domingo, 1 de abril de 2018

(Poema) De volta a vida...


Uma luz fraca e desconsolada
Presa fácil para à mais obscura dor
Ao Anjo traído pela própria espada
A lápide fria de um falso amor

Logo acima a pisotear-lhe com os pés
Chora a viúva do morto de amor
Tenta reanima-lo impondo-lhe a mesma fé
Que cravara em seu peito essa maldita dor

Não existem deuses na solidão
Para fazer-lhe companhia ali
Nem quem arranque do seu coração
A vontade que tem de deixar de existir 

Não houve outro para o seu lugar vazio
Assombrada ela se lamenta sozinha
Por arcadas de um templo sombrio
Sentindo a sua presença enquanto caminha

Está morrendo ao mesmo tempo que ele
E só agora percebeu
Que se ainda está viva, é sinal de que ele
ainda não morreu...




 L.L.S
Eu ainda te Amo

A Intocável Lua dos Poetas



No espaço sideral existe uma linha
imaginária. Limite intransponível
que separa, cerca e divide os infinitos 
Sois e Luas eternamente impossíveis

E, eu estou em um desses lados  
"Proibido pelo universo de me aproximar
E nessa imensidão totalmente enclausurado
Por este céu de infinita distância 
me apaixonei por aquela que se reflete no mar.

Um poeta sozinho,
é um lobo solitário
preso na terra.

Ao ver teu lindo rosto 
no mais belo luzeiro do céu 
Lua intocável, meus olhos brilham. 
Como as luzes que a sua volta irradiam
sonhos saltam de meus olhos
 e vão direto ao seu encontro.
Mas igual as auroras 
que não conheceram dias
É este amor sem poder
um eterno fado de minhas poesias.


Lourisvaldo Lopes da Silva

The more I seek, the more I meet Him ...


I'm actually impressed when I close my eyes and open the Bible ...
It shows me here, that another page of my life must be turned, without breaking promises ... And that's what I'll do ... I'll always keep paying to see ...

Don't Be a Fool
1 Expecting snow in summer and rain in the dry season makes more sense than honoring a fool.
2 A curse you don't deserve will take wings and fly away like a sparrow or a swallow.
3 Horses and donkeys must be beaten and bridled — and so must fools.
4 Don't make a fool of yourself by answering a fool.
5 But if you answer any fools, show how foolish they are, so they won't feel smart.
6 Sending a message by a fool is like chopping off your foot just to spite yourself.
7 A fool with words of wisdom is like an athlete with legs that can't move.
8Are you going to honor a fool? Why not shoot a slingshot with the rock tied tight?
9 A thornbush waved around in the hand of a drunkard is no worse than a proverb in the mouth of a fool.
10 It's no smarter to shoot arrows at every passerby than it is to hire a bunch of worthless nobodies. 
11 Dogs return to eat their vomit, just as fools repeat their foolishness.
12 There is more hope for a fool than for someone who says, “I'm really smart!”
13 Don't be lazy and keep saying, 
“There's a lion outside!”
14 A door turns on its hinges, but a lazy person just turns over in bed.
15 Some of us are so lazy that we won't lift a hand to feed ourselves.
16 A lazy person says,“I am smarter than everyone else.”
17 It's better to take hold of a mad dog by the ears than to take part in someone else's argument.
18 It's no crazier to shoot sharp and flaming arrows 19than to cheat someone and say,
“I was only fooling!”
20 Where there is no fuel a fire goes out; where there is no gossip arguments come to an end.
21 Troublemakers start trouble, just as sparks and fuel start a fire.
22 There is nothing so delicious as the taste of gossip!
It melts in your mouth.
23 Hiding hateful thoughts behind smooth talk is like coating a clay pot with a cheap glaze.
24 The pleasant talk of an enemy hides more evil plans 25 than can be counted — so don't believe a word!
26 Everyone will see through those evil plans.
27  If you dig a pit, you will fall in; if you start a stone rolling, it will roll back on you.
28 Watch out for anyone who tells lies and flatters — they are out to get you.


Quanto mais eu busco, mais O encontro...



Eu de fato fico impressionada quando fecho os olhos e abro a Bíblia...
Ela me mostra aqui, que mais uma página da minha vida deve ser virada, sem quebrar promessas... E é isso que farei... Continuarei sempre pagando pra ver...

O tolo
1 Elogiar um tolo é tão absurdo como cair neve no verão ou chover no tempo da colheita.
2 A maldição não cai sobre quem não merece; ela é como um passarinho que voa sem rumo.
3 O chicote foi feito para o cavalo, o freio, para o jumento, e a vara, para as costas de quem não tem juízo.
4 Quem dá uma resposta séria a uma pergunta tola é tão tolo como quem a fez.
5 Responda ao tolo de acordo com a tolice dele para que ele não fique pensando que é sábio.
6 Quem manda um tolo dar um recado está procurando problemas; seria melhor que cortasse os próprios pés.
7 Um provérbio citado por um tolo tem tanto valor como as pernas de um aleijado.
8 Elogiar um tolo é o mesmo que amarrar a pedra no estilingue .
9 O tolo, citando um provérbio, é como o bêbado tentando tirar um espinho da mão.
10 O patrão que contrata qualquer tolo que lhe pede emprego acaba prejudicando todos.
11 O tolo que faz uma tolice pela segunda vez é como um cachorro que volta ao seu vômito.
12 Pode-se esperar mais de um tolo do que de quem pensa que é mais sábio do que é.

O preguiçoso
13 O preguiçoso fica em casa e diz: “Se eu sair, o leão me pega.”
14 O preguiçoso vira de um lado para outro na cama. Ele é como uma porta que gira nas dobradiças, mas, de fato, não sai do lugar.
15 Existe gente que tem preguiça até de pôr a comida na própria boca.
16 O preguiçoso acha que ele sozinho sabe mais do que sete homens capazes de dar respostas certas.

Outros provérbios
17 Quem se mete na discussão dos outros é como quem agarra pelas orelhas um cachorro que vai passando.
18-19 Quem engana os outros e diz que é brincadeira é como um louco brincando com uma arma mortal.
20 Sem lenha o fogo se apaga; sem mexericos a briga se acaba.
21 Como carvão sobre as brasas e lenha no fogo, assim é o briguento para atiçar uma briga.
22 Os mexericos são tão deliciosos! Como gostamos de saboreá-los!
23 Como o verniz cobre um pote de barro, as palavras fingidas encobrem um coração mau.
24 O hipócrita que odeia esconde o seu ódio atrás da bajulação. 25 Ele pode falar muito bem, mas não acredite no que ele diz porque o seu coração está cheio de ódio. 26 Ele pode disfarçar, mas todos acabarão vendo a sua maldade.
27 Quem coloca uma armadilha para os outros acaba caindo nela; quem rola uma pedra será esmagado por ela.
28 Quem odeia fere os outros com mentiras; as palavras bajuladoras causam desgraças.


sábado, 31 de março de 2018

“A mulher cor de Rosa!”


Das diversidades das cores e seus, enfins...
Eleva-se, a beleza das flores,  bondade peculiar cada qual seu
típico aroma de jasmim...
As mulheres se oferecem, 
do mais belo jardim, ao nosso olhar!
Negras, brancas, morenas, loiras,ruivas, pardas...
 "São tantas!"
E qual delas?  Seria impossível? 
Não amar?


Exibe magia o cultivar destas rosas...
(até mesmo o recém-chegado) colhe carinhos,
 Proteção e o amor, aonde a mulher invicta, se Aprova!
Há um constante prosperar de belezas nesse encanto,
 (Mulher) ...
E dessa riqueza oferece, as voltas de seu favor, incondicional
amor tão inexplicável  quanto a fé!


E a vida corteja-as, 
sabes bem a (origem) que depende delas, para a continuação!
Nelas se inicia o elo materno que recepciona, e  fortalece a vida, 
e para a paixão conhecida por (solidão) no coração do homem,
oferecem guarida!
Ama-las e lutar,  pôr  respeito mínimo a nossa preservação!


Fascina, cresce, sonha, sofre, sorri, chora ( independente) ela ama, 
vive e se renova!
Se exibe entre as plantas da terra a flor mais preferida!
Se transformou em mulher, pra viver entre a gente, coroar nossa vida!
E as cores aquarelas se resumiram nela, 
“ A beleza do Rosa! ”

Contra tal beleza,  insurge-se temores, 
são as sujeições que perseguem as flores!
Incertezas que margeiam a fragilidade e submissões deste nosso corpo!

E preciso mulher, 
(observar com carinho o que se esconde dentro do peito)...
 A vida pede toque,
 e o mundo ainda te espera por ser imperfeito!

Mulher que a vida aprova!
Tem um mundo a sua espera!
“A mulher cor de Rosa! ”
E sagaz e sedenta por sobreviver,
e a rainha da vida, vivendo entre feras!

Autor:


lorisvaldolopes.blogspot.com.br

Sementeslançadas...


sexta-feira, 30 de março de 2018

Alma de Anjo


Alma de Anjo

Quando sozinha o meu nome diz
Da onde estou, eu posso ouvi-la...
Não se atreva solidão, À feri-la!
Estou aqui, e juntos, seremos felizes....

A luz ao seu derredor eu acendo
Ao percebe-la acordar assutada.
Me abraça! Que a tua alma defendo!
Se sente segura, ao descobrir-se amada

E, com uma auréola dourada 
Me cinges a fronte. Amor meu
Foi por ti que a reluzente espada
Me foi entregue, pelas mãos de Deus...



L.L.S

O Sacrifício do Rouxinol



Quantas vezes sacrificamos nossa paz e tranquilidade em nome do amor? Quantas vezes saímos do nosso conforto espiritual e nos jogamos no pântano da frieza humana por acreditarmos na essência e salvação de alguém? Quantas vezes ouvimos o que não gostaríamos, lemos o que não queríamos, vemos o que não desejaríamos ver? Quantas vezes gastamos nossas energias tentando alegrar alguém, mesmo quando temos nossos próprios problemas para resolver? Quantas vezes perdemos noites de sono orando por alguém? Quantas vezes choramos a dor do outro em silêncio? Quantas vezes fazemos tudo isso para mostrar Deus e, em troca, recebemos frieza, incredulidade, indiferença, escárnio?

Oscar Wilde, no conto “O rouxinol e a rosa” (The nightingale and the Rose, 1888), ilustrou, de maneira brilhante e profícua, essa situação vivida por muitos cristãos. O escritor irlandês narra a história de um estudante que precisava de uma flor. O jovem chorava por amor, pois a amada só aceitaria acompanhá-lo ao baile se ele lhe trouxesse uma rosa vermelha. Era essa a condição para tê-la em seus braços. Mas era inverno, não havia rosas vermelhas. O rouxinol sensibilizou-se com aquelas lágrimas, afinal, noite após noite, ele cantava a paixão e, só agora, podia vê-la no choro de um homem. O pássaro compreendia a dor do rapaz, pensava no mistério do amor e concluiu, então, que esse era um sentimento realmente valioso e nada poderia comprá-lo, não estava a venda em lugar algum.

O rouxinol decidiu ajudá-lo e saiu em busca da flor, mas não a encontrou. A roseira estava com as veias congeladas e sem possibilidade de brotar, mas o pássaro insistia. “Se queres uma rosa vermelha”, disse a Roseira, “tens de criá-la com tua música ao luar, e tingi-la com o sangue de teu coração. Tens de cantar para mim apertando o peito contra um espinho. A noite inteira tens de cantar para mim, até que o espinho perfure teu coração e teu sangue penetre em minhas veias, e se torne meu.” O Rouxinol pensou: “O que é o coração de um pássaro comparado ao coração de um homem?” O pássaro foi até sua morada e cantou para seu amigo carvalho pela última vez. O estudante, ao ouvir a música, chegou a pensar que um rouxinol nada sabe, nada sente, é egoísta em sua melodia, incapaz de se sacrificar. É que o estudante, conhecedor de toda a filosofia, não compreendia a linguagem do rouxinol que cantava seu sacrifício, enquanto se despedia da árvore onde estava seu ninho.


Então cravou seu peito no espinho da Roseira. Ele cantava, cantava, cantava e comprimia o peito delicado e frágil contra o espinho que perfurava sua carne. E quanto mais ele se aproximava, mais a roseira pedia sangue para suas veias de planta. Pétala por pétala, a flor nascia. Mas ainda não era o suficiente, era preciso dar tudo de si. Era preciso tingi-la com o sangue escarlate de seu coraçãozinho. O dia amanhecia e o rouxinol desfalecia. Cantou pela última vez em sua vida enquanto seu coração era transpassado, perfurado e despedaçado em nome do amor. Debateu-se em agonia fúnebre e a canção acabou. A mais bela rosa vermelha estava pronta. 


Pela manhã, o estudante encontrou a rosa e saiu saltitante para entregá-la à bela mocinha por quem se enamorara. Mas ela não quis a doçura de pétalas coloridas com sangue sacrificial, ela preferia joias. Ela iria com outro jovem ao baile, porque as flores de nada valem. O jovem, desiludido com o amor, jogou a rosa em uma sarjeta qualquer para ser destroçada pelas rodas de uma carroça.


Muitas vezes somos esse rouxinol que, em nome do que acredita, sangra, sofre e comprime o peito contra espinhos que entram na carne. Às vezes, somos a flor pisada e desvalorizada, trocada por uma joia que não foi forjada a sangue. Às vezes, somos o estudante que ignora o sacrifício do rouxinol e se desilude com o mundo. Somos como ele e ignoramos o sacrifício de nossos pais, cônjuges, amigos, companheiros de guerra e de paz.

Cristo é o nosso maior Rouxinol. Ele cravou espinhos no próprio corpo para nos dar a flor da salvação. Em pleno inverno espiritual, na frieza, no brejo das almas perdidas, Jesus nos deu uma rosa escarlate. Como diria o poeta Drummond, “garanto que uma flor nasceu... furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio”, nos deu esperança. Qual não deve ser a tristeza do Salvador ao perceber que muitos são como o estudante. Muitos jogam a flor fora e desprezam o sacrifício. O rouxinol morreu em vão?

Não. Ele vive em cada um de nós. E, quando nós somos o rouxinol, quando nós sangramos, é para salvar alguém da própria tristeza. Por isso aguentamos a dor e o desprezo. Assim como Cristo chorou a morte de Lázaro e a incredulidade do povo, nós choramos a falta de fé de quem amamos. Mas mesmo que nossa flor fique jogada, ainda assim vale a pena. Deus é fiel para concluir a obra que começou e fará, em algum momento, o estudante enxergar a rosa no chão e aceitar a salvação.

(Elisabete Ferraz Sanches, professora graduada em Letras pela USP, pós-graduada em Português: Língua e Literatura pela UniSant’Anna e mestranda em Literatura Brasileira pela USP)