terça-feira, 30 de dezembro de 2014

DOCE SINFONIA



Lá fora o vento sopra...
Sopra uma doce melodia...
As folhas dançam uma dança triste
Embaladas pela doce sinfonia...
Às vezes caem por terra
Outras rodopiam no ar.
Sinto no vento a doce carícia
Trazendo-me a delícia
De um carinho de Amor...
E nesse bailado silencioso
Trazem lembranças para mim.
Fico aqui a imaginar
Se em cada folha que cai
Eu pudesse escrever um verso.
Faria um enorme tapete
Cheio de sonhos e carinhos
Como pedaços coloridos de esperança
Para te ofertar...
Ai se eu tivesse o poder de transformar!!!
Transformaria esta saudade na tua presença.
Transformaria o meu pranto em alegria.
Cada lágrima que caísse dos meus olhos
Seriam flores coloridas e perfumadas
Que te oferecia para acalentar a alma...
Quisera eu poder escrever algo mais....
Mas esta saudade...
Ai esta saudade!!!! ....
A lágrima não deixa!!!!!Doce sinfonia
Lá fora o vento sopra...
Sopra uma doce melodia...
As folhas dançam uma dança triste
Embaladas pela doce sinfonia...
Às vezes caem por terra
Outras rodopiam no ar.
Sinto no vento a doce carícia
Trazendo-me a delícia
De um carinho de Amor...
E nesse bailado silencioso
Trazem lembranças para mim.
Fico aqui a imaginar
Se em cada folha que cai
Eu pudesse escrever um verso.
Faria um enorme tapete
Cheio de sonhos e carinhos
Como pedaços coloridos de esperança
Para te ofertar...
Ai se eu tivesse o poder de transformar!!!
Transformaria esta saudade na tua presença.
Transformaria o meu pranto em alegria.
Cada lágrima que caísse dos meus olhos
Seriam flores coloridas e perfumadas
Que te oferecia para acalentar a alma...
Quisera eu poder escrever algo mais....
Mas esta saudade...
Ai esta saudade!!!! ....
A lágrima não deixa!!!!!

Ilustre Desconhecido

Defesa final de Jó - Deus iluminava o meu caminho


1 E Jó continuou a sua fala e disse: 2 “Ah! Se eu pudesse voltar meses atrás, para os dias em que Deus me protegia! 3 Naquele tempo, Deus iluminava o meu caminho, e com a sua luz eu podia andar na escuridão.
4 Naqueles dias, eu estava bem de vida, e a amizade de Deus era a proteção do meu lar. 5 O Todo-Poderoso estava comigo, e os meus filhos viviam ao meu redor. 6 Em casa sempre havia leite à vontade
e também azeite, tirado das oliveiras plantadas entre as pedras.
7 Quando eu saía para a reunião do tribunal e me assentava entre os juízes, 8 os moços me viam e abriam passagem, e os idosos se punham de pé. 9 As pessoas mais importantes paravam de falar e ficavam em silêncio. 10 As autoridades se calavam; não diziam mais nada. Eu era pai dos pobres
11 “Quem me ouvia falar me dava parabéns; os que me viam falavam bem de mim, 12 pois eu ajudava os pobres que pediam ajuda e cuidava dos órfãos que não tinham quem os protegesse.
13 Pessoas que estavam na miséria me abençoavam, e as viúvas se alegravam com o meu auxílio.
14 A minha justiça e a minha honestidade faziam parte de mim; eram como a roupa que eu uso todos os dias. 15 Eu era olhos para os cegos e pés para os aleijados.
16 Era pai dos pobres e defensor dos direitos dos estrangeiros. 17 Eu acabava com o poder dos exploradores e livrava das suas garras as vítimas. Todas as pessoas me davam atenção
18 “Eu pensava assim: ‘Vou viver uma vida longa e morrer em casa, com todo o conforto.
19 Serei como uma árvore de raízes que chegam até a água, uma árvore que todas as noites é molhada pelo orvalho. 20 Todos só falarão bem de mim, e eu serei sempre vigoroso e forte.’
21 Todas as pessoas me davam atenção e em silêncio escutavam os meus conselhos.
22 Quando acabava de falar, ninguém discordava. As minhas palavras entravam na cabeça deles
como se fossem gotas de água na areia. 23 Todos as esperavam ansiosos, como se espera a chuva no tempo de calor. 24 Eu sorria para aqueles que tinham perdido a esperança; o meu rosto alegre lhes dava coragem. 25 Eu era como um chefe, decidindo o que eles deviam fazer; eu os dirigia como um rei à frente do seu exército e os consolava nas horas de aflição.

Comentário devocional:
Este capítulo é conhecido como as “Reminiscências de Jó” ou o “Resumo da Defesa de Jó.” É como se alguém estivesse contando histórias de seu passado. O desejo de Jó no capítulo 29 é de “voltar aos bons velhos tempos”. E estes dias incluíam a Deus em todas as circunstâncias: “…como nos dias em que Deus me guardava” (v. 2). 
A luz de Deus brilhava sobre a cabeça de Jó e Ele conduzia Jó através dos tempos de incerteza (“trevas”, v. 3). Jó desfrutava da amizade de Deus (v. 4) e da companhia dos filhos (v. 5). E mesmo dos terrenos rochosos [as dificuldades] as oliveiras lhe concediam abundância de azeite [benefícios e conforto](v. 6).
Ao dizer que possuía um assento na praça da cidade (v. 7), Jó destaca a honra e respeito que lhe concediam. Mesmo os jovens lhe davam lugar e os idosos se levantavam em sua presença (v. 8). Príncipes e nobres ficavam em silêncio em sua presença (v. 9, 10). Os que o ouviam apreciavam suas palavras e os que o viam o elogiavam, prontos a testemunhar de suas boas ações (v. 11). Ele acudia e livrava o miserável, o órfão e a quem mais não tinha quem o socorresse (v. 12); ele era abençoado por aqueles a quem salvava da morte e tornava felizes as viúvas a quem acudia (v. 13). A justiça e o equilíbrio de Jó o cobriam como se delas estivesse vestido (v. 14); Jó ajudava os “cegos” a verem a realidade e ajudava os “coxos” a saírem de situações difíceis (v. 15). Ele era um pai para os necessitados e defendia o direito até mesmo daqueles a quem não conhecia(v. 16). Socorria os inocentes, salvando-os do poder (“seus dentes”) dos injustos (v. 17).

 Percebe-se que a motivação de Jó era a voz tranquilizadora do Espírito Santo, que o aconselhava sobre o que era certo e errado. Jó sabe que será abençoado porque morrerá em paz, em sua casa, com longa idade. Ele se fortalecerá como árvore plantada junto a águas (ver Sl 1:3) e que mesmo à noite recebe orvalho (v. 19). A honra de Jó será renovada, assim como sua força, tornando-o novamente capaz de retesar um arco forte e atirar a flecha longe, como antes (v. 20). 

Depois de falar sobre a sua maneira de lidar com os outros, Jó retorna à lista de manifestações de consideração e respeito que ele, como um rei, recebia. Todos o ouviam e esperavam até que ele terminasse de falar, aguardando pelo seu conselho (v. 21), sem questionar suas decisões (v. 22), recebendo suas palavras como a terra recebia as chuvas da primavera, que amadureciam os frutos (v. 23). 
A apreciação de Jó era muito valiosa para as pessoas que o procuravam: “Quando eu lhes sorria, mal acreditavam” (v. 24, NVI). Como um rei à frente de suas tropas, Jó lhes indicava o melhor caminho a seguir, confortando os que choravam (v. 25), mostrando força, capacidade de liderança, motivação, com sensibilidade.

Querido Deus,
Teu desejo é que vivamos como Teus filhos e filhas, tendo a certeza do nosso valor como príncipes e princesas do grande Rei. Como Jó, queremos ser bênção aos que nos rodeiam, enquanto trabalhamos para aproximá-los de Ti. Para tua honra e glória. Amém.

Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul