: Então temos que continuar a aprender com elas! Ele nos concederá paz interior para suportar a aflição, ou nos levará para o céu, onde finalmente ficaremos livres de todas as aflições.

Considere: Em nossa rejeição ao cruel evangelho da prosperidade, que mantém a utopia atual, não devemos esquecer passagens como essas: Salmo 34: 7; Efésios 6: 1-3; I Timóteo 4: 8. Com toda certeza, o lugar mais seguro do mundo, está na obediência a Deus! Henry: “A piedade é o único caminho seguro para a prosperidade e o prazer.” É evidente que qualquer coisa que Deus nos dê é para o nosso bem, tendo como objetivo final, que a prosperidade da nossa alma seja mais desejável do que a prosperidade material, e quando chegarmos ao céu, então gozaremos a plenitude dessas promessas. Não importa o quanto os santos sejam afligidos, pois eles são mais felizes do que o mais feliz dos perdidos!

3. Mas, nem sempre prestamos atenção aos propósitos de Deus revelados nas aflições, alguns não dão a devida atenção ou tiram algum proveito, mas ficam mais duros, teimosos e orgulhosos, mostrando assim toda a sua hipocrisia, v. 12-14.

Eles permanecem ignorantes. Eles colhem ira. Eles não clamam a Deus com sinceridade. Eles são julgados e são punidos com os sodomitas!

4. Resumo, v.15. OBS:Somente Deus pode abrir os ouvidos do surdo! Graça Soberana ou nada além de pessoas espiritualmente mortas, insensíveis a voz de Deus e Suas obras de graça!

- Considere as várias maneiras como as aflições atingem as pessoas:

- Salvos são santificados.

- Pecadores deixados sem desculpas

- Precisamos olhar para Cristo em nossas provações. É Benéfico. “A cruz sem Cristo nunca ajudou a nenhum homem.” Que benefício as aflições tem feito a você?

III. Como isso se aplica a Jó, v. 16-17.

Um fascinante e importante princípio, o qual é aplicado pessoal e diretamente a Jó: “Se você tivesse sido paciente em meio a estas aflições, e não murmurado, como o ímpio faz, você já teria ficado livre delas!” O prolongamento das aflições era, no caso de Jó, o resultado de um discurso inapropriado, autojustificação, e defesa excessiva. “Jó, se você se humilhar, e defender a justiça de Deus mais do que a sua, então encontrará alívio.” Ele fez isso após Deus ter lhe falado!

Não é a mesma coisa que os outros três falaram. Eles rapidamente acusaram Jó de pecados desconhecidos. Eliú, porém, somente se concentra naquilo que Jó havia dito, e em suas atitudes durante as provações do presente.

Se o propósito das aflições é nos humilhar, então Deus não as removerá até que cumpram o seu propósito. Com toda certeza, livramento virá quando estivermos preparados para isso! (Eliú não sabia quais eram os propósitos de Deus nesta ocasião, nem nós em nossa experiência! Mas, devemos caminhar humildemente com Deus, tirando proveito das provações, a despeito dos seus propósitos ocultos.)

IV. Conselho saudável, v. 18-25.

v. 18 Uma admoestação aos santos, um aviso sobre as conseqüências do pecado. “Deus pode matá-lo. E então não haverá livramento terreno ou direito de defesa (que você considera tão importante!)...

v. 19 Deus não pode ser subornado.

v. 20 Não há lugar para se esconder. Ou, a morte pode não ser uma saída tão feliz como você pensa! Jó, não há lugar para presunção. Olhe cuidadosamente para o estado da sua alma!

v. 21 Não vá pelo caminho do pecado ao invés do caminho da aflição. É melhor sofrer do que pecar!”

- Ninguém está acima deste tipo de exortação. Henry: “Este foi um conselho amigável e necessário para Jó. Mesmo os bons homens tem a necessidade de manter-se no temor da ira de Deus. `Você é um homem sábio e bom, mas cuidado com a mão de Deus, pois o melhor e mais sábio dos homens, ainda assim, é merecedor do Seu castigo.`” Jó não era um hipócrita, mas ainda assim precisava ser alertado contra a hipocrisia!

- Todo pecado tem sua raiz no coração do crente! Avisos contra a apostasia e castigo são apropriados a todos nós.

v. 22 “Deus exalta a si mesmo, e tem como propósito o ensino através das provações.” Que professor!

v. 23 Ninguém dá a Deus uma missão. Sua obra é perfeita. Não podemos impedir Suas providências.

v. 24 – 25 Todos estão assistindo, sendo assim, glorifique a Deus em suas provações! Até as gerações futuras tirarão proveito do seu exemplo!”OBS:Não importa o que aconteça, adore a Deus. Testifique da Sua justiça!

Observe:

1. Paralelo: Eclesiastes 7: 14.

2. Todos os filhos de Deus são disciplinados. Isso prova que somos filhos! Hebreus 12: 6; Salmo 94: 12-13; Apoc. 3: 19, Prova Seu amor!

3. Deus aflige os cristãos para o bem deles. Castigo vs. correção. Ilustração de um juiz com um condenado na corte vs. com seu filho em casa: ambos recebem tratamento similar, mas com diferentes objetivos em vista!... Ele é justo nos dois casos!

Deus é justo, reto e correto em tudo o que faz!

OBS:Você tem tirado proveito das suas aflições? Tem aprendido sobre paciência, submissão, dependência e humildade? Você o está adorando? Orando? Sendo refinado?

4. Tenha bom ânimo. Calvino (referindo-se a I Cor. 11: 32): Portanto, devemos ter bom ânimo em meio as nossas provações, sabendo que Deus tem um propósito na nossa salvação, e faz o mesmo ao mostrar-se duro conosco. Pois, se quisermos que Ele sempre seja um Pai amoroso, tratando-nos sempre com brandura, iremos abusar da Sua bondade continuamente, forçando-O a nos mostrar Seu descontentamento, caso contrário, pereceríamos. Isto é o que de fato Eliú desejava dizer.”

#51 Jó 36: 26 - 37: 13

Eliú abordou dois pontos principais até aqui. (1) Deus é absolutamente soberano sobre tudo e todos. (2) Deus exerce Sua soberania de maneira sabia e bondosa. Ele tem proposto através das aflições que permite: propósitos de graça, assim como propósitos de julgamento. O sofrimento humano pode ter um propósito criativo, assim como um destrutivo. Como a dor do parto é rapidamente esquecida por causa do seu resultado! (Mas não é assim com a dor causada por pedras nos rins!)

Agora Eliú inicia a parte final do seu discurso, focado na grandeza de Deus nas coisas comuns, especialmente no clima e na atmosfera. Veremos Deus mesmo abordando temas similares.

Por que toda esta ênfase na criação, criaturas e Criador? Porque isso nos ajuda a manter a perspectiva correta de todas as coisas (que possamos ver isso ou não).

Note como as três divisões que se seguem começam com uma declaração sobre a nossa incapacidade de compreendermos a Deus, 26, 29, 37: 5. OBS:Não conseguimos compreender muitas coisas a respeito de Deus! (Fato que deveríamos estar conscientes!)

v. 26 Deus é grande (comp. V.5 e 22). Ele é eterno. Criaturas limitadas ao tempo não deveriam esperar compreender totalmente a Ele e as Suas obras. Henry: “Sabemos que Ele existe, mas não o que Ele é. Sabemos o que Ele não é, mas não o que Ele é. O conhecemos em parte, mas não perfeitamente.... Não compreendemos sua existência, pois Ele é infinito.” Portanto, não temos o direito de achar que Ele está errado, questionando Sua sabedoria. Ele está fora do nosso alcance! OBS:Tudo o que podemos fazer e nos submeter e confiar.

I. O ciclo da água, ou o que os cientistas chamam de ciclo hidrológico, v. 27-28

A benção da Chuva! Uma verdadeira maravilha. Deus suspende pequenas moléculas acima da terra, desafiando a gravidade (via corrente de ventos) até que formem largas gotas e caiam sobre a terra, beneficiando assim a humanidade. ....conforme o vapor sobe! Oh, o que a sabedoria Divina fez!

II. Trovoadas, 29 – 37: 4

v. 29 nuvens e trovões

v. 30 raios (tão brilhantes que iluminam até as profundezas escuras do oceano)

v. 31 dilúvio? Ambos os fins são mencionados: julgamento e provisão. OBS:Nossa vida é sustentada num delicado balanço: Muita chuva = dilúvio. Pouca chuva = seca, fome. Uma linha muito fina de misericórdia sustenta o nosso mundo.

v. 32 escuridão, semelhante à noite, provocada por uma severa tempestade. Não podemos controlar a luz do sol! (Temos um senso muito artificial de segurança em nossas casas bem construídas!)

v. 33 Trovões nos avisam que a tempestade está prestes a chegar. Vapor (ou condições atmosféricas) de alguma maneira alerta o gado (rebanhos, criação animal), que sai em busca de abrigo. Havia uma tempestade se aproximando? Talvez. Deus falou através de um redemoinho, 38: 1. Eliú levou tudo isso muito a sério, 37: 1-2. “Isso faz meu coração disparar neste exato momento! Jó, você deveria ouvir isso!” OBS:Não deveríamos falar de Deus e de Suas obras de maneira fria e superficial. Precisamos sentir a mensagem que pregamos! Não um mero exercício acadêmico. Uma fria profissão de fé (um ministério amaldiçoado!). Você não pode afetar a outros se não foi profundamente afetado em si mesmo. Você é movido lá no seu íntimo? Então, mova a outros.

v. 3 Deus envia as tempestades para onde desejar.

v. 4 Trovões é a Sua voz! Quando você ouvi-los, saiba que a chuva e o vento estão chegando.

VII. Geada, gelo e neve, 5-13

Mais exemplos sobre a nossa incapacidade de compreendermos a Deus:

v. 6 Deus determina se teremos neve, orvalho ou enchente. Que poder! Sua palavra é a Sua obra, falar e fazer são uma coisa só para Ele!

v. 7 Em tempos de “inclemente” (ausência de misericórdia) clima, o homem tem abreviar o seu trabalho e buscar abrigo para se proteger. No inverno, e quando tudo está congelado, o homem fica de mãos atadas. Deus tem um propósito nisso! Que conheçamos as suas obras!

- Tire proveito das ocasiões mais comuns. Pergunte: “O que posso aprender a respeito de Deus nesta situação?” Busque compreender pelo menos alguma coisa dAquele que é incompreensível!

- Quando não pudermos trabalhar, deveríamos meditar.

v. 8 Assim como os animais, busque abrigo.

v. 9 Ventos carregados de frio ou de calor saem ao Seu comando.

v. 10 Se o trovão é a Sua voz, a geada é o seu sopro. Ele faz com que largas quantidades de água se congelem.

v. 11 Ele esvazia as nuvens e as desfaz.

v. 12 Deus está no controle total dessas coisas! Ele está intimamente envolvido em governar o dia a dia deste mundo, dos planetas e do universo. OBS:Se maravilhe disso. Fique em paz em tudo o que Ele faz.

v. 13 Ele tem propósitos nas variações do clima. (1) Correção. Pense a respeito de Moisés que tremeu e temeu diante do Sinai. (2) Para manutenção da terra. (3) Misericórdia para com os homens ao lhe dar colheitas, comida e água.

Observe:

v. 1 Mantenha pensamentos sublimes sobre Deus. Aprenda com a criação. Contemple seu poder inescrutável na tempestade. (Falamos freqüentemente a respeito do tempo, mas raramente a respeito de Deus, que dirige todas as coisas, e é servido por elas.)

v. 2 Deus, como Criador, tem o direito de fazer o que quiser com a Sua criação. Se quisermos que Ele mude, e se adapte a nós, estaremos pedindo a Ele que abandone Sua deidade.

v. 3 Se nos submetemos a Deus nas mudanças climáticas, e tiramos proveito disso, por que não fazemos o mesmo quando as circunstâncias das nossas vidas mudam?!