sábado, 4 de outubro de 2014

Ventos da minha luz

Até que ponto poderei eu dizer tudo?
Até quando amarro o essencial de mim?
Até onde a revelação me leva a esconder a fala?
Até onde nego a revelação da vontade?
Até onde me conservo fechado?
Até quando serei excepção de um não ou um sim?
Até quando?
Talvez regresse e fale!
Talvez exista energia que me motive!
Talvez seja preciso ir mais além de mim…
Talvez…
Talvez vá… Até ao ponto da interrogação.
Até que a exclamação não se admire do meu “eu”
… Assim na dúvida…
Não duvido que um talvez ou um até,
seja capaz de existir
Aí… Direi que nesta viagem…
Um até ou um talvez, seja falta de coragem…
De dizer sim… Só uma vez…

José Alberto Sá

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