Com 'Dupla Identidade', série que estreia nesta sexta-feira, após o 'Globo Repórter', a teledramaturgia
brasileira volta a se ocupar de um serial killer. Figura muito presente
nas séries americanas, o tipo é rara aparição na nossa ficção
televisiva. Vez ou outra, aparece um deles nos noticiários de TV. Da
minissérie 'As Noivas
de Copacabana' para cá, 22 anos se passaram e os recursos tecnológicos
avançaram anos-luz - para o bem das investigações criminais, como para o
audiovisual.
De Glória Perez, com direção de Mauro Mendonça Filho, 'Dupla Identidade' foi toda rodada em 4K, espécie de ultra alta definição. Eleito para o posto, Bruno Gagliasso conta à reportagem que não foi convidado para o papel. "Eu me ofereci, pedi para fazer mesmo", admite. "E quando a Glória me disse que, na verdade, o personagem era alguém mais velho que eu, bati o pé: 'de jeito nenhum! Eu faço o teste, esse papel é meu!', falei". Procurou por Mauro Mendonça Filho e se submeteu à prova dos nove.
Aceito para a missão, Gagliasso mergulhou numa preparação que vai do intelecto ao físico. Assistiu a séries como 'The Fall' e 'Dexter', viu documentários sobre criminosos desse perfil no mundo todo, consumiu literatura do gênero e mergulhou no blog criado pela autora (http://gloriaperez.com.br/duplaidentidade/), com detalhes de toda a pesquisa levantada por ela em torno do assunto.
"Mandei para ele algumas imagens de olhares de feras e falei: esse é o olhar do personagem", disse Glória, em entrevista em seu escritório, em Copacabana. E mostrou o resultado da comparação entre os olhares dos felinos e do ator, já caracterizado para o papel. "Ele captou com perfeição", elogia.
Gagliasso explica: "É um olhar que nunca ninguém vê porque é o olhar do serial killer diante da vítima. Por isso, buscamos isso no bicho, na fera: é a expressão diante da presa."
Sedutor e ambicioso, Eduardo Borges, batismo do personagem, trabalha como voluntário numa espécie de CVV - Centro de Valorização da Vida -, atendendo a pessoas que, em boa parte, cogitam suicídio. Faz parte da fachada social do criminoso, mas também do prazer em jogar com a vida e a morte. Eduardo aprecia a brincadeira de gato e rato, o que o leva a duelar com a psicóloga forense Vera, papel de Luana Piovani, e com o delegado Dias, interpretado por Marcello Novaes.
A namorada, vivida por Débora Falabella, é alguém com quem o assassino se diverte, quando lhe convém. Aderbal Freire Filho também entra em cena, como um senador que, para o assassino, representa possibilidade de ascensão ao poder.
Apesar dos paralelos com 'Dexter', Glória Perez avisa que 'Dupla Identidade' dispensa sangue. "Ele mata com as mãos, estrangulando", adianta o ator. Eduardo fará uma vítima em cada um dos 13 episódios, mas o primeiro já reserva dois crimes, de modo a anunciar ao espectador, de cara, que não estamos diante de mais um "quem matou?", e sim de uma série de homicídios.
"Ele gosta de estrangular e de soltar as mãos quando a vítima está quase morta, para depois estrangular de novo", completa Gagliasso, que conta ter feito preparo físico específico para ganhar o fôlego e os músculos necessários ao antebraço de quem praticará um homicídio por semana.
De Glória Perez, com direção de Mauro Mendonça Filho, 'Dupla Identidade' foi toda rodada em 4K, espécie de ultra alta definição. Eleito para o posto, Bruno Gagliasso conta à reportagem que não foi convidado para o papel. "Eu me ofereci, pedi para fazer mesmo", admite. "E quando a Glória me disse que, na verdade, o personagem era alguém mais velho que eu, bati o pé: 'de jeito nenhum! Eu faço o teste, esse papel é meu!', falei". Procurou por Mauro Mendonça Filho e se submeteu à prova dos nove.
Aceito para a missão, Gagliasso mergulhou numa preparação que vai do intelecto ao físico. Assistiu a séries como 'The Fall' e 'Dexter', viu documentários sobre criminosos desse perfil no mundo todo, consumiu literatura do gênero e mergulhou no blog criado pela autora (http://gloriaperez.com.br/duplaidentidade/), com detalhes de toda a pesquisa levantada por ela em torno do assunto.
"Mandei para ele algumas imagens de olhares de feras e falei: esse é o olhar do personagem", disse Glória, em entrevista em seu escritório, em Copacabana. E mostrou o resultado da comparação entre os olhares dos felinos e do ator, já caracterizado para o papel. "Ele captou com perfeição", elogia.
Gagliasso explica: "É um olhar que nunca ninguém vê porque é o olhar do serial killer diante da vítima. Por isso, buscamos isso no bicho, na fera: é a expressão diante da presa."
Sedutor e ambicioso, Eduardo Borges, batismo do personagem, trabalha como voluntário numa espécie de CVV - Centro de Valorização da Vida -, atendendo a pessoas que, em boa parte, cogitam suicídio. Faz parte da fachada social do criminoso, mas também do prazer em jogar com a vida e a morte. Eduardo aprecia a brincadeira de gato e rato, o que o leva a duelar com a psicóloga forense Vera, papel de Luana Piovani, e com o delegado Dias, interpretado por Marcello Novaes.
A namorada, vivida por Débora Falabella, é alguém com quem o assassino se diverte, quando lhe convém. Aderbal Freire Filho também entra em cena, como um senador que, para o assassino, representa possibilidade de ascensão ao poder.
Apesar dos paralelos com 'Dexter', Glória Perez avisa que 'Dupla Identidade' dispensa sangue. "Ele mata com as mãos, estrangulando", adianta o ator. Eduardo fará uma vítima em cada um dos 13 episódios, mas o primeiro já reserva dois crimes, de modo a anunciar ao espectador, de cara, que não estamos diante de mais um "quem matou?", e sim de uma série de homicídios.
"Ele gosta de estrangular e de soltar as mãos quando a vítima está quase morta, para depois estrangular de novo", completa Gagliasso, que conta ter feito preparo físico específico para ganhar o fôlego e os músculos necessários ao antebraço de quem praticará um homicídio por semana.
Fonte: DIVIRTA-SE
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