Uma luz fraca e desconsolada
Presa fácil para à mais obscura dor
Ao Anjo traído pela própria espada
A lápide fria de um falso amor
Logo acima a pisotear-lhe com os pés
Chora a viúva do morto de amor
Tenta reanima-lo impondo-lhe a mesma fé
Que cravara em seu peito essa maldita dor
Não existem deuses na solidão
Para fazer-lhe companhia ali
Nem quem arranque do seu coração
A vontade que tem de deixar de existir
Não houve outro para o seu lugar vazio
Assombrada ela se lamenta sozinha
Por arcadas de um templo sombrio
Sentindo a sua presença enquanto caminha
Está morrendo ao mesmo tempo que ele
E só agora percebeu
Que se ainda está viva, é sinal de que ele
ainda não morreu...
L.L.S
Eu ainda te Amo
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