1 Ó Deus, salva-me! Ajuda-me agora, ó Senhor Deus.
2 Que sejam completamente derrotados e humilhados aqueles que me querem matar!
Que fujam, envergonhados, aqueles que se alegram com as minhas aflições!
3 Que caiam na desgraça e fiquem cheios de confusão aqueles que zombam de mim!
4 Que fiquem alegres e contentes todos os que te adoram!
E que os que são gratos pela tua ajuda digam sempre: “Como Deus é grande!”
5 Eu sou pobre e necessitado; vem depressa em meu auxílio,
ó Deus. Tu és a minha ajuda e o meu libertador; não te demores em me socorrer, ó Senhor Deus!
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
Quando me Tornei Invisível
Maria Odete Martins
Já não sei em que datas estamos, nesta casa não há folhinhas, e na minha memória tudo está revolto. As coisas antigas foram desaparecendo.E eu também fui apagando sem que ninguém se desse conta.
Já não sei em que datas estamos, nesta casa não há folhinhas, e na minha memória tudo está revolto. As coisas antigas foram desaparecendo.E eu também fui apagando sem que ninguém se desse conta.
Quando a família cresceu, trocaram-me de quarto. Depois, passaram-me para outro menor ainda acompanhada das minhas netas, agora ocupo o anexo, no quintal de trás.
Prometeram-me mudar o vidro partido da janela, mas esqueceram-se. E nas noites, que por ali sopra um ventinho gelado aumentam mais as minhas dores reumáticas.
Um dia à tarde dei conta que a minha voz desapareceu. Quando falo, os meus filhos e netos não me respondem. Conversam sem olhar para mim, como se eu não estivessem com eles. Ás vezes digo algo, acreditando que apreciarão os meus conselhos, mas não me olham, nem me respondem, então retiro-me para o meu canto, antes de terminar a caneca de café. Faço isso para que compreendam que estou triste e para que me venham procurar e me peçam perdão...
Mas ninguém vem . No dia seguinte disse lhes:
- Quando eu morrer, então sim vocês irão sentir a minha falta.
E meu neto perguntou:
- Estás viva avó? ( rindo)
Estive três dias a chorar no meu quarto, até que numa certa manhã, um dos netos entrou para guardar umas coisas velhas. Nem bom dia me deu , foi então que me convenci de que sou invisível.
Uma vez os netos vieram dizer-me que iriamos passear ao campo. Fiquei muito feliz, fazia tanto tempo que não saía!
Fui a primeira a levantar, quis arrumar as coisas com calma, afinal nós velhos somos mais lentos, assim arranjei-me a tempo de não atrasá-los. Em pouco tempo, todos entravam e saíam correndo da casa, atirando bolas e brinquedos para o carro.
Eu já estava pronta e muito alegre, parei na porta e fiquei à espera. Quando se foram embora, compreendi que eu não estava convidada, talvez porque não cabia no carro. Senti que o coração encolhia e o queixo tremia, como alguém que tinha vontade de chorar. Eu os entendo, são jovens, riem, sonham, se abraçam, se beijam e eu e eu.... Antes beijava os meus netos, adorava tê-los nos braços, como se fossem meus. E até cantava canções de embalar que tinha esquecido. Mas um dia...
Um dia a minha neta que acabava de ter um bebê me disse que não era bom que os velhos beijassem os bebês por questões de saúde. Desde então, não me aproximo mais deles, tenho tanto medo de contagia-los! Eu não tenho magoa deles , eu perdoo a todos , porque que culpa têm eles, de que eu tenha me tornado invisível?
Texto original - " El dia que me volvi invisible "
Autora - Silvia Castillejon Peral
Cidade do México - 2002
Não tenha o meu silêncio como aceitação ou esquecimento..
Eles são assim mesmo... cínicos, desafiam as vítimas...
Vivi essa história e ainda aguardo o arrependimento e que a pessoa corrija o seu erro, ele sabe como e o que deve fazer...
Caso contrário, estou pronta para levar o caso a justiça, pois vejo que são muitos e isso precisa parar...
Espero em Deus que ele não esteja fazendo novas vítimas... mas...
Leiam...
Em breve estarei postando a minha história, também com nomes...
Tudo tem o tempo e a hora certa para acontecer...
Então, não tenha o meu silêncio como aceitação ou esquecimento..
Continuo ajoelhando e pedindo a Deus por sua vida e a da sua família, mas a justiça, pode ter certeza... ou você corrige o seu erro ou ela será feita...
Modelo suspeita de golpes na web ironizou denúncias: 'Meu orixá é forte'
Suspeita de aplicar golpes pelas redes sociais, a modelo fotográfica Bruna Cristine Menezes de Castro, de 25 anos, não acreditava que seria presa. Em conversas com alguns clientes, publicadas em uma conta no Instagram criada para denunciá-la, a jovem desdenha das investigações e ri quando uma pessoa fala da possibilidade dela ser presa. "Meu orixá é forte", diz em um dos trechos divulgados pela Polícia Civil nesta quarta-feira (12). Ela foi detida em Goiânia.
Em uma das conversas, uma suposta vítima diz: "Ainda vou te ver atrás das grades". Em tom de ironia, a modelo responde: "Sério amor? kkkkkkk. Será?". Na mesma conversa, a cliente afirma que a jovem "nem sonha como estão as investigações". Porém, novamente, a suspeita rebate: "Aguardo ansiosamente por esse dia".
Responsável pela investigação, o titular da Delegacia Estadual de Defesa do Consumidor (Decon), Eduardo Prado, disse que Bruna confessou os crimes ao prestar depoimento nesta tarde.
Bruna Cristine Menezes de Castro, Goiânia, Goiás
Bruna vendia produtos, mas não entregava
"Ela disse que praticava os golpes, mas não sabe quantas pessoas nem desde quando. Ela alegou que precisava de dinheiro porque estava com um problema conjugal e estava se preparando para uma possível separação", disse Prado. Segundo ele, a jovem disse ser casada e ter um filho de 4 anos.
Bruna foi detida na segunda-feira (11) em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. Ela estava sozinha em um apartamento alugado a R$ 1,5 mil no Setor Jardim Goiás, bairro nobre da capital. Segundo a polícia, ela estava tentando se esconder.
"Não tinha praticamente nada no apartamento. As informações que nós recebemos é que ela estava pronta para fugir para os Estados Unidos", revela.
O delegado explica que, até o momento, 20 vítimas já foram até a delegacia para denunciar o golpe. Após a prisão, outros 30 entraram em contado com o distrito, sendo uma do Rio de Janeiro e duas de Brasília. Somente dessas vítimas, o delegado estima um prejuízo de R$ 300 mil.
Prado crê que o número de pessoas enganadas ainda irá crescer. "Acredito que possa atingir mais de mil pessoas. Só no Instagram que a denuncia tem 500 seguidores. Isso sem contar outras pessoas que a contataram em contas que ela já desativou", explica.
Bruna será encaminhada para a carceragem feminina do 14º Distrito Policial de Goiânia, na Vila Pedroso. Ela será autuada por estelionato e pode pegar de 1 a 5 anos se for condenada.
Delegado Eduardo Prado, caso da modelo estelionato nas redes sociais em Goiás
Delegado diz que intenção de Bruna era fugir para os EUA
Defesa
O advogado de Bruna, Flávio Cavalcante disse ainda está "apurando os fatos" para traçar sua estratégia de defesa. Ele afirma que a modelo entregou alguns produtos, mas deixou de fazê-lo em alguns casos devido a "questões pessoais", as quais ele preferiu não citar.
O defensor negou que Bruna teria planos de fugir para o exterior. "De forma alguma. Ele tem cidadania italiana. Eventualmente, se fosse, iria para a Europa. Mas ela não tem nem teve essa intenção de se ausentar", afirma.
Sobre o fato de o apartamento onde ela estava ter poucos objetos, ele disse que a modelo havia se mudado recentemente e trabalhava para se sustentar. "Ela faz trabalhos como modelo de forma autônoma e assina contratos com empresas de São Paulo para estampar a sua imagem", diz.
Relacionamento amoroso
Analista de sistemas carioca, Ryan Balbino foi vítima da modelo, com quem teve um relacionamento amoroso entre 2011 e 2012. Segundo ele, Bruna disse que estava com câncer no útero e com metástase no pâncreas.
Para ajudar no tratamento, o analista depositou mais de R$ 15 mil em uma conta bancária no nome dela. “Ela pedia dinheiro com pretexto de que precisava comprar vitaminas, remédios importados, pagar por cirurgias e exames que eram necessários para o tratamento da doença”, disse Balbino.
O analista de sistemas constatou que tinha sido vítima de um golpe ao viajar do Rio de Janeiro para Goiânia. “Encontramos com familiares dela e tive a confirmação de que ela não estava doente e de que eu tinha sido vítima de um estelionato”, disse.
Fonte: G1
Eu porei a minha esperança em Deus...
1 Assim como o corço deseja as águas do ribeirão, assim também eu quero estar na tua presença, ó Deus!
2 Eu tenho sede de ti, o Deus vivo! Quando poderei ir adorar na tua presença?
3 Choro dia e noite, e as lágrimas são o meu alimento. Os meus inimigos estão sempre me perguntando: “Onde está o seu Deus?”
4 Quando penso no passado, sinto dor no coração. Eu lembro quando ia com a multidão à casa de Deus. Eu guiava o povo, e todos íamos caminhando juntos, felizes, cantando e louvando a Deus.
5 Por que estou tão triste? Por que estou tão aflito? Eu porei a minha esperança em Deus e ainda o louvarei. Ele é o meu Salvador e o meu Deus.
6-7 O meu coração está profundamente abatido, e por isso eu penso em Deus. Assim como o mar agitado ruge, e assim como as águas das cachoeiras descem dos montes Hermom e Mizar e correm com violência até o rio Jordão, assim são as ondas de tristeza que o Senhor Deus mandou sobre mim.
8 Que ele me mostre durante o dia o seu amor, e assim de noite eu cantarei uma canção, uma oração ao Deus que me dá vida.
9 Pergunto a Deus, a minha rocha: “Por que esqueceste de mim? Por que tenho de viver sofrendo por causa da maldade dos meus inimigos?”
10 Até os meus ossos doem quando os meus inimigos me ofendem, perguntando todos os dias: “Onde está o seu Deus?”
11 Por que estou tão triste? Por que estou tão aflito?
Eu porei a minha esperança em Deus e ainda o louvarei.
Ele é o meu Salvador e o meu Deus.