Morte, algo tão simples e comum que o ser humano ainda não entendeu. A pergunta é, quando começou a temê-la, se é um fato da vida!
Lidamos
com esse fato todos os dias – ou ainda lidaremos com este fato em nossa
vida profissional. Mas me pergunto como um fato tão simples pôde se
tornar tão complexo ao passar dos tempos. Quando o homem era macaco
(supondo a teoria evolucionária) a morte era apenas o fim, e ponto, mas
com o passar dos tempos e a evolução começamos a criar vínculos, afetos,
nos tornamos conscientes e começamos a pensar, e esse “pensar” trouxe a
pergunta, para onde vamos?!
Um
atenuante da morte é uma pessoa bem instruída espiritualmente
indiferente de religião ou filosofia de vida. Assim como a autora
refere, a espiritualidade pode ajudar muito um paciente em seus últimos
dias e ajudar o profissional como conversar e ajuda-lo nesse momento tão
difícil e até atenuar a dor de familiares e do próprio paciente.
Na espiritualidade encontramos a esperança de uma vida além morte, de que a morte, é apenas uma passagem para uma vida melhor, assim nos traz a esperança de que, a morte não é uma coisa tão sombria e triste, ou solitária! Em minha opinião a morte mais assusta por que não sabemos se estamos sozinhos ou não, sempre vivendo em grupo ou em sociedade o homem teme esse sentimento, a solidão, e a fé de ter um mundo depois da morte traz esse alivio de morrer e saber “teoricamente” para onde iremos.
Na espiritualidade encontramos a esperança de uma vida além morte, de que a morte, é apenas uma passagem para uma vida melhor, assim nos traz a esperança de que, a morte não é uma coisa tão sombria e triste, ou solitária! Em minha opinião a morte mais assusta por que não sabemos se estamos sozinhos ou não, sempre vivendo em grupo ou em sociedade o homem teme esse sentimento, a solidão, e a fé de ter um mundo depois da morte traz esse alivio de morrer e saber “teoricamente” para onde iremos.
Uma
das funções da enfermagem também é de assistência psicológica com o
paciente, conversando e instruindo ele, e como poderei instruí-lo na
questão morte se eu mesmo desconheço ou não tenho apoio espiritual? Um
das coisas que poderia atenuar o sofrimento fazer com que o paciente
procure apoio espiritual.
Aprendemos
a humanizar os hospitais tratar as pessoas com igualdade e sempre
ajudar salientando o bem estar físico e psicológico, para o
prolongamento da vida, mas quando saberemos se o real chamado da
natureza chegou e estamos estendendo algo inevitável? Esse seria o caso
citado no livro da doação de órgãos, quando um indivíduo está em coma ou
morte encefálica e ainda assim insistimos em tratá-lo com o
prolongamento da vida, será que não seria a hora de deixar a natureza
fazer o seu trabalho e nós deixarmos o indivíduo partir? Ai esta uma
pergunta sem resposta, teremos mesmo o poder de decidir quando devemos
prolongar uma vida sem saber se ele mesmo tem forças para continuar? Ou
saberemos se continuarmos o tratamento esse indivíduo apresentará uma
resposta positiva e restabelecerá seus sentidos, não ai esta uma duvida
que em muitos casos esse indivíduo que esta sendo prolongada sua
existência sem um resultado efetivo poderia estar ajudando outras
pessoas com seus órgãos e desocupando um leito e trabalho profissional
que poderia ajudar outra pessoa. Sim essa visão pode ser um tanto quanto
egoísta em certos pontos de vista, mas é a nossa realidade, não podemos
estender uma vida que não tem mais chances, para perder dois ou três
que poderiam ser ajudados, uma fato triste, não possuímos infraestrutura para acomodar todos e disponibilizar atendimento
profissional, esses indivíduos com “vida vegetativa” que em certos casos
poderiam voltar a uma vida normal e em outros jamais voltariam é uma
incógnita pois nunca saberemos, se fosse continuado o tratamento o indivíduo voltaria seu estado normal ou morreria, isso depende de vários
fatores, médicos, fisiológicos do indivíduo em si, entre outros. Em fim
a vida apenas segue seu curso natural a morte.
Uma
forma de lidar com a morte é compreendendo-a, é apenas mais um processo
natural e temos que aprender a lidar com ela, afinal a morte ensina,
vivemos temendo a morte por que tememos a solidão e quando falamos de
morte nos vem o vazio, o escuro, o sozinho, e na verdade a morte não
deveria ser tão temida é apenas mais um processo fisiológico e natural.
Diogo França
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