Tenho uma leve impressão que alguém um dia postou isso em seu blog pra mim..... triste... muito triste...rsrsrsrs
Com certeza o Guilherme Ferreira não escreveu pensando em mim... UFA!!!!!!
Se tem um tipo de pessoa que eu detesto são as que se acham, as petulantes, donas da verdade e da razão. Suas verdades são sempre as únicas, e todo o resto carrega uma pitada de imbecilidade. Olham de cima de sua arrogância com desdém para todos os que habitam a terra dos coitados. São os pseudo-inteligentes ou pseudo-intelectuais, conhecedores de todas as coisas do mundo estão sempre a explicar alguma coisa, a corrigir os erros alheios, a dar dicas e opiniões.
Quando contrariados esses seres, donos da verdade, agem como se estivessem em um campo de batalha. Com poucos argumentos a seu favor se sentem ofendidos, ou melhor, agredidos e partem pra cima de seu oponente com violência e rancor, como se tivessem sido feridos. Cabe ao mortal do outro lado da briga abaixar a cabeça e ir embora. Quando tem a reação contrária, os sabe tudo, te dão um tapinha nas costas e vão embora, mas jamais admitem estar equivocados.
É possível identificar esses seres que se acham a última bolacha do pacote de várias formas.
*Pela forma que andam: geralmente são extremamente auto-confiantes uma vez que são profundos conhecedores da vida e não tem nada a perder. Andam como pavões, de uma forma meio exibida, meio confiante de mais.
*Pela forma de falar: essa variável costuma variar de criatura pra criatura, mas no geral falam com extrema propriedade sobre diversos assuntos, costumam analisar situações aparentemente banais transformando-as em verdadeiras teses de mestrado. Muitas vezes, gostam de explicar teorias e conceitos a respeito de assuntos que ninguém se importa, nesses casos, costumam usar um linguajar mais didático para que os pobres mortais compreendam ao menos o básico de toda a sua cultura. Por vezes, os sabe-tudo ainda são contestadores de quase toda convenção;
*Pelo que escrevem: seus textos são geralmente testamentos. Na maioria das vezes fazem uso de palavras difíceis para mostrar seu vasto vocabulário, utilizam exemplos da própria vida para mostrar seu ponto de vista e também exibir sua trajetória inspiradora de vivências inesgotáveis. O texto inteiro tem um ar meio superior como que se estivesse rindo de quem lesse. O texto pode ainda conter algum tipo de ironia e na maioria das vezes indica conselhos ao leitor, afinal, os que se acham, acham que suas opiniões são incríveis e devem ser seguidas a risca por todos. Muitas vezes esses seres ainda se vangloriam dizendo dispensar comentários contrários ao seu.
Humildade. Como aprecio essa palavra. Deveria ser pré-requisito a todos os seres humanos. Pessoas humildes são, em sua maioria, pessoas que respeitam os outros. Humildade requer respeito ao outro. Como admiro pessoas que são realmente inteligentes, e realmente sabem muito de quase tudo na vida e ainda assim são humildes. Essas pessoas deveriam ser exemplos, inspiração. Me pergunto, pra que cuspir na cara dos outros toda a sua sabedoria, inteligência, conhecimento?
E o que mais me enjoa é que essas pessoas, na maioria das vezes, não são tão vividas quantos as humildes. Na maioria das vezes esses sabe-tudo adquirem seu conhecimento cercado das paredes de sua casa, do conforto do seu dinheiro, do seu carro, dos seus livros. Quem são esses conhecedores de tudo se, se quer viveram experiências de verdade? Se nem se permitiram sair da bolha em que vivem?
Ninguém, repito, ninguém tem o direito de achar saber mais que os outros, de achar que tem mais cultura que os outros, que é mais esperto, mais letrado, mais inteligente, mais nada. Ninguém sabe da vida de ninguém, essa é a verdade. Ninguém tem o direito de julgar ninguém pela casca sem saber o conteúdo. Como dizia aquela música dos Titãs: “cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração”. Como achar-se melhor que alguém cujas experiências não se conhece?
As pessoas humildes não dão opiniões quando não solicitados, não palpitam sobre a sua vida ou suas escolhas quando bem entendem, não corrigem tudo o que você fala, não tem prazer em discordar de tudo ou quase tudo, não dissertam sobre teorias chatas e conceitos inúteis, não contam suas experiências como em uma competição, não analisam tudo e todos, não se sentem agredidas quando contrariadas ou indagadas de alguma coisa, não são exibidas, não são prepotentes e nem petulantes. Os sabe tudo são previsíveis, os humildes, surpreendentes.
Guilherme Ferreira
Com certeza o Guilherme Ferreira não escreveu pensando em mim... UFA!!!!!!
Se tem um tipo de pessoa que eu detesto são as que se acham, as petulantes, donas da verdade e da razão. Suas verdades são sempre as únicas, e todo o resto carrega uma pitada de imbecilidade. Olham de cima de sua arrogância com desdém para todos os que habitam a terra dos coitados. São os pseudo-inteligentes ou pseudo-intelectuais, conhecedores de todas as coisas do mundo estão sempre a explicar alguma coisa, a corrigir os erros alheios, a dar dicas e opiniões.
Quando contrariados esses seres, donos da verdade, agem como se estivessem em um campo de batalha. Com poucos argumentos a seu favor se sentem ofendidos, ou melhor, agredidos e partem pra cima de seu oponente com violência e rancor, como se tivessem sido feridos. Cabe ao mortal do outro lado da briga abaixar a cabeça e ir embora. Quando tem a reação contrária, os sabe tudo, te dão um tapinha nas costas e vão embora, mas jamais admitem estar equivocados.
É possível identificar esses seres que se acham a última bolacha do pacote de várias formas.
*Pela forma que andam: geralmente são extremamente auto-confiantes uma vez que são profundos conhecedores da vida e não tem nada a perder. Andam como pavões, de uma forma meio exibida, meio confiante de mais.
*Pela forma de falar: essa variável costuma variar de criatura pra criatura, mas no geral falam com extrema propriedade sobre diversos assuntos, costumam analisar situações aparentemente banais transformando-as em verdadeiras teses de mestrado. Muitas vezes, gostam de explicar teorias e conceitos a respeito de assuntos que ninguém se importa, nesses casos, costumam usar um linguajar mais didático para que os pobres mortais compreendam ao menos o básico de toda a sua cultura. Por vezes, os sabe-tudo ainda são contestadores de quase toda convenção;
*Pelo que escrevem: seus textos são geralmente testamentos. Na maioria das vezes fazem uso de palavras difíceis para mostrar seu vasto vocabulário, utilizam exemplos da própria vida para mostrar seu ponto de vista e também exibir sua trajetória inspiradora de vivências inesgotáveis. O texto inteiro tem um ar meio superior como que se estivesse rindo de quem lesse. O texto pode ainda conter algum tipo de ironia e na maioria das vezes indica conselhos ao leitor, afinal, os que se acham, acham que suas opiniões são incríveis e devem ser seguidas a risca por todos. Muitas vezes esses seres ainda se vangloriam dizendo dispensar comentários contrários ao seu.
Humildade. Como aprecio essa palavra. Deveria ser pré-requisito a todos os seres humanos. Pessoas humildes são, em sua maioria, pessoas que respeitam os outros. Humildade requer respeito ao outro. Como admiro pessoas que são realmente inteligentes, e realmente sabem muito de quase tudo na vida e ainda assim são humildes. Essas pessoas deveriam ser exemplos, inspiração. Me pergunto, pra que cuspir na cara dos outros toda a sua sabedoria, inteligência, conhecimento?
E o que mais me enjoa é que essas pessoas, na maioria das vezes, não são tão vividas quantos as humildes. Na maioria das vezes esses sabe-tudo adquirem seu conhecimento cercado das paredes de sua casa, do conforto do seu dinheiro, do seu carro, dos seus livros. Quem são esses conhecedores de tudo se, se quer viveram experiências de verdade? Se nem se permitiram sair da bolha em que vivem?
Ninguém, repito, ninguém tem o direito de achar saber mais que os outros, de achar que tem mais cultura que os outros, que é mais esperto, mais letrado, mais inteligente, mais nada. Ninguém sabe da vida de ninguém, essa é a verdade. Ninguém tem o direito de julgar ninguém pela casca sem saber o conteúdo. Como dizia aquela música dos Titãs: “cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração”. Como achar-se melhor que alguém cujas experiências não se conhece?
As pessoas humildes não dão opiniões quando não solicitados, não palpitam sobre a sua vida ou suas escolhas quando bem entendem, não corrigem tudo o que você fala, não tem prazer em discordar de tudo ou quase tudo, não dissertam sobre teorias chatas e conceitos inúteis, não contam suas experiências como em uma competição, não analisam tudo e todos, não se sentem agredidas quando contrariadas ou indagadas de alguma coisa, não são exibidas, não são prepotentes e nem petulantes. Os sabe tudo são previsíveis, os humildes, surpreendentes.
Guilherme Ferreira
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