sábado, 18 de outubro de 2014
O meu amor eu guardo para os mais especiais...
O meu amor eu guardo para os mais
especiais. Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes ajo por
impulso. Erro, admito. aprendo, ensino. Todos erram um dia: por
descuido, inocência ou maldade. conservar algo que faça eu recordar de
ti seria o mesmo que admitir que eu pudesse esquecer-te.
William Shakespeare
Metade de MIM Oswaldo Montenegro by Carlos Gilberto Triel
Este texto me descreve com tanta propriedade... já postei em outras ocasiões... mas hoje, quero que vocês escutem ele com essa voz.... ela me toca na alma.... é a voz do meu amigo, Carlos Gilberto Triel, uma pessoa que como tantas outras não conheço pessoalmente, mas as vezes me sinto abraçada pelas coisas que ele me escreve.... obrigada Carlos, que Deus te abençoe... sempre!
Você acredita em Deus?
Você acredita em Deus? Em qual Deus? Em um país monoteísta, a maioria argumentaria “Sim, acredito no único Deus”. Mas qual?
Há muitos. Em cada paróquia, em cada igreja, em cada leitura da
bíblia, em cada grupo, em cada humano, em cada interpretação que
constrói um Deus conforme a própria imagem e semelhança, moralista,
fixado em padrões culturais.
Entre os politeístas não será diferente a não ser pelos muitos nomes,
cada Deus refletindo um olhar, um tempo, uma expectativa, vários deuses
exatamente como no monoteísmo, sendo que no segundo caso os vários são
chamados por um nome só.
Talvez você creia em um Deus conceitual. Uma energia abstrata, algo
que não temos acesso e por isso mesmo prefere não perder muito tempo
pensando nisso, afinal, já há muita gente discutindo sobre o assunto.
Tem quem acredite em Deus pessoal, Deus impessoal, Deus justiceiro,
Deus amor, Deus castigo, Deus benevolente, que gosta de elogios, que se
zanga com gente que erra, que pune, que recompensa, que castiga, que
salva… Perdidos em nossos devaneios nem percebemos que Deus se projeta
na vida.
O fato é que não faz a menor diferença se você se considera teísta
(que crê em Deus) ou ateu (que não crê). Não muda nada o nome pelo qual
você o chama, seus conhecimentos teológicos, se é criacionista ou
evolucionista, se é religioso ou não é. O que é “ter Deus no coração” se
não tiver no coração o outro, quem precisa, quem você pode ver, tocar,
ajudar em amor?
Perdemos muito tempo com nossas tolas e ingenuas discussões, erguemos
templos, formamos grupos, elegemos mestres, sacerdotes, hierarquias de
poder, representantes do que se faz representar em cada movimento de
vida, em cada humano, cada animal, cada elemento da natureza.
Então você é panteísta ! – diriam. Tolos que precisam de rótulos! O
que eu quero dizer é que, enquanto brigamos por nada, perdemos a
maravilhosa oportunidade de entendermos que, ainda que todos estejam
certos, ou errados, ou parcialmente corretos, não importa, Deus se faz
presente sempre que há um encontro, sempre que há um movimento de
consciência, sempre que alguém se enxerga e vê o próximo.
“D-E-U-S” são apenas quatro letrinhas, um nome que a gente dá. O
inexplicável, o mistério, o incognoscível, se dá no milagre dos
encontros, na percepção da vida, na disponibilidade em ser amor e
responder as demandas da vida, cada uma delas, em simplicidade e
verdade. Quem viu que é assim não precisa mais de argumentos religiosos,
desistiu da necessidade de provar, sistematizar o que não cabe em
nossas caixinhas com cruzes na porta.
Esse viu e se pacificou. Vê Deus sempre que olha dentro, sempre que
vê vida, sempre que se aquieta. Não precisa de nomes, nem de debates,
nem de religiões.
Entendeu que, se não vejo Deus no cotidiano, em cada expressão de
vida, todo o resto será apenas arquitetura oca, causas para discussões,
expressão da arrogância humana que parece não ter fim.
Flavio Siqueira
A Expressão dos Olhos
Existem muitas expressões no olhar.
O olhar pode ser carinhoso,
Olhar pode ser irreverente, pode ser inconveniente,
Às vezes pode ser excitante, até pode ser carente,
Mas na verdade o olhar é espelho da alma,
Às vezes até nossas vidas acalma,
Às vezes nos agita, enquanto a alma grita,
O olhar às vezes pode pedir socorro,
Às vezes alegria por fora, mas por dentro morro,
No olhar expressa o que dentro pede socorro.
Mesmo que por fora parece à calma,
Mas por dentro ensina o que se estima,
O olhar é a expressão da vida ,de quem esta amando,
Ou de quem esta chorando, de quem esta muito triste,
Ou quando a alegria é estampada no olhar,
Expressando um sorriso de quem feliz esta,
Existem muitas expressões nos olhos,
De quem esta com raiva, ódio no olhar,
O rancor e a inveja refletida no ar,
Às vezes expressa a calma, a ternura na beleza de um olhar
Sentimentos de amor, de carinho, no modo de agir, de ser e amar,
O pai quando corrige um filho, basta um olhar,
A serenidade da mãe expressa sua maneira de amar,
O olhar é o espelho da alma,
Quando fala de amor, quando fala verdade,
Quando expressa a mentira no jeito de olhar,
Tudo que sentimos dentro de cada um nós,
A coerência da verdade, a falsidade na arte de falar,
Pensa que engana com sua maneira de olhar,
Mas a si próprio sua vítima não pode enganar,
O que planta, o que semeia, um dia colherá.
Olhar é tudo na vida, expressa o que somos.
A quem amamos, a quem desejamos amar.
A felicidade pode estar estampada no rosto,
Mas é no lindo brilho que expressa no olhar,
Quando amamos e queremos amar.
Às vezes o medo, o temor, o terror.
São difíceis de olhar e até perceber,
Mas no fundo dos olhos e sua maneira de olhar,
Não são difíceis de entender.
Olhar é o espelho da alma de gente como a gente,
Que sente o que almeja, que ama e deseja a felicidade,
Na maneira de ser, amar e de se expressar.
Agenivaldo Almeida Silva
Os limites de cada um de nós
As pessoas julgam as forças umas das outras baseando-se naquilo que elas mesmas são capazes de suportar. Poucos se dão conta que cada um de nós tem seu limite e que este não pode ser comparado com o de mais ninguém.
Uns suportam mais heroicamente o sofrimento, outros se entregam e morrem devagarinho como se o mundo tivesse acabado. E a um e a outro Deus criou.
Somos infinitamente mais capazes do que pensamos, mas enquanto ignoramos essa verdade, somos o que somos sem sermos mais ou menos que ninguém.
Classificar alguém de fraco porque este não suporta a dor física, moral ou emocional é cometer uma grande injustiça, pois cada um vai até onde seus limites permitem e é devagarinho que as pessoas vão descobrindo que as asperezas da vida nos tornam pouco a pouco mais fortes e resistentes.
Seguimos até onde devemos seguir e quando cremos que as forças nos abandonam é que o Senhor nos pega nos braços e nos ensina a voar. Vemos então horizontes que não podíamos alcançar com nossa visão plana e direcionada geralmente àquilo que nos fazia tanto mal.
Somos o que somos sim e que ninguém nos diga pequenos e falhos! Alcançamos tudo o que está ao alcance das nossas mãos e o mais o Senhor nos dá através da nossa fé que, mesmo limitada, nos torna seres ilimitados.
Letícia Thompson
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