domingo, 1 de abril de 2018

(Poema) De volta a vida...


Uma luz fraca e desconsolada
Presa fácil para à mais obscura dor
Ao Anjo traído pela própria espada
A lápide fria de um falso amor

Logo acima a pisotear-lhe com os pés
Chora a viúva do morto de amor
Tenta reanima-lo impondo-lhe a mesma fé
Que cravara em seu peito essa maldita dor

Não existem deuses na solidão
Para fazer-lhe companhia ali
Nem quem arranque do seu coração
A vontade que tem de deixar de existir 

Não houve outro para o seu lugar vazio
Assombrada ela se lamenta sozinha
Por arcadas de um templo sombrio
Sentindo a sua presença enquanto caminha

Está morrendo ao mesmo tempo que ele
E só agora percebeu
Que se ainda está viva, é sinal de que ele
ainda não morreu...




 L.L.S
Eu ainda te Amo

Nenhum comentário:

Postar um comentário