domingo, 9 de setembro de 2018

The Invisible World of Woman - Page 88

Many things have changed since I decided to study on this subject, and I assure you, changed for the better, I am very happy with what I am doing, with the new discoveries, but much happier to be finding the answers I have sought throughout my life. They will be commented on in the following pages ... for sure!

For the first time, I have not been able to put with my words a conclusion of something that I am reading, studying, what I will describe next, as well as being a complex subject, it is very extensive, it would take me a long time to put together an idea and do not distort its content, I need to get the right message, the basis of everything must be intact. As I'm reading Fritjof Capra's book, most of the words will be his.


But let's do it!

                                                                                                                                                                  Modern physics has exerted a great influence on almost every aspect of human society.

Today, practically all sectors of industrial activity use the results of atomic physics; In addition, the influence of its results on the political structure of the world through its application via atomic weapons is well known. However, the influence of modern physics surpasses technology, extending to the realm of thought and culture.

The exploration of the atomic and subatomic world in the twentieth century has revealed an unsuspected limitation of classical ideas, leading to a radical revision of many of our basic concepts. The concept of matter in subatomic physics, for example, is totally different from the traditional idea of ​​a material substance as we find in Classical Physics. The same observation can be made regarding concepts such as space, time, or cause and effect. Such concepts, nevertheless, are fundamental in our perception of the world, from its radical transformation, our perspective also came to know a process of transformation.

These transformations generated by modern physics have been widely discussed by physicists and philosophers over the last decades. However, we have rarely been aware of the fact that they all seem to lead in the same direction, that is, to a world view similar to those in Eastern mysticism. The concepts of modern physics are often surprising parallels with the ideas expressed in the Far Eastern religious philosophies. Although these parallels to date have not been extensively discussed, they have not escaped the notice of some of the great physicists of the twentieth century as they come into contact with Eastern culture at their conferences in India, China, and in Japan. Three citations below serve as an example:


The general notions about human understanding ... illustrated by the discoveries in atomic physics, are far from constituting something entirely unknown, novel, new. These notions have a history in our own culture, enjoying a more prominent and central position in Buddhist or Hindu thought. What we shall encounter is an exemplification, an encouragement, and a refinement of the old wisdom.

Julius Robert Oppenheimer the father of the Atomic Bomb, the man who led the Manhattan project scientists and who later opposed the arms race.

If we seek a parallel to the lesson of atomic theory [. . .] [we must turn to] those kinds of epistemological problems with which, in the past, thinkers such as Buddha and Lao Tzu have already met in their attempt to harmonize our position with viewers and actors in the great drama of existence.

Niels Böhr, Danish physicist who became best known for his work on the atomic structure, including receiving the Nobel Prize for Physics in 1922.

The great scientific contribution in terms of theoretical physics that has come to us from Japan since the last war may be an indication of a certain relation between the philosophical ideas present in the Far East tradition and the philosophical substance of the quantum theory.

Werner Heisenberg, a German theoretical physicist who received the Nobel Prize in Physics in 1932, "for the creation of quantum mechanics, whose applications led to the discovery, among others, of allotropic forms of hydrogen."


Page 88

O MUNDO INVISÍVEL DE UMA MULHER - Página 88

Muitas coisas tem mudado desde que resolvi estudar sobre esse assunto, e garanto a vocês, mudado para melhor, eu estou muito feliz com o que estou fazendo, com as novas descobertas, mas, muito mais feliz por estar encontrando as respostas que busquei em toda a minha vida. Elas serão comentadas nas próximas páginas...  com certeza!

Pela primeira vez, não consegui colocar com as minhas palavras uma conclusão de algo que estou lendo, estudando,  o que vou descrever logo a seguir, além de ser um assunto complexo, ele é muito extenso, eu levaria muito tempo para montar uma ideia e não distorcer o seu conteúdo, preciso passar a mensagem correta, a base de tudo deve estar intacta. Como estou lendo o livro de Fritjof Capra, a maioria das palavras serão dele.

Mas vamos nessa!

A Física moderna tem exercido uma grande influência sobre quase todos os aspectos da sociedade humana.

Hoje, praticamente  todos os setores da atividade industrial utilizam-se dos resultados da física atômica; ademais, é bem conhecida a influência de seus resultados sobre a estrutura política do mundo através de sua aplicação via armamento atômico. Contudo, a influência da física moderna ultrapassa a tecnologia, estendendo-se ao reino do pensamento e da cultura. 

A exploração do mundo atômico e subatômico, no século XX, tem revelado uma limitação insuspeita das ideias clássicas, levando por conseguinte, a uma revisão radical de inúmeros de nossos conceitos básicos. O conceito da matéria na física subatômica, por exemplo, é totalmente diverso da ideia tradicional de uma substância material conforme encontramos na Física Clássica. Idêntica observação pode ser feita no tocante a conceitos como espaço, tempo, ou causa e efeito. Tais conceitos, não obstante, são fundamentais em nossa percepção do mundo, a partir de sua transformação radical, nossa perspectiva também passou a conhecer um processo de transformação.

Essas transformações geradas pela Física moderna tem sido amplamente discutidas por físicos e filósofos ao longo das últimas décadas. Contudo, raramente temos nos apercebido do fato de que todas parecem conduzir à mesma direção, ou seja, a uma visão do mundo semelhante às existentes no misticismo oriental. Os conceitos da física moderna oferecem, não raro, surpreendentes paralelos face às ideias expressas nas filosofias religiosas do Extremo Oriente. Embora esses paralelos até o presente momento não tenham sido extensivamente discutidos, nem por isso escaparam à observação de alguns dos grandes físicos do século XX no momento em que entram em contato com a cultura oriental quando de suas conferências proferidas na Índia, na China e no Japão. Três citações seguintes servem como exemplo:

As noções gerais acerca da compreensão humana [...], ilustradas pelas descobertas na Física  atômica, estão longe de constituir algo inteiramente desconhecido, inédito, novo. Essas noções possuem uma história em nossa própria cultura, desfrutando de uma posição mais  destacada  e central no pensamento budista ou hindu. Aquilo com que nos depararemos não passa de uma exemplificação, de um encorajamento e de um refinamento da velha sabedoria.

Julius Robert Oppenheimer o pai da Bomba atômica, o homem que liderou os cientistas do projeto Manhattan e que depois se opôs à corrida armamentista.

Se buscamos um paralelo para a lição da teoria  atômica [ .  .  .][ devemos  nos  voltar ] para aqueles tipos de problemas epistemológicos com os quais já se defrontaram, no passado,  pensadores  como  Buda e Lao Tsé  em  sua  tentativa de  harmonizar  nossa posição com os expectadores e  atores no grande  drama  da  existência.

Niels Böhr, físico dinamarquês que ficou mais conhecido por seus trabalhos sobre a estrutura atômica, recebendo inclusive o Prêmio Nobel de Física em 1922.

A  grande contribuição científica em termos de Física teórica que nos chegou do Japão desde a última guerra pode ser um indício de uma certa relação entre as ideias filosóficas  presentes na tradição do Extremo Oriente e a  substância filosófica  da  teoria  quântica.

Werner Heisenberg,  físico teórico alemão que recebeu o Nobel de Física de 1932, "pela criação da mecânica quântica, cujas aplicações levaram à descoberta, entre outras, das formas alotrópicas do hidrogênio".



Página 88