quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Discover me ... I need you ... feel your skin ... your scent ... please ... find me


Esperarei...


... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. 
Apesar de, se deve comer. 
Apesar de, se deve amar. 
Apesar de, se deve morrer. 
Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. 
Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. 
Foi o apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. 
E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. 
Por isso, não faz mal que você não venha, esperarei quanto tempo for preciso.

Clarice Lispector

Necessitamos...


Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá.

Charles Chaplin

Não viva no piloto automático!



Dentro dos carros parados em congestionamentos cada vez maiores, há rostos cansados. Resignados com a vida difícil das grandes cidades, milhares de pessoas não veem solução, não apenas para o problema do trânsito difícil, mas também para a roda de ramster que se meteram.
Trabalham porque precisam. As contas não cessam, o consumo também não. Enquanto despendemos a maior parte de nossa energia nos desgastes do dia a dia, somos bombardeados com mensagens de alívio e conforto atreladas ao consumo. Acreditamos nisso, compramos mais sem perceber que depois teremos que pagar em “suaves” prestações. E a roda não para.
O fato é que existe um condicionamento social, tão poderoso, tão enraizado em nosso estilo de vida, que não percebemos que aceitamos ser escravos pensando que somos livres. Escravos felizes.
Acreditamos nas mensagens de que é preciso ter mais, lutamos para isso crendo que é preciso “evoluir” ainda que essa evolução implique em distanciamento de gente querida, cansaço, perda de paciência, de energia, de humor, de vida.
Deixamos de ver, zumbis com Smartfones nas mãos, expostos a estímulos sem fim, conectados na web, desconectados de si mesmos.
Tenho falado há um tempo que nossa distração é atualmente a maior ferramenta de condicionamento. Todo mundo faz, todo mundo é, todo mundo acredita, todo mundo quer, então, por que não? E então deixamos de ver, de pensar, de existir, de ser.
Olha, sinceramente, não quero aqui propor nenhuma ruptura radical, nem dizer que você deve ir morar em uma ilha, nem se isolar da sociedade. Não acredito nisso. Mas acredito no poder de ver. Sim, na linda capacidade humana de prestar atenção, refletir sobre suas motivações e pseudo necessidades.
Talvez pareça bobagem para você mas acredito que o maior antídoto contra nosso estilo de vida é simplesmente prestar atenção. Só isso.
Veja como corre, veja como sofre, veja como todos seguem no mesmo ritmo. Veja a vida a sua volta, veja a vida dentro, preste atenção na maravilha que é existir, respirar, sentir, pensar, amar !
Não viva no piloto automático, não seja um zumbi. É o principio de toda mudança, a porta de percepção que permitirá a entrada de luz, ajudará a sair da caverna, deixará tudo mais claro.

Flavio Siqueira

Sou seu amor! E estou Aqui! ♥

♥ Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...
Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...
Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:
Acho que você está errado, mas estou do seu lado...
Ou alguém que apenas diga:
Sou seu amor! E estou Aqui! ♥

William Shakespeare
Postado por Rosa P