Quisera ser eu tal qual carta amarelecida
E sensibilizar o coração de minha querida!
Quisera ser eu tal qual maré montante
E trazer de volta os bons tempos num instante!
Quisera ser eu tal qual quilhas afundadas
Levaria eternamente recordações de minha amada!
Quisera ser eu até mesmo,
suscetível cadáver amarrado ao mastro
Arrastando correntes,
eu já agora sigo teu rastro!
Ai de mim, ai de ti o velho mar profundo!
Por desventura não sou nem mesmo,
tal qual Quintana que sempre vem a tona!
Sou marinheiro atroz em busca de tua voz!
Por sorte, ... um dia destes...
Ainda poderei ouvi-la novamente!
Pois, deste mar profundo
Não sou eu nenhum emergente!
Sou eu o mesmo...
E sempre serei!
Lee
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