Acho que precisamos manter isso em mente: Que tipo de vida escolho ter? O que sei fazer? O que quero fazer? E caminhar conforme decidiu. Não dá para pautar-se apenas pelas imposições do mercado e os apelos do consumo, assim como não dá para viver desconsiderando que nossa sociedade gira em torno do dinheiro, que é preciso sustentar-se, mesmo que a escolha seja por um estilo de vida mais simples.
Apenas não sufoque o que é. Mantenha um espaço de arejamento, deixe que uma fresta permaneça aberta, mesmo que seja mínima. Jamais sufoque suas habilidades. Pode ser que novas perspectivas sejam abertas, é possível que caminhos não imaginários hoje se desenrolem com naturalidade, quem sabe?
É preciso caminhar atento, fiel ao que é, consciente de até que ponto concessões serão necessárias, mas não permitindo jamais perder-se no meio da multidão de necessidades. É um fio de navalha, escolhas diárias que cabem a cada um de nós.
Flavio Siqueira
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