segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Quantas vezes fui obrigada a matar um amor... e quantas vezes ainda serei?

Amei...
De uma forma incondicional
Já doei a minha própria vida
Não aprendi outra maneira de amar
Mas também tive que aprender a matar
Sim, quantas vezes em meu silencio 
Matei meu amor... 
Matando a minha própria existência
Sou mais feliz quando amo...
Mas era preciso
Matei, porque a vida me tirou
Matei, por não ter resposta o meu amor
E nesse silêncio eu ia morrendo
Mas na minha fé renascendo...
O que mais a vida me reserva?
Quantas vezes ainda terei que fazer...
Quantas vezes meu Deus...
Terei que renascer?

Rosa Soares

Os maus não terão segurança, mas as pessoas corretas viverão por serem fiéis a Deus.

1 Esta é a mensagem que Deus, por meio de uma visão, deu a Habacuque.
A queixa de Habacuque
2 Ó Senhor Deus, até quando clamarei pedindo ajuda, e tu não me atenderás?
Até quando gritarei: “Violência!”, e tu não nos salvarás?
3 Por que me fazes ver tanta maldade? Por que toleras a injustiça? Estou cercado de destruição e violência; há brigas e lutas por toda parte.
4 Por isso, ninguém obedece à lei, e a justiça nunca vence. Os maus levam vantagem sobre os bons, e a justiça é torcida.
A resposta de Deus
5 O Senhor diz ao seu povo: “Olhem as nações em volta de vocês e fiquem admirados e assustados. Pois o que vou fazer agora é uma coisa em que vocês não acreditariam, mesmo que alguém contasse.
6 Estou atiçando os babilônios, aquele povo cruel e violento, sempre pronto a marchar pelo mundo inteiro, a fim de conquistar as terras dos outros.
7 “Eles espalham o medo e o terror e fazem valer as suas próprias ordens e leis.
8 Os seus cavalos são mais rápidos do que os leopardos, são mais ferozes do que os lobos do deserto. Os seus cavaleiros avançam montados; eles vêm correndo de longe, rápidos como a águia quando se joga sobre o animal que ela está caçando.
9 Os soldados avançam, ansiosos para conquistar; conforme avançam, vão espalhando o terror. Os seus prisioneiros são muitos; são mais numerosos do que os grãos de areia da praia.
10 Os soldados babilônios zombam dos reis e caçoam dos governadores.
Eles riem das fortalezas; levantam uma rampa de ataque e as conquistam.
11 Depois, vão em frente, como o vento que passa; eles não adoram outro deus senão a sua própria força.” 
Habacuque se queixa de novo
12 Tu sempre exististe, ó Senhor. Ó meu Santo Deus, tu és imortal. Tu és o nosso protetor.
Ó Senhor, tu escolheste os babilônios e lhes deste forças para nos castigar.
13 Mas como podes tolerar esses traidores, essa gente má? Os teus olhos são puros demais para olhar o mal; tu não suportas ver as pessoas cometendo maldades. Como é, então, que ficas calado quando esses malvados matam pessoas que são melhores do que eles?
14 Por que tratas os seres humanos como se fossem peixes, como se fossem animais que não têm chefe?
15 Pois os babilônios pegam outros povos como os pescadores pegam peixes. Com os seus anzóis e redes pegam os povos e os arrastam para terra. Aí se alegram e ficam contentes.
16 Oferecem sacrifícios às redes e apresentam ofertas aos anzóis, pois é por causa deles que os pescadores ficam ricos e têm muito que comer.
17 Será que os babilônios nunca deixarão de lutar e, sem dó nem piedade, continuarão a matar os povos?
Deus responde de novo a Habacuque
1 Vou subir a minha torre de vigia e vou esperar com atenção o que Deus vai dizer e como vai responder à minha queixa. 
2 E o Senhor Deus disse: “Escreva em tábuas a visão que você vai ter, escreva com clareza o que vou lhe mostrar, para que possa ser lido com facilidade.
3 Ainda não chegou o tempo certo para que a visão se cumpra; porém ela se cumprirá sem falta.
O tempo certo vai chegar logo; portanto, espere, ainda que pareça demorar, pois a visão virá no momento exato.
4 A mensagem é esta: Os maus não terão segurança, mas as pessoas corretas viverão por serem fiéis a Deus.”
Os babilônios serão castigados
5 De fato, a riqueza engana, e as pessoas orgulhosas nunca têm sossego. A sua ganância não tem fim. Elas nunca estão satisfeitas: como o mundo dos mortos, sempre querem mais. 6 Mas os povos conquistados desprezam os babilônios e zombam deles, dizendo: “Ai de vocês que ficam ricos pegando coisas que não lhes pertencem! Até quando vão enriquecer obrigando os seus devedores a pagarem as dívidas?”
7 De repente, vocês, os babilônios, serão os devedores; aí os seus credores os forçarão a pagar as dívidas e com juros. Eles vão atacá-los, e vocês ficarão com medo; eles levarão embora tudo o que é de vocês. 8 Vocês roubaram as riquezas dos povos de muitos países, e agora eles vão fazer o mesmo com vocês. Vocês vão pagar pelos crimes e pelas violências que cometeram contra os povos do mundo e contra as suas cidades.
9 Ai de você, babilônio cruel, que encheu a sua casa com o que roubou dos outros! Com isso, você quis se proteger de todo perigo e escapar dos seus inimigos. 10 Mas os seus planos trouxeram vergonha para a sua família, e, ao destruir muitos povos, você pôs a sua própria vida em perigo. 11 Até as pedras das paredes e a madeira das vigas gritam contra você!
12 Ai de você, pois construiu a sua cidade sobre um alicerce de crime e de injustiças! 13 Todo o trabalho forçado dos povos que você conquistou não vai adiantar nada, e o que eles construíram vai ser destruído pelo fogo. Foi o Senhor Todo-Poderoso quem fez isso. 14 E a terra ficará cheia do conhecimento da glória do Senhor, assim como as águas enchem o mar.
15 Ai de você, pois dá ao seu companheiro vinho misturado com drogas! Ele fica bêbado, tira a roupa, e todos o veem nu. 16 É você que vai perder a sua honra e ficar coberto de vergonha. Pois o Senhor vai fazer você beber do copo da sua ira, e você também ficará bêbado. Em vez de receber homenagens, você será humilhado. 17 Você destruiu as árvores dos montes Líbanos e agora será destruído; você matou os animais e agora vai ficar com medo deles. Isso acontecerá por causa dos crimes e das violências que você cometeu contra os povos do mundo e contra as suas cidades.
18 Que valor tem um ídolo? Um ídolo não é mais do que uma imagem feita por um homem e que só serve para enganar. Os ídolos não podem falar; como é que alguém pode confiar num ídolo que ele mesmo fez? 19 Ai de você que diz a um ídolo de madeira: “Acorde!” e que ordena a um ídolo de pedra: “Fique de pé!” Será que um ídolo pode entregar alguma mensagem? Não! Não pode. Ele está todo coberto de ouro e de prata, mas é uma coisa morta.
20 O Senhor está no seu santo Templo; que todos se calem na sua presença.
A oração de Habacuque
1 Esta é uma oração do profeta Habacuque, feita em forma de hino.
2 Ó Senhor, ouvi falar do que tens feito e estou cheio de temor. Faze agora, em nosso tempo,
as coisas maravilhosas que fizeste no passado, para que nós também as vejamos.
Mesmo que estejas irado, tem compaixão de nós!
3 Deus vem vindo da terra de Edom, o Santo Deus vem do monte Parã.
A sua glória cobre os céus, e na terra todos o louvam.
4 Ele brilha como a luz, e raios de luz saltam da sua mão, onde se esconde o seu poder.
5 Na frente dele vão pragas terríveis, e atrás vêm doenças mortais.
6 Ele para, e a terra treme; ele olha para as nações, e elas ficam com medo.
Os montes antigos se abalam, caem as velhas montanhas por onde ele tem andado desde a eternidade.
7 Vi que os povos de Cuchã estão aflitos e que os moradores de Midiã estão com medo.
8 É contra os rios, ó Senhor, que estás irado? É contra o mar que estás furioso? É por isso que montas os teus cavalos e vens vitorioso no teu carro de guerra?
9 Pegas o teu arco e te preparas para atirar as tuas flechas. Tu cavas a terra com enchentes.
10 As montanhas te viram e tremeram; uma tromba-d’água caiu do céu.
As águas debaixo da terra rugiram; as suas ondas imensas se levantaram.
11 O sol e a lua deixaram de brilhar quando viram o brilho das tuas flechas e a luz brilhante da tua lança.
12 Na tua ira, marchaste pela terra inteira, na tua fúria, pisaste as nações.
13 Saíste para salvar o teu povo, para salvar o rei que escolheste.
Feriste o chefe dos maus e acabaste completamente com o seu exército.
14 Com as tuas flechas, mataste o comandante dos soldados quando avançavam como uma tempestade para nos atacar; eles vinham orgulhosos, querendo nos destruir como quem mata um pobre em segredo.
15 Montado nos teus cavalos marchaste pelo mar, pelas ondas furiosas do mar.
16 Quando ouvi tudo isso, fiquei assustado, e os meus lábios tremeram de medo.
Perdi todas as forças e não pude ficar de pé. Portanto, vou esperar, tranquilo, o dia em que Deus castigará aqueles que nos atacam.
17 Ainda que as figueiras não produzam frutas, e as parreiras não deem uvas; ainda que não haja azeitonas para apanhar nem trigo para colher; ainda que não haja mais ovelhas nos campos nem gado nos currais, 18 mesmo assim eu darei graças ao Senhor e louvarei a Deus, o meu Salvador.
19 O Senhor Deus é a minha força.
Ele torna o meu andar firme como o de uma corça e me leva para as montanhas, onde estarei seguro.