sábado, 29 de agosto de 2015

Eu Queria...





Queria poder te abraçar agora..
Aliviar todas as tuas dores...
Colocar tua cabeça em meu colo e te dizer o quanto és importante...
Queria te dar um beijo....
Acariciar o teu rosto e te pedir calma....
Deixar que sentisse através do amor o quanto a vida pode ser bela....
Te deixar enxergar com os meus olhos...
Com olhos que já derramaram muitas lágrimas....
Te deixar sentir o pulsar da vida com o meu coração...
Coração que diante da dor, sentiu uma saudade e vontade de ir embora, sem saber exatamente para onde me levar e nem que transporte pegar para chegar a um destino que eu desconhecia...
Te fazer entender que nada é impossível para Deus....
Te fazer aceitar que somos donos de nossas vidas e das dores que trazemos para nós mesmos...
Te fazer caminhar a passos curtos, dentro de uma sabedoria sobrenatural acreditando no invisível...
E te mostrar que acreditar no invisível é ter FÉ.
E só através dela, conseguimos abrir a porta da nossa alma... da nossa vida,
Para que o nosso Pai possa fazer o seu papel....
Eu queria...

Rosa Soares

O afinador de escolhas...

Nos parâmetros de direito somos livres,
Para ir e vir ou apenas ficar pôr aqui.
Tudo quê somos ou fazemos,
foi se moldando pelas ( escolhas da vida.)
Foi separando quê encontramos a nossa parte.
E igualmente separados também, fomos postos de lado,
mesmo sabendo que seriamos bons" fomos recusados!"
(E através de escolhas nossas fomos reduzidos a servidão.)
Para exibirmos bons comprados,
gentes e presentes, por quais serei deixado?
Se existe algo que custa muito e uma hora qualquer,
não conseguiremos pagar por elas,
"São escolhas erradas!"
O nosso cunho e forte, e mais que fracas" são nossas predileções,"
nossos discernimentos, são tendenciáveis .
E nossos olhos foram treinados para não errar!
Essas foram as escolhas de nossos pais, no seu zelo de amar,
o consumo e a sociedade enfim tudo pensa assim "Ajudar!"
Olhos necessariamente deveriam ser desconsideradas suas opiniões,
(eles pouco entendem dessa política).
O futuro mais depende de escolhas do que de aquisições!
Se existe um deserto dentro do homem, 
ele será encontrado na inexatidão dos erros!
É na inexatidão e suas consequências, 
sobrará pouco" muito pouco" do seu muito.
Ali se redefine vida própria ,desejo próprio e amor próprio!
E se percebe, que o bom não existe apenas no bonito nem-tampouco no feio,
ou entre certezas ,dúvidas e receios.
O bom da vida e tão livre quanto nós mesmos!
Dai então percebemos um desvio para o deserto,
"alguns caros devem ser lançados fora e outros desdéns  trazidos pra perto!"
Equilíbrio sensorial e lógico!
Igualdade a favor próprio...
O afinador de escolhas e cego"Mais que a própria justiça dos homens!"
Pois ele reduz as oportunidades apreciáveis a valores possíveis.
todo e qualquer homem ou mulher,
e capaz de amar e respeitar assim, como são livres para trair e odiar!
Não se venda a escolhas erradas!
O muito que se tornou pouco,
melhor me será o nada!
E existem aqueles nadas que recusamos,
que vem nos acompanhando e pouco a pouco se aproximando!
Descobrimos naquilo que não víamos o que estava nos faltando!

Lourisvaldo Lopes da Silva

Outros "Ses"

Se..
um dia quiseres voltar, 
dê meia-volta,
e voltes de onde veio.

Se..
pensares no que fui, 
lembres que não fui nada, 
apenas uma bengala,
para te ajudar a passar
pela tua incompetência.

Se...
pensares em um número, 
sou o zero,
que vezes zero,
dá zero.

Se...
algum dia pensares em mim, 
esqueças que um dia,
eu quis te pertencer.

E, nesse dia,
quando estiveres
totalmente só, 
saibas que eu,
esse eu,
essa eu,
serei somente, 
uma lembrança,
de quem não foi nada,
e nunca te pertenceu.

Porque eu, só pertenço a mim,
a quem sou, 
a quem amo, 
a quem me ama.

E tu, és só um "se"
que nunca foi,
e jamais serás.

Hari Trindade
Postado G+ por: A. Maurício Bernardes

Cada um só dá o que tem!

Algumas pessoas envergonham-se em expressar ternura
Julgando ser exagero ou falsidade
Escuta o que eu vou lhe dizer: Cada um só dá o que tem!
E se há doçuras em você... Deixa escorrer!

Tudo o que pode acontecer
É adoçar um pouco mais esse mundo frio e cruel
Enquanto o amor deveria influenciar
Sucumbe, e distancia-se do céu

Tá tudo errado!
O mundo precisa de mel...
Guarde esses conceitos menos nobres
Jogue fora o fel

Alimente-se de palavras doces
Toque uma flor...
Quem sabe um dia você adormeça e desperte
Um pouco mais doce... Um pouco mais Amor.

Arnalda Rabelo
Postado G+ por: Lourdes Ferreira

O Conhecimento que Passa de Pai para Filho

1 Ó Deus, nós ouvimos com os nossos próprios ouvidos aquilo que os nossos antepassados nos contaram. Ouvimos falar das grandes coisas que fizeste no tempo deles, há muitos anos.
2 Eles contaram como expulsaste os povos pagãos e puseste o teu povo na terra deles.
Contaram como castigaste as outras nações e fizeste o teu povo progredir.
3 Não foi com espadas que os nossos antepassados conquistaram aquela terra; não foi com o seu próprio poder que eles venceram. Eles venceram com o teu poder, com a tua força e com a luz da tua presença. Assim tu mostraste o teu amor por eles.
4 Tu és o meu Rei e o meu Deus. Tu dás a vitória ao teu povo.
5 Com o teu poder vencemos os nossos inimigos e, com a tua presença, derrotamos os nossos adversários.
6 Não é no meu arco que eu confio, e não é a minha espada que me dá a vitória.
7 Pois foste tu que nos livraste dos nossos inimigos e venceste aqueles que nos odeiam.
8 Nós te louvaremos o dia todo; nós te somos gratos para sempre.
9 Mas agora, ó Deus, tu nos rejeitaste e deixaste que fôssemos derrotados, pois já não acompanhas os nossos exércitos.
10 Tu nos fizeste fugir dos nossos inimigos, e eles levaram embora tudo o que tínhamos.
11 Tu nos trataste como se fôssemos ovelhas que vão para o matadouro e nos espalhaste
entre as outras nações.
12 Vendeste barato o teu próprio povo, como se nós tivéssemos pouco valor.
13 Os povos vizinhos, vendo o que nos fizeste, caçoam e zombam de nós.
14 Tu nos fizeste motivo de zombaria para as outras nações; os outros povos nos desprezam.
15 Estou sempre humilhado e coberto de vergonha, 16 ouvindo as zombarias dos meus inimigos e os insultos dos que querem se vingar de mim.
17 Tudo isso nos aconteceu, embora não tivéssemos esquecido de ti, nem tivéssemos quebrado a aliança que fizeste com o teu povo.
18 Não fomos infiéis a ti, nem desobedecemos aos teus mandamentos.
19 Porém tu nos jogaste, esmagados, no lugar onde estão os monstros marinhos e nos deixaste na mais profunda escuridão.
20 Se tivéssemos deixado de adorar o nosso Deus e orado a algum deus pagão, 21 tu certamente ficarias sabendo disso, pois conheces os pensamentos secretos das pessoas.
22 Mas por causa de ti estamos em perigo de morte o dia inteiro; somos tratados como ovelhas que vão para o matadouro.
23 Acorda, Senhor! Por que estás dormindo? Levanta-te. Não nos rejeites para sempre.
24 Por que te escondes de nós? Por que esqueces dos nossos sofrimentos e das nossas aflições?
25 Nós estamos abatidos, caídos no chão; estamos vencidos, jogados no pó.
26 Levanta-te e vem ajudar-nos. Salva-nos por causa do teu amor.


Comentário:

Meu avô era um homem interessante. Seu mau humor nos últimos anos de vida, devido à sua debilitada condição de saúde, não conseguiu apagar as memórias que tenho de vê-lo trabalhando em hortas que sempre produziam uma quantidade impressionante de alimentos com qualidade tal que nunca vi em outro lugar. Contudo, algo de que recordo atônito, ainda hoje, é de ele me contar a história da Europa, do mundo antigo e das colonizações como se fosse um professor. As histórias não eram apenas interessantes, mas verdadeiras, visto que as confirmava nas minhas aulas de História. Meu pai, mais que meu avô, me ensinou muita coisa. Mas ele é um homem estudado, aprendeu na escola o que me ensinou. Já, meu avô, sabia apenas ler. Isso é o que me deixava atônito.

Diante de tal espanto, certa vez lhe perguntei como é que ele sabia todas aquelas coisas. Ele me contou que seu pai lhe havia ensinado tudo aquilo. Dizia que se sentava com ele e o ouvia falar por horas. Em parte, essa resposta me satisfez. Contudo, a dúvida que nunca tirei é: “E como meu bisavô sabia tudo aquilo?”. O fato é que o ensino de pai para filho e de uma pessoa experiente para alguém que está começando a vida é algo marcante e produtivo. Quem dera tivéssemos mais tempo, no meio da pressa dos nossos dias, para exercitarmos essas aulas informais ao redor da mesa da cozinha e da garrafa de café!

O Salmo 44 dá mostras da validade e da importância desse ensino de uma geração para a outra. O salmista, descendente de Corá e membro de uma família dedicada ao serviço do Senhor no Templo, se vê em uma situação complicada que parece envolver uma derrota militar (vv.9,10) e suas naturais consequências como exílio (vv.11,12) e desprezo das nações vizinhas (vv.13,14). O próprio salmista pode ser um dos que estão exilados, conforme demonstram os salmos 42 e 43. Nesse contexto de sofrimento e desânimo, percebe-se a importância do ensino passado pela geração anterior. O salmo começa com a seguinte declaração (v.1): “Ó Deus, com os nossos ouvidos ouvimos nossos pais nos relatarem o que tu fizeste nos dias deles, em dias remotos” (’elohîm be’oznênû shama‘nû ’avôtênû sifferû-lanû po‘al pa‘alta bîmêhem bîmê qedem). Com esse conhecimento em mãos, o salmista obtém quatro benefícios para sua vida.

O primeiro benefício é conhecer o caráter de Deus. As gerações passadas de israelitas se esmeraram em guardar e transmitir as memórias dos atos de Deus em seu benefício. Por isso, o salmista podia falar a Deus (v.2): “Por tuas mãos tu expulsaste as nações e os [pais] assentaste; trouxeste dano aos povos e os [pais] enviaste no lugar” (’attâ yadka gôyim horashta wattitta‘em tara‘ le’ummîm watteshalehem). Quando o salmista diz “os assentaste” e “os enviaste” está se referindo aos pais que lhe contaram a história (v.1), apesar de não aparecer a palavra “pais”, mas sim, um sufixo que aponta para eles. Em resumo, trata-se da conquista de Canaã promovida por Deus para dar a terra aos israelitas conforme a promessa feita a Abraão (Gn 13.14-17; 15.18-20). Com isso, o salmista aprendeu que Deus é poderoso e, acima de tudo, fiel para cumprir o prometido. Essa lição produziu no autor dois sentimentos: confiança e gratidão. A confiança é expressa no v.6: “Não confio no meu arco e não é minha espada quem me salva” (lo’ beqashtî ’evtah weharbî lo’ hôshî‘enî). A gratidão, no v.8: “Nós louvamos a Deus todos os dias e celebraremos o teu nome para sempre” (be’lohîm hillalnû kal-hayyôm weshimka le‘ôlam nôdeh). Que aprendizado melhor que esse para se obter por meio da história daquilo que Deus fez por meio do seu caráter santo?

O segundo benefício é reconhecer a provação divina. Acontecimentos ruins sobrevieram ao exército de Judá. Perderam batalhas e fugiram derrotados pelos inimigos. Alguém poderia dizer “que má sorte!” ou “a culpa é do general!”. Entretanto, o salmista parece conhecer o procedimento de Deus pelo que ouviu dos antepassados. Com base nisso, soube que se tratava de uma atuação deliberada de Deus (v.9): “Mas tu nos rejeitaste, nos humilhaste e não sais com nossos exércitos” (’af-zenahtanû wataklîmenû welo’a-tetse’ betsiv’ôteynû). Há nesse versículo uma mudança muito grande no tipo de atuação de Deus. Antes (vv.1-8) o Senhor se mostrou um Deus guerreiro ao lado de Israel e protetor do seu povo, enquanto, agora, deixa-o marchar sozinho e não lhe favorece com a vitória. Aliás, Deus foi o autor da desgraça militar de Judá nessa ocasião, já que o salmista diz, entre os vv.10-14, “tu nos fizeste voltar atrás fugindo do inimigo” (teshîvenû ’ahôd minnî-tsar), “tu nos entregaste como ovelhas de corte” (tittenenû ketso’n ma’akal), “tu vendeste o teu povo por preço barato” (timkor-‘ammeka belo’-hôn), “tu nos transformaste em objeto de escárnio para os nossos vizinhos” (tesîmenû herpâ lishkenênû) e “tu nos transformaste em um provérbio entre as nações” (tesîmenû mashal baggôyim). Para o salmista, é muita clara a participação de Deus nos eventos que os assolam. O que esse salmo tem de diferente dos vistos até aqui é que, diferente de Davi que via em tais situações uma disciplina de Deus, esse salmista vê a mão do Senhor trazendo-lhes uma provação apesar da fidelidade que ele e um remanescente fiel mantinham (vv.17-22), apesar de o restante do povo ser possivelmente merecedor da disciplina – e, talvez, para eles o fosse mesmo. Entretanto, o remanescente, mesmo diante da provação, não se rebela contra Deus, nem desiste de servi-lo.

O terceiro é manter-se fiel a Deus. Como dito acima, o escritor do salmo olha para sua vida e se vê fiel a Deus (v.17): “Tudo isso veio a nós, mas não nos esquecemos de ti, nem violamos a tua aliança” (kal-zo’t ba’atnû welo’ shekahanûka welo’-shiqqarnû bibrîteka). É uma frase realmente encorajadora quando olhamo-la diante da situação em que vive o salmista. O conhecimento que ele e seus pares receberam dos antepassados os ensinaram o suficiente sobre o modo de Deus agir com suas ordens e com as circunstâncias para que soubessem não se tratar de uma punição injusta (vv.18-21). Eles, certamente, não conheciam os detalhes dos propósitos de Deus, mas sabiam quem Deus era. Por isso, o escritor do salmo termina esse trecho afirmando sua desventura, mas não com amargura. Na verdade, o faz em um tom que glorifica a Deus e encoraja o leitor a ser fiel nos revezes e nas perseguições que sofre por amor e fidelidade a Deus (v.22): “Assim, por ti somos mortos todos os dias; somos tidos como ovelhas a serem executadas” (kî-‘aleyka horagnû kal-hayyôm nehshavnû ketso’n tivhâ). É claro que o salmista não fora morto até então, de modo que a figuração “ser morto todos os dias” expõe as condições deploráveis em que eles viviam sob reais ameaças de morte. E tudo isso eles passavam, segundo diz o texto, “por ti”, ou seja, por amor a Deus e por se manterem fiéis a ele.

O quarto benefício é manter a esperança na provação. Uma lição importantíssima que o conhecimento que veio das gerações anteriores certamente transmitiu foi o valor e a importância da oração. Por isso, esse salmo não poderia, depois de expor tanto sofrimento, terminar sem uma oração esperançosa por socorro (v.23): “Desperta! Por que estás dormindo, Senhor? Acorda! Não nos rejeite perpetuamente!” (‘ûrâ lammâ tîshan ’adonay haqîtsâ ’al-tiznah lanetsah). Dificilmente o salmista quer dizer, por meio da figura do “sono de Deus”, que o Senhor está alheio à situação, ou incapacitado, já que afirmou que ele é o responsável pela provação. Assim, o salmista, figuradamente, refere-se à espera de Deus até o momento de libertá-los. Apesar do silêncio divino em tal ação, o salmista aprendeu com os antepassados que Deus é misericordioso e tem prazer em restaurar os seus – vide o livro de Juízes, por exemplo. Portanto, é cheia de esperança a frase que encerra a oração e o salmo (v.26): “Faça surgir socorro para nós e resgata-nos por causa da tua fidelidade” (qûmâ ‘ezratâ lanû ûpedenû lema‘an hasdeka).

Depois disso tudo, quem, em sã consciência, ainda pode desprezar o estudo das Escrituras ou lhe criar nomes que transmitam sentidos pejorativos? Quem menosprezará a pregação bíblica nos cultos de adoração ao Deus que nos deu sua palavra de modo tão maravilhoso? Quem poderá, insensivelmente, desprezar as santas orientações para a vida cristã e para o serviço de Deus? “Pois tudo”, afirmou o apóstolo, “quanto, outrora, foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15.4).

E mais: quem se omitirá em transmitir à próxima geração a mensagem que temos agora aprendido? Afinal, chegará o dia em que será a vez de os nossos filhos dizerem: “Ó Deus, com os nossos ouvidos ouvimos nossos pais nos relatarem o que tu fizeste nos dias deles, em dias remotos”.

Pr. Thomas Tronco

Ambos...

O melhor a fazer é ser rápido  em se entregar...
O contentamento é bem melhor, se o aceitar, e contra tal não é bom lutar!
Já não existem mais segredos, entre bocas que se beijam...
Assim revelam o " os desejos que ambos almejam!"

Não poderás vence-la ao menos que possa satisfaze-la ...
Nem tampouco ditas palavras a convencem, ou possam detê-la!
Ela sabe muito bem o que quer...
Sagaz e interessante são apenas alguns dos dotes dessa mulher!

Ela vem como o calor , e no seu ardor, é atrevida ela sabe vencer ...
Seu fulgor seduz, cobra amor, e oferece guarida para seu bel prazer!
Traz consigo, entrega, domínio e voraz presteza...
Olhe bem dentro destes olhos, e não se engane com tamanha delicadeza!

Não existe aqui maior ou mais forte...
Nem apenas ela, ou apenas eu!
Ambos se completam "Domínio da sorte"...
Nessa batalha, não se perde "E não foi apenas ela quem venceu!"

Ambos...

Lourisvaldo Lopes da Silva