Eis o meu servo, dou-lhe o meu apoio. É o meu escolhido, alegria do meu coração. Pus nele o meu espírito, ele vai levar o direito às nações.
2 Não grita, não levanta a voz, lá fora ninguém escuta o que ele fala.
3 Não quebra o caniço já machucado, não apaga o pavio já fraco de chama. Fielmente promoverá o que é de direito,
4 sem amolecer e sem oprimir, até implantar o direito no país e as ilhas distantes aguardarem sua lei.
5 ISRAEL, LUZ DAS NAÇÕES
Assim diz o SENHOR Deus, que criou o céu e no alto o estendeu, que plantou a terra e tudo o que nela brota, que dá o sopro da vida à população que lhe está em cima, o espírito, aos que andam sobre ela.
6 “Eu, o SENHOR, te chamei para a justiça e te tomei pela mão. Eu te formei e te encarreguei de seres a aliança do meu povo e a luz das nações,
7 para abrires os olhos aos cegos, tirares do cárcere os prisioneiros, da masmorra os que estão na prisão escura.
8 Eu sou o SENHOR, esse é o meu nome; a outro não darei a minha glória, nem cedo aos ídolos o louvor que me pertence.
9 As primeiras coisas já aconteceram, coisas novas é o que agora eu anuncio. Antes que brotem, eu vos faço saber.
10 CANTO DE LIBERTAÇÃO
Cantai ao SENHOR um canto novo, cantem seu louvor os extremos da terra. Cantem os que navegam pelo mar e os seres todos que o povoam. Cantem as ilhas distantes com os seus habitantes!
11 Soltem a voz o deserto e seus povoados, como também os acampamentos de Cedar. Os cidadãos de Petra comemorem com aclamações do alto das montanhas!
12 Todos eles dêem glória ao SENHOR, e anunciem nas ilhas o seu louvor!
13 O SENHOR vem surgindo como herói, qual valente guerreiro, desperta seus brios, solta seu grito de guerra e sustenta, depois triunfa como herói sobre os adversários.
14 “Há muito tempo só tenho ouvido, quieto e em silêncio. Vou soltar a voz qual mulher parturiente, gritando e gemendo ao mesmo tempo.
15 Vou arrasar as serras e montanhas, todo o seu verde farei murchar, os cursos d’água transformarei em terra firme e os brejos vou secar.
16 Os cegos vou guiar por caminhos que eles desconhecem, por estrada que jamais conheceram vou fazê-los transitar. Transformo em luz o que para eles era escuro, transformo em reta o que lhes parecia tortuoso. É isso mesmo que farei, nunca hei de abandoná-los.”
17 Tiveram de recuar, cobertos de vergonha, os que confiam nas imagens, que dizem às estátuas: “Vós sois nossos deuses!”.
18 Escutai, ó surdos, cegos, olhai bem para ver!
19 Quem é cego, senão o meu servo? Quem é surdo, senão o mensageiro que estou mandando? (Quem é tão cego como o que foi recuperado? Quem é cego como o servo do SENHOR?)
20 Muita coisa viste, mas nada guardas, abriste os ouvidos e nada ouviste.
21 Por amor da sua justiça, o SENHOR queria engrandecer e glorificar a sua Lei.
22 Seu povo, porém, é um povo espoliado e roubado, todos presos nas masmorras, todos internados nos presídios. É entregue ao saque, e ninguém para livrá-lo! entregue ao roubo, e ninguém para mandar devolver!
23 Quem de vós vai escutar, quem prestará atenção para mais adiante saber?
24 Quem entregou Jacó aos saqueadores, entregou Israel aos ladrões? Não foi o SENHOR? E foi contra ele que pecamos. Ninguém quis andar por seus caminhos, ninguém quis acatar a sua lei.
25 Ele, então, derramou sobre eles o ardor de sua ira, na violência da guerra. Ia incendiando tudo em volta, mas ninguém compreendia, queimou o próprio povo e nem assim ele entendeu.
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