quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Livre para duvidar! - Flavio Siqueira

Espero…


Espero que antes de ficar rico, você conheça seus limites. Para que, ao se sentir poderoso, possa lembrar que na verdade não é.

Espero que antes de ficar com o corpo ideal, você saiba que mais vale o que está dentro do que fora. Cuide-se, alimente-se com saúde, mas que seja para o bem, não para seguir a moda, tampouco para se apequenar em um corpão.

Espero que antes que seu projeto dê certo, você se acerte consigo. Para que, depois que chegar lá não se perca, nem de você, de quem te ajudou e não esqueça dos caminhos que percorreu.

Espero que antes de encontrar a pessoa certa, você se encontre. Para que ao encontrá-la, não a sobrecarregue com ingrata responsabilidade de te fazer feliz.

Espero que antes de comprar aquele bem, você entenda que bem só é bom se for somente um bem. Para que não chegue o dia em que você olhe para seu patrimônio e lamente por ter perdido tanta coisa por tão pouco.

Espero que antes de se tornar conhecido, você se reconheça, e, conhecendo-se, mantenha os pés no chão.

Espero que antes de conquistar o emprego ideal, você se conquiste. Para que não precise de elogio ou reconhecimento, transformando-se em manipulador.

Espero que antes de se considerar importante, entenda que importância não se mede. Seja humilde, consciente de que importante é aquele que sabe que não é.

Espero que antes de grandes descobertas, você aprenda a perceber o mundo a sua volta em suas nuances, diversidades e complexidades. Assim entenderá que todas as respostas estão acessíveis àquele que simplesmente percebe.

Espero que antes de que suas obras impressionem os homens e te faça parecer grande perante eles, você se reconcilie com quem porventura tenha te ofendido e de fato perdoe. Dessa maneira andará livremente, em paz, reconciliado consigo mesmo e com o mundo.

Que suas conquistas sejam apenas reflexos de suas ações e nunca um fim em si mesmo.

Seus sonhos, reflexo de seus valores.

Seus caminhos, reflexo de quem você é.

Sem máscaras, sem maldade ou necessidade de auto afirmação; com luz nos olhos e a alegria de quem simplesmente percebe as coisas.

Desejo que seu caminho seja bom e suas escolhas fruto de um coração pacificado e nunca auto afirmações para um coração frágil e inseguro.

No fim das contas, todos os caminhos, projetos, realizações, sonhos e conquistas, são apenas reflexos de suas escolhas, daquelas que faz no dia a dia, de cada sim e não, do que elegeu como escala de valores, do que é importante para você e, sobretudo, de como você intimamente enxerga os outros, a vida e a si mesmo.

Quando o seu olhar é bom, todo o resto se iluminará. Se for mau, serão dias de muita escuridão.

É assim que espero. É assim que é.

Flavio Siqueira

O prazer que você sente em machucar...


Qual a sensação que você sente quando machuca? Quando mata uma parte de uma pessoa?
Qual é o prazer que você tem em magoar alguém que apenas te ama, que te ama como NUNCA NINGUÉM vai ser capaz de te amar?
O que você ganha com esse jogo? Qual será o seu troféu no fim de tudo isso?
Cansei, mas você ainda não percebeu.
Quando as suas noites forem vazias, procure seus "amigos", as pessoas que estão "ao seu lado", elas saberão te apoiar melhor que eu, por que eu, eu já não estou mais aqui para você. Minhas últimas palavras para você são as que eu nunca imaginei pronunciar: VOCÊ ME PERDEU.

(Andy)

Obs: Doi muito ler isso....

Rosa

A verdadeira felicidade


1 Felizes são aqueles que não se deixam levar pelos conselhos dos maus, que não seguem o exemplo dos que não querem saber de Deus e que não se juntam com os que zombam de tudo o que é sagrado!
2 Pelo contrário, o prazer deles está na lei do Senhor, e nessa lei eles meditam dia e noite.
3 Essas pessoas são como árvores que crescem na beira de um riacho; elas dão frutas no tempo certo, e as suas folhas não murcham. Assim também tudo o que essas pessoas fazem dá certo.
4 O mesmo não acontece com os maus; eles são como a palha que o vento leva.
5 No Dia do Juízo eles serão condenados e ficarão separados dos que obedecem a Deus.
6 Pois o Senhor dirige e abençoa a vida daqueles que lhe obedecem, porém o fim dos maus são a desgraça e a morte.

O Prumo de Deus


A visão dos gafanhotos
1O Senhor Deus me mostrou numa visão o seguinte: eu vi Deus criar uma praga de gafanhotos. Isso aconteceu quando já começava a crescer o capim que brota depois da colheita que pertence ao rei. 2Quando os gafanhotos acabaram de comer todas as plantas, eu disse a Deus, o Senhor:— Eu te peço, ó Deus, que nos perdoes. O teu povo é fraco; como poderemos resistir? 3Então ele mudou de ideia e respondeu:— O que você viu não acontecerá.
A visão do fogo
4O Senhor Deus me mostrou numa visão outra coisa: eu vi que ele estava pronto para castigar o seu povo com fogo. O fogo secou o grande mar que fica debaixo da terra e estava acabando com as plantações. 5Aí eu disse a Deus, o Senhor:— Ó Deus, para! O teu povo é fraco; como poderemos resistir? 6Então ele mudou de ideia e respondeu:— Isso também não acontecerá.
A visão do prumo
7O Senhor me mostrou numa visão isto também: ele estava perto de um muro construído direito, a prumo, e tinha um prumo na mão. 8Ele me perguntou:— Amós, o que é que você está vendo?— Um prumo! — respondi.Então ele me disse:— Eu vou mostrar que o meu povo não anda direito: é como um muro torto, construído fora de prumo. E nunca mais vou perdoar o meu povo. 9Todos os templos e os outros lugares de adoração da terra de Israel serão destruídos, e eu vou acabar com o rei Jeroboão e com os seus descendentes.
Amós e Amazias
10Amazias, o sacerdote de Betel, mandou o seguinte recado a Jeroboão, o rei de Israel:— Amós está planejando uma revolta contra o senhor no meio do povo. O que ele está dizendo põe o país em perigo. 11Ele anda falando assim: “Jeroboão morrerá numa guerra, e o povo de Israel será levado como prisioneiro para fora do seu país.” 12Depois Amazias disse a Amós:— Fora daqui, seu profeta! Volte para a sua terra de Judá e ganhe a vida por lá com as suas profecias. 13Pare de profetizar aqui em Betel, pois este é o santuário onde o rei adora, este é o templo principal do país. 14Amós respondeu:— Não sou profeta por profissão; não ganho a vida profetizando. Sou pastor de ovelhas e também cuido de figueiras. 15Mas o Senhor Deus mandou que eu deixasse os meus rebanhos e viesse anunciar a sua mensagem ao povo de Israel. 16Portanto, escute a mensagem de Deus, o Senhor. Você, Amazias, diz que eu não devo continuar profetizando contra o povo de Israel. 17Mas o Senhor diz a você: “A sua mulher virará prostituta aqui na cidade, e os seus filhos e as suas filhas morrerão na guerra. O seu país será dividido entre outros países, e você morrerá numa terra pagã. E o povo de Israel vai ser levado como prisioneiro para fora da sua terra.”


O Prumo de Deus

A mensagem do profeta Amós aplicada nos dias atuais

Amós foi um profeta de Deus no 8º século antes de Cristo. Foi enviado de Judá, o reino do sul, a Israel, o reino mais corrupto ao seu norte, para chamar o povo ao arrependimento. A tarefa de Amós foi difícil. Sob o governo do rei Jeroboão II, a nação de Israel vivia na maior prosperidade desde os reinados de Davi e Salomão mais de 200 anos antes. Aquele povo, como muitas pessoas religiosas hoje, interpretava a prosperidade como sinal da aprovação divina e, por isso, foi resistente aos desafios lançados por profetas como Amós. Mas Jeroboão II, como todos os reis do Norte antes e depois dele, foi um homem desobediente ao Senhor. Depois de séculos de idolatria e rebeldia, o povo estava chegando cada vez mais perto do castigo de Deus.

Vamos observar alguns dos temas das pregações de Amós para ver, depois, aplicações nos dias de hoje.

Um povo abençoado pode perder o favor de Deus

Houve uma época em que o povo de Israel foi muito privilegiado. Deus o chamou da escravidão no Egito e lhe deu a terra de Canaã. Mas, ele prometeu castigar a nação se ela se tornasse desobediente (3:1-3). Israel tinha um passado glorioso, mas, na época de Amós, não estava mais servindo ao Senhor. O problema foi simples – eles deixaram de andar conforme a vontade de Deus: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (3:3). [Nota: Citações neste artigo que não incluem o nome do livro são de Amós]

O povo se acostumou tanto com a sua prosperidade e o conforto que gozava que não conseguia nem imaginar um castigo severo. Não esperava a justiça de Deus, embora seus atos estivessem invocando a ira do Senhor sobre a nação rebelde: “Vós que imaginais estar longe o dia mau e fazeis chegar o trono da violência” (6:3).

Pode nos surpreender descobrir que este mesmo povo rebelde ainda mantinha diversas práticas religiosas. Hoje em dia, muitas pessoas acham suficiente fazer parte de alguma igreja e aparecer com alguma freqüência nas reuniões de louvor, talvez levando alguma oferta à igreja. Devemos congregar em uma igreja fiel (Hebreus 10:24-25), e devemos fazer as nossas ofertas (2 Coríntios 9:7), mas Deus quer mais. O povo de Israel levava sacrifícios diários e levava os dízimos até duas vezes por semana (4:4), mas Deus o rejeitou! Apesar de participarem de alguns atos de adoração, esses israelitas não se converteram ao Senhor (4:6,8,9,10,11). Mesmo pessoas que freqüentam uma igreja e ofertam seu dinheiro podem ser rejeitadas pelo Senhor!

O Prumo de Deus (Amós 7:1-9)

No início do capítulo 7, Amós relata uma série de três visões de julgamento: os gafanhotos, o fogo consumidor e o prumo. Nas duas primeiras, Deus atendeu às súplicas do profeta e desistiu dos seus planos de destruir a nação. Mas na terceira visão, Deus deixou claro que não voltaria atrás. Israel seria julgado.

Amós viu um muro levantado a prumo (7:7). Israel foi construído conforme a planta de Deus, cumprindo as profecias dadas a Abraão, Isaque e Jacó. Quando se trata do povo de Deus, devemos lembrar que a casa pertence ao Senhor. Ele fez a planta original. Israel começou bem, conforme o plano de Deus.

O Senhor tinha um prumo na mão e disse que poria um prumo no meio do povo (7:7-8). Deus voltou, séculos depois da construção original de Israel, para ver se o edifício ainda estava reto segundo a planta original. A mesma medida usada na construção é utilizada para fiscalizar a obra séculos depois. Deus não procurava alterações e “melhoramentos” humanos. Ele queria um povo fiel às instruções originais. Jesus disse que ele nos julgará pela palavra revelada no primeiro século (João 12:48). Devemos nos preocupar com a nossa fidelidade à planta original.

Deus levanta com a espada na mão (7:8-9). Quando a casa não passou na fiscalização divina, Deus mandou derrubá-la! Entendendo a severidade de Deus contra o povo que desviou de seu propósito original, quem teria coragem hoje de mudar alguma coisa na casa dele?

A Rejeição de Amós (Amós 7:10-13)

Quando Amós transmitiu a mensagem de Deus ao povo, ele enfrentou forte oposição. Amazias, sacerdote de Betel, opôs-se ao trabalho de Amós e tentou expulsá-lo do país (7:10-13). Considere as táticas e os argumentos dele:

●   Usou a sua influência política, pois não tinha argumento das Escrituras (7:10).

●   Usou o povo – e não a palavra de Deus – como padrão, dizendo: “a terra não pode sofrer as suas palavras” (7:10-11). 

●   Desprezou o profeta de Deus por ser estrangeiro ao invés de considerar a mensagem dele (7:12). Amós não escolheu o lugar de seu nascimento, mas decidiu ser fiel ao Senhor e pregar a palavra pura de Deus.

●   Defendeu seu “território” com a autoridade dada pelos homens, citando o santuário do rei – não de Deus! – e o templo do reino – não do Senhor! (7:13).

A Resposta do Profeta (Amós 7:14-17)

Amós não foi intimidado pela censura de Amazias. A réplica dele consiste de três pontos importantes, que ensinam lições importantes para os dias de hoje. Considere as palavras de Amós:

●   “Não sou profeta, nem discípulo de profeta” (7:14). Amós não tinha o “pedigree” certo para impressionar os homens. Na linguagem moderna, ele teria dito que não fez seminário, nem curso superior de teologia. Ele veio da roça para pregar a palavra de Deus! Ele não pertencia a algum “clube de pastores” que se elevava acima das pessoas comuns, e até acima da própria palavra de Deus.

Amós seria bem-vindo na maioria das igrejas hoje? Pedro poderia pregar nelas? João Batista, com suas roupas rústicas e costumes esquisitos, poderia subir aos púlpitos nas igrejas nas nossas cidades? O próprio Jesus, rejeitado pelos líderes religiosos de sua época, seria aceito pelos líderes hoje?

Muitas igrejas hoje se preocupam muito em impressionar o mundo. Sua literatura e seus sites na Internet destacam os feitos profissionais e educacionais dos homens. Não dá nem para imaginar Pedro apresentando “o nosso irmão, o famoso Doutor Paulo, formado em teologia na escola de Gamaliel, reconhecido internacionalmente como missionário de renome...”. O próprio Paulo considerava tais qualificações “como refugo” (Filipenses 3:4-11) e determinou pregar apenas a mensagem simples e importante de Jesus Cristo crucificado (1 Coríntios 2:1-5). As igrejas de hoje que engrandecem as qualificações carnais dos homens devem sentir profunda vergonha diante de exemplos como Amós, João Batista, os apóstolos e o próprio Jesus.

●   Mas o Senhor me mandou pregar (7:15). A única autorização que precisamos para pregar a palavra de Deus é a ordem do Senhor! Não depende de diploma, certificado ou qualquer outro documento humano. Jesus enviou seus apóstolos ao mundo (Mateus 28:18-19), e estes equiparam outros servos, que ensinaram outros a continuar fazendo o trabalho do Senhor (2 Timóteo 2:2). 

●   Você pode tentar proibir a pregação da verdade, mas não mudará nada da vontade de Deus. Sua rejeição trará a ira de Deus sobre você (7:16-17).

O Prumo de Deus Hoje

A construção deve ser uma casa espiritual com Jesus como a pedra angular (1 Pedro 2:1-8). Ilustrações como esta nos convidam a examinar as nossas práticas à luz das Escrituras, comparando a planta de Deus com o muro torto dos homens. Como o prumo deve ser aplicado hoje? Considere alguns exemplos: 

●   Pregar Cristo ou pregar doutrinas dos homens (1 Coríntios 2:1-2,5)? Em muitas igrejas hoje, pregações e aulas têm pouco conteúdo bíblico e muitas idéias de psicólogos querendo deixar os ouvintes se sentirem bem. Paulo nos alertou deste perigo e nos deu a resposta certa (2 Timóteo 4:1-5). 

●   Louvar a Deus, conforme a sua vontade, ou fazer show para atrair os homens? 

●   Respeitar as instruções de Deus sobre a liderança nas igrejas, ou escolher homens e mulheres conforme a vontade da sociedade? 

●   Pregar tudo que a Bíblia diz sobre a salvação, ou diluir a palavra para tentar facilitar o ingresso no reino? 

●   Abrir mão do materialismo e das coisas que o mundo valoriza, ou pregar a prosperidade e a saúde como direitos dos fiéis?

A Fiscalização de Deus

A mensagem de Amós não foi bem aceita, mas foi verdadeira. Ele avisou o povo do perigo de ser religioso sem ser obediente a Deus. Agora, mais de 2.700 anos mais tarde, o que nós faremos com a mensagem deste profeta? Se Deus ficasse no meio do povo religioso hoje – seja católico, seja evangélico – com seu prumo na mão, qual seria o resultado da fiscalização?

Se o muro está torto, devemos ter coragem para derrubá-lo e voltar à planta original!

–por Dennis Allan