Personalidade é
definida pela totalidade dos traços emocionais e de comportamento de um
indivíduo (caráter). Pode-se dizer que é o "jeitão" de ser da
pessoa, o modo de sentir as emoções ou o "jeitão" de agir. (Alguns
nem sabe o significado dessa palavra, caráter, rsrsrs, mas deixa eu continuar
lendo, para entender algumas criaturas que cruzam meu caminho).
Um transtorno de
personalidade aparece quando esses traços são muito inflexíveis e mal
ajustados, ou seja, prejudicam a adaptação do indivíduo às situações que
enfrenta, causando a ele próprio, ou mais comumente aos que lhe estão próximos,
sofrimento e incomodarão. ( Hummm... a ficha tá caindo...) Geralmente
esses indivíduos são pouco motivados para tratamento, uma vez que os traços de
caráter pouco geram sofrimento para si mesmos, mas perturbam suas
relações com outras pessoas, fazendo com que amigos e familiares aconselhem o
tratamento. Geralmente aparecem no início da idade adulta e são cronificantes
(permanecem pela vida toda) se não tratados. ( Vixe... tem jeito
não...rsrs)
As causas destes
transtornos geralmente são múltiplas, mas relacionadas com as vivências
infantis e as da adolescência do indivíduo. (Curioso...)
O tratamento desses
transtornos é bastante difícil e igualmente demorado, pois em se tratando de
mudanças de caráter, o indivíduo terá de mudar o seu próprio "jeito de
ser" para que o tratamento seja efetivo. ( hummm mais dúvidas... )
Existem muitos tipos
desses transtornos, como se vê a seguir:
( Vou continuar... talvez ajude a entender algumas criaturas que fazem parte
desse mundo.. )
Transtorno de
Personalidade Paranóide:
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Indivíduos
desconfiados, que se sentem enganados pelos outros, com dúvidas a respeito da
lealdade dos outros, interpretando ações ou observações dos outros como
ameaçadoras. São rancorosos e percebem ataques a seu caráter ou reputação,
muitas vezes ciumentos e com desconfianças infundadas sobre a fidelidade dos
seus parceiros e amigos.
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Transtorno de
Personalidade Esquizóide:
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Indivíduos
distanciados das relações sociais, que não desejam ou não gostam de
relacionamentos íntimos, realizando atividades solitárias, de preferência.
Pouco ou nenhum interesse em relações sexuais com outra pessoa, e pouco ou
nenhum prazer em suas atividades. Não têm amigos íntimos ou confidentes, não
se importam com elogios ou críticas, sendo frios emocionalmente e distantes.
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Transtorno de
Personalidade Esquizotípica:
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Indivíduos
excêntricos e estranhos, que têm crenças bizarras, com experiências de
ilusões e pensamento e discurso extravagante. Falta de amigos e muita
ansiedade no convívio social.
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Transtorno de Personalidade
Borderline:
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Indivíduos instáveis
em suas emoções e muito impulsivos, com esforços incríveis para evitar
abandono (até tentativas de suicídio). Têm rompantes de raiva inadequada. As
pessoas a sua volta são consideradas ótimas, mas frente a recusas tornam-se
péssimas rapidamente, sendo desconsideradas as qualidades anteriormente
valorizadas. Costumam apresentar uma hiper reatividade afetiva, em que as
situações boas são ótimas ou excelentes, e as ruins ou desfavoráveis são
péssimas ou catastróficas.
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Transtorno de
Personalidade Narcisista: ( Lembra um pouco...)
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Indivíduos que se
julgam grandiosos, com necessidade de admiração e que desprezam os outros,
acreditando serem especiais e explorando os outros em suas relações sociais,
tornando-se arrogantes. Gostam de falar de si mesmos, ressaltando sempre suas
qualidades e por vezes contando vantagens de situações. Não se importam com o
sofrimento que causam nas outras pessoas e muitas vezes precisam rebaixar e
humilhar os outros para que se sintam melhor.
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Transtorno de
Personalidade Anti-social: (Bingo! Achei... é este)
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Indivíduos que
desrespeitam e violam os direitos dos outros, não se conformando com normas.
Mentirosos, enganadores e impulsivos, sempre procurando obter vantagens sobre
os outros. São irritados, irresponsáveis e com total ausência de remorsos,
mesmo que digam que têm, mais uma vez tentando levar vantagens. Podem
estabelecer relacionamentos afetivos superficiais, mas não são capazes de
manter vínculos mais profundos e duradouros.
( Acho que encontrei
um tipo de tratamento....Talvez a família seja um ponto de partida... não
custa tentar... O importante é ajudar... )
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Transtorno de
Personalidade Histriônica: ( aí... este também parece)
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Indivíduos
facilmente emocionáveis, sempre em busca de atenção, sentindo-se mal quando
não são o centro das atenções. São sedutores, com mudanças rápidas das emoções.
Tentam impressionar aos outros, fazendo uso de dramatizações, e tendem a
interpretar os relacionamentos como mais íntimos do que realmente são.
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Transtorno de
Personalidade Obsessivo-Compulsiva:
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Indivíduos
preocupados com organização, perfeccionismo e controle, sempre atento a
detalhes, listas, regras, ordem e horários. Dedicação excessiva ao trabalho,
dão pouca importância ao lazer. Teimosos, não jogam nada fora
("pão-duro") e não conseguem deixar tarefas para outras pessoas.
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Transtorno de
Personalidade Esquiva:
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Indivíduos tímidos
(exageradamente), muito sensíveis a críticas, evitando atividades sociais ou
relacionamentos com outros, reservados e preocupados com críticas e rejeição.
Geralmente não se envolvem em novas atividades, vendo a si mesmos como
inadequados ou sem atrativos e capacidades.
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Transtorno de
Personalidade Dependente:
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Indivíduos que têm
necessidade de serem cuidados, submissos, sempre com medo de separações. Têm
dificuldades para tomar decisões, necessitam que os outros assumam a
responsabilidade de seus atos, não discordam, não iniciam projetos. Sentem-se
muito mal quando sozinhos, evitando isso a todo custo.
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O tratamento desses
transtornos baseia-se na Psicoterapia (de orientação analítica ou
comportamental na maioria dos casos) e Psicanálise. Algumas vezes deve-se
também tratar outros transtornos que se desenvolvem juntamente com esses, e na
maioria das vezes, por causa desses. Aparece comumente depressão e ansiedade
associados a esses transtornos. A procura pelo atendimento é geralmente
estimulada pelos amigos e familiares, que são muito mais incomodados pelo
transtorno que o próprio indivíduo. Não se pode esquecer que muitas dessas
características fazem parte dos traços normais de muitos indivíduos, e somente
quando esses traços são muito rígidos e não adaptativos é que constituem um
transtorno.
Dra. Alice Sibile Koch
Dra. Dayane Diomário da Rosa
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