terça-feira, 11 de novembro de 2014
Portas que se fecham
Enquanto caminhamos, portas se abrem e se fecham diante de nós.
É assim com todo mundo.
Quem nunca teve a sensação de que após uma porta ter sido fechada tudo ficou perdido ?
Mas aí o tempo passa, outras se abrem e você percebe que o fechamento daquela te ajudou a caminhar e chegar até a próxima.
Fatalidade ou oportunidade ? É uma questão de escolha.
O sol nasce igualmente para todos e, por mais que partamos de pontos diferentes, todos tem suas oportunidades na vida.
Saber identificá-las pode parecer mais difícil do que de fato é.
Quando nos apequenamos diante das situações acreditando que mesmo inconscientemente merecemos estar ali, fica dificil perceber que em tudo existe uma explicação.
Nossas vidas são reflexos de escolhas e posturas que tomamos em determinados momentos.
Se escolhas erradas tem o poder de causar destruição, por que não seria o mesmo, só que na condição inversa, com as escolhas certas ?
O problema é que escolhas erradas tendem a nos viciar, a medida que despertam em nós sentimentos como auto piedade, medo, preguiça ou covardia, até chegar ao ponto onde acho que é normal sofrer e, já que é assim, me transformo em credor da humanidade.
O próximo passo é a mágoa que se instala como vitimização.
É nessa hora, quando o tratamento deve ser mais radical, que as portas começam a se fechar para que você perceba que com o coração quebrantado e o espírito humilde fica mais fácil identificar as outras que abrirão.
Você pode demorar muito para perceber, mas quando uma porta se fecha, outra sempre abre.
A percepção disso lhe desperta para uma outra realidade onde preguiça, pessimismo, arrogancia ou mágoa não tem espaço.
Se uma porta se fechou, você agirá como quem age diante de uma fatalidade ou oportunidade ?
Talvez seja hora de repensar seus caminhos e com toda a sinceridade repensar se teus passos ao longo da vida te conduziram para onde você sonhava.
Sempre é tempo de mudar.
Felizes os que buscam a sabedoria e entendem que, entre portas fechadas e abertas, existem lições e auxilio para todo aquele que realmente quer, afinal de contas, seu caminho é você quem faz.
Entenda que sofrimento não deve ser aceito como merecimento, uma espécie de carma que lhe pune, castiga e humilha sem explicação aparente.
É como aquela “mulher de malandro ” que no ditado popular diz: ” não sei porque estou batento mas você sabe porque está apanhando”.
O pior disso é quando, por mais que nos incomode, aceitamos o mal a medida que não reagimos diante dele.
Aceito a chicotada porque devo merecer, se a porta fechou só me resta chorar porque a vida é ingrata, se uma oportunidade já não é, vou ficar quieto porque eu nunca conseguiria mesmo.
E assim, de tropeço em tropeço, seguem alimentados somente com o consolo de que “pelo menos todos tem pena de mim”.
Não importa sua idade ou quanto tempo a dor se instalou. Você está vivo e enquanto vive pode alterar sua história.
Que oportunidade perdida para aqueles que não percebem isso !
Reaja, esmurre, chore, xingue, se revolte, mude absolutamente tudo, mas, deixe de aceitar que portas se fechem sem entrar nas que abrem o tempo todo.
Sempre há uma chance ! O que você está fazendo com as suas ?
É uma simples questão de percepção.
Pense nisso.
Flavio Siqueira
Já aconteceu ?
Já aconteceu de você olhar para alguém e subir aquele frio na espinha ? De ficar se imaginando com aquela pessoa em vários lugares ? Até em lugares que você nunca foi, mas gostaria de está lá ? De se sentir nos braços daquela pessoa ? de se entregar esquecendo tudo em volta ? Ficar com lábios trêmulos de tanta vontade de beijar ? Com as mãos quase saindo dos teus braços para se unir as mãos daquela pessoa ? De imaginar como seria fazer coisas que você nunca teve coragem de fazer, mas que com aquela pessoa você faria ? Já aconteceu ? Já ? Bom sentir isso né ? Pois é.. e realizar tudo isso então ? Pode ter certeza absoluta que seria melhor ainda... Uuuuuuuuuuuufa!!!
Edson Lobo
O Senhor te abençoara.
Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos.
Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem.
A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa.
Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor.
O Senhor te abençoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida.
E verás os filhos de teus filhos, e a paz sobre Israel.
Deus quer falar contigo!
Deus me contou o quanto gostas de coisas grandes, do luxo, de riquezas....
O quanto ficas nervoso de repente... irritado com tanta facilidade....
E do que é capaz para conseguir o que achas que é o melhor....
Mas que também não és feliz, tudo em tua vida é momentâneo e que no fundo tens um vazio que por não acreditar no invisível não consegue preencher...
O que tu buscas, não conseguirá enxergar com os teus olhos, nem tocar com as tuas mãos, mas sim sentir com a tua alma.
Ele ainda falou do amor que sente por você, e que tem um grande presente para te entregar, está simplesmente esperando que tu estendas a mão para receber, e que sabes do que ele está falando...
O amor de Deus é incondicional, mas ele não é intruso, ele precisa que tu abras a porta, e sinta a vida como ele te criou para sentir....
O que estás esperando?????
Enquanto você lê esse texto
Enquanto você lê esse texto há um homem dentro de um carro, ele passou há pouco por ai, a mente dá voltas em um problema que não consegue solucionar. O farol fechou, ele parou o carro, deu um suspiro e aproveitou para relaxar e pensar.
Ele não viu o hospital logo na esquina. Arrancou e sumiu no horizonte deixando o mundo para trás, inclusive o hospital, onde, em um dos quartos, uma senhora observa o marido sedado, em coma, depois de um inesperado AVC. A filha passou a noite inteira com ela e faz alguns minutos que saiu para resolver algumas questões em casa, tomar um banho e se preparar para voltar mais tarde. A senhora levanta da cadeira devagar, estica o corpo e caminha até a janela. Observa a vida pulsando lá embaixo, tudo como antes, ninguém mudou a rotina por conta do problema que agora lhe sobrecarrega.
Na frente do hospital um prédio, no segundo andar uma mulher ajudando o filho a vestir o uniforme da escola. A senhora observa pela janela do leito do marido, suspira com nostalgia e se permite, mesmo que por breves segundos, lembrar de quando a vida era assim. Do outro lado da rua mãe e filho sairão daqui à pouco, ele para escola, ela para o trabalho, com pressa, dirigindo, acabando de se arrumar no carro, distraída, sem notar um casal de adolescentes que atravessa de mãos dadas na faixa de pedestres.
É a primeira vez que tiveram coragem para segurar a mão do outro, ele, apaixonado, não sabe o que dizer, o coração disparado, a boca seca, ela, não sabe o que sente, mas gosta do jeito tímido do rapaz, ele é bonito, parece que vale a pena. Eles caminham até a banca de jornal, ela escolhe uma revista, mostra alguma coisa na página e os dois dão risadas seguindo adiante.
O jornaleiro guarda o troco, tosse enquanto ajeita uma pilha de jornais e retorna para trás do balcão a espera de que o movimento hoje seja bom. Ele cuida da banca, pensa no dia, ajeita a gola da camisa enquanto o próximo cliente não vem.
Para o jornaleiro aquela é a única vida que conhece. Ele não sabe sobre o homem preocupado no carro, nem a senhora inquieta pela recuperação do marido no hospital, a mulher que leva o filho para escola, o casal de adolescentes recém namorados que acaba de sair de sua banca, ele, o jornaleiro, não tem ideia que você está lendo esse texto, nem sabe seu nome, nem conhece sua história, nem a minha, nem a de ninguém que não esteja ligado à seu mundo, seu pequeno mundo, seu mundinho de jornaleiro.
Assim como você que não enxerga nada além do mundinho que cria, da esfera que vive, dos temas que elege e permite que ocupem sua mente o tempo todo. Enquanto lê esse texto que está quase terminando teve a chance de pensar que há mundos se cruzando o tempo todo, que estão todos conectados de alguma maneira, que há muito mais para ver do que seus limites impõe, uma vida, várias vidas, chances de ir e vir, escolhas a fazer, universos em movimento cruzando sua vida, seu caminho, seu espaço e você nem vê, enquanto lê esse texto.
Flavio Siqueira
Até quando ainda não te purificarás?
Assim me disse o SENHOR: Vai, e compra um cinto de linho e põe-no sobre os teus lombos, mas não o coloques na água.
E comprei o cinto, conforme a palavra do Senhor, e o pus sobre os meus lombos.
Então me veio a palavra do Senhor pela segunda vez, dizendo:
Toma o cinto que compraste, e que trazes sobre os teus lombos, e levanta-te; vai ao Eufrates, e esconde-o ali na fenda de uma rocha.
E fui, e escondi-o junto ao Eufrates, como o Senhor me havia ordenado.
Sucedeu, ao final de muitos dias, que me disse o Senhor: Levanta-te, vai ao Eufrates, e toma dali o cinto que te ordenei que o escondesses ali.
E fui ao Eufrates, e cavei, e tomei o cinto do lugar onde o havia escondido; e eis que o cinto tinha apodrecido, e para nada prestava.
Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Assim diz o Senhor: Do mesmo modo farei apodrecer a soberba de Judá, e a muita soberba de Jerusalém.
Este povo maligno, que recusa ouvir as minhas palavras, que caminha segundo a dureza do seu coração, e anda após deuses alheios, para servi-los, e inclinar-se diante deles, será tal como este cinto, que para nada presta.
Porque, como o cinto está pegado aos lombos do homem, assim eu liguei a mim toda a casa de Israel, e toda a casa de Judá, diz o Senhor, para me serem por povo, e por nome, e por louvor, e por glória; mas não deram ouvidos.
Portanto, dize-lhes esta palavra: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Todo o odre se encherá de vinho; e dir-te-ão: Porventura não sabemos nós muito bem que todo o odre se encherá de vinho?
Mas tu dize-lhes: Assim diz o Senhor: Eis que eu encherei de embriaguez a todos os habitantes desta terra, e aos reis da estirpe de Davi, que estão assentados sobre o seu trono, e aos sacerdotes, e aos profetas, e a todos os habitantes de Jerusalém.
E fá-los-ei em pedaços atirando uns contra os outros, e juntamente os pais com os filhos, diz o Senhor; não perdoarei, nem pouparei, nem terei deles compaixão, para que não os destrua.
Escutai, e inclinai os ouvidos; não vos ensoberbeçais; porque o Senhor falou:
Dai glória ao Senhor vosso Deus, antes que venha a escuridão e antes que tropecem vossos pés nos montes tenebrosos; antes que, esperando vós luz, ele a mude em sombra de morte, e a reduza à escuridão.
E, se isto não ouvirdes, a minha alma chorará em lugares ocultos, por causa da vossa soberba; e amargamente chorarão os meus olhos, e se desfarão em lágrimas, porquanto o rebanho do Senhor foi levado cativo.
Dize ao rei e à rainha: Humilhai-vos, e assentai-vos no chão; porque já caiu todo o ornato de vossas cabeças, a coroa da vossa glória.
As cidades do sul estão fechadas, e ninguém há que as abra; todo o Judá foi levado cativo, sim, inteiramente cativo.
Levantai os vossos olhos, e vede os que vêm do norte; onde está o rebanho que se te deu, o rebanho da tua glória?
Que dirás, quando ele te castigar porque os ensinaste a serem capitães, e chefe sobre ti? Porventura não te tomarão as dores, como à mulher que está de parto?
Quando, pois, disseres no teu coração: Por que me sobrevieram estas coisas? Pela multidão das tuas maldades se descobriram as tuas fraldas, e os teus calcanhares sofrem violência.
Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.
Assim os espalharei como o restolho, que passa com o vento do deserto.
Esta será a tua sorte, a porção que te será medida por mim, diz o Senhor; pois te esqueceste de mim, e confiaste em mentiras.
Assim também eu levantarei as tuas fraldas sobre o teu rosto; e aparecerá a tua ignomínia.
Já vi as tuas abominações, e os teus adultérios, e os teus rinchos, e a enormidade da tua prostituição sobre os outeiros no campo; ai de ti, Jerusalém! Até quando ainda não te purificarás?
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