quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Cristo morreu pelos nossos pecados



1 Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais;
2 por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão.
3 Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras,
4 e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
5 E apareceu a Cefas e, depois, aos doze.
6 Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem.
7 Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos
8 e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo.
9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a igreja de Deus.
10 Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo.
11 Portanto, seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim crestes.
12 Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?
13 E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou.
14 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé;
15 e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam.
16 Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.
17 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.
18 E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram.
19 Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.
20 Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.
21 Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos.
22 Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo.
23 Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.
24 E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder.
25 Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés.
26 O último inimigo a ser destruído é a morte.
27 Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente, exclui aquele que tudo lhe subordinou.
28 Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.
29 Doutra maneira, que farão os que se batizam por causa dos mortos? Se, absolutamente, os mortos não ressuscitam, por que se batizam por causa deles?
30 E por que também nós nos expomos a perigos a toda hora?
31 Dia após dia, morro! Eu o protesto, irmãos, pela glória que tenho em vós outros, em Cristo Jesus, nosso Senhor.
32 Se, como homem, lutei em Éfeso com feras, que me aproveita isso? Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos, que amanhã morreremos.
33 Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.
34 Tornai-vos à sobriedade, como é justo, e não pequeis; porque alguns ainda não têm conhecimento de Deus; isto digo para vergonha vossa.
35 Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? E em que corpo vêm?
36 Insensato! O que semeias não nasce, se primeiro não morrer;
37 e, quando semeias, não semeias o corpo que há de ser, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra semente.
38 Mas Deus lhe dá corpo como lhe aprouve dar e a cada uma das sementes, o seu corpo apropriado.
39 Nem toda carne é a mesma; porém uma é a carne dos homens, outra, a dos animais, outra, a das aves, e outra, a dos peixes.
40 Também há corpos celestiais e corpos terrestres; e, sem dúvida, uma é a glória dos celestiais, e outra, a dos terrestres.
41 Uma é a glória do sol, outra, a glória da lua, e outra, a das estrelas; porque até entre estrela e estrela há diferenças de esplendor.
42 Pois assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em desonra, ressuscita em glória.
43 Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder.
44 Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual.
45 Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante.
46 Mas não é primeiro o espiritual, e sim o natural; depois, o espiritual.
47 O primeiro homem, formado da terra, é terreno; o segundo homem é do céu.
48 Como foi o primeiro homem, o terreno, tais são também os demais homens terrenos; e, como é o homem celestial, tais também os celestiais.
49 E, assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial.
50 Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.
51 Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos,
52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
53 Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade.
54 E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.
55 Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?
56 O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
57 Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.
58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.

Não te esqueço



Nas Palmas de minha mão escrevi teu nome,
só para lembrar de tua existência.
Dentro de meu coração desenhei o teu lindo rosto,
para não mais esquecer de você.
Assim como uma tatuagem gravei seu olhar dentro do meu peito,
para não mais esquecer dos teus lindos olhos. Como marca a cicatriz e não se apaga nunca mais, assim são teus beijo é como o calor do fogo que queima no toque de teus lábios em meu lábios.
Assim como queima a pele com o calor do fogo, assim teu corpo me queima de amor, quando abraço o teu lindo corpo, não consigo esquecê-lo, do momento suave, do carinho, do amor que te envolve e encanta meu coração.
Sentir o gosto de teus lábios, olhar teu lindo sorriso, na delicadeza de tua pele, desta linda mulher que meu coração deseja, desta linda boca, não consigo esquecê-la, por essa razão, escrevi nas páginas de meu coração, o beijo doce e carinhoso, do olhar sereno e meigo, do sorriso majestoso, do brilho de teus lindos cabelos que te encanta e te deixa mais bela, assim te desejei e te dei todo meu amor e lhe disse: Eu Amo Você..
Assim gravei o seu nome nas tábuas do meu coração, desenhei o seu lindo rosto, gravei seu olhar que deixaram marcas para sempre em meu coração.
Como fogo que tocou meus lábios, teus beijos trouxeram calor para meu coração que estavam com frio e sem vida, enchendo o meu coração de amor por você.
Da linda mulher, do sorriso carinhoso que te faz esta mulher que amo com muito ternura.
Tu és minha, Tu és linda.
Dá - me teu amor – Dá me muitos beijos – Me enlouquece com teu amor.
Deixa te amar e dar a você todos os carinhos que você merece e deixa te beijar como o fogo que arde de paixão dentro deste coração.
Deixa te dar todo meu amor, minha linda, minha querida.
Amo você 

Agenivaldo Almeida Silva

Tudo o que precisamos saber



Enquanto digito em frente ao computador, enquanto tento me manter sensível para que as palavras sejam simples condutoras, decodificadoras que expressam o que as transcende; enquanto você lê, celular na mão, monitor na frente, não importa, o fato é que nesse momento iniciamos uma conexão.

O que eu faço aqui não se limita a uma combinação de letras, 26 letrinhas organizadas para fazer sentido, mas a tentativa de que as palavras sejam pontes sobre labirintos, flashes de luz indicando uma direção à seguir. Palavras tem energia. Não apenas a forma como são distribuídas, mas, entre elas, há uma comunicação subliminar, sutil, silenciosa, irradiando nas entrelinhas o que nem sempre está expresso no texto.

Palavras também podem ser afiadas. Podem furar camadas de cegueira, de escuridão, de confusão de alma, de mente, de sentimentos que nos tornam confusos, que nos rouba a capacidade de, em simplicidade, ver, sentir, compreender a verdade que se expressa em fragmentos, inclusive nas palavras.

Palavras mal usadas podem distorcer percepções, entupir, intoxicar, criar desvios de compreensão consideráveis, nos tornar mais distantes de nós mesmos.

Escrevo consciente que nem todos entenderão.

Muitos podem até gostar, curtir, comentar, achar bonito, mas isso não significa que realmente entenderam o que as palavras se propuseram a carregar e há uma razão para isso:

Palavras são apenas ferramentas e, em suas limitações, podem refletir a imensidão do universo, a profundidade dos mistérios, a beleza do amor, da vida, das conexões, da sabedoria, mas, sua missão só será cumprida se quem ler estiver sensível o suficiente para decodificá-las, transcende-las e projetar nas entrelinhas, em paz, com simplicidade, a verdade que lhe habita. Palavras não são a verdade mas podem expressá-la a partir de quem lê.

Nesse mundo em que vivemos, tudo fala. Há palavras em cada som, cada cor, cada reflexo de luz, cada bater de asas de pássaros, cada nascimento, cada morte, cada sorriso, cada animal, cada homem, cada mulher, cada reencontro, cada perda, cada choro, cada árvore, cada rosto, cada toque, cada movimento da vida que nos diz “ouça”, que nos ensina “aquiete-se”, que nos consola com a esperança de que nada acontece sem a possibilidade de ser preenchido de significado, de consolo, de aprendizado, de paz.

Eu escrevo, sou um mensageiro, um organizador de palavras. Tudo o que faço é na esperança de que as palavras me transcendam e, sobretudo, para que quem estiver lendo entenda que palavras, letras, são apenas códigos. Apenas códigos.

Há um universo de comunicações ininterruptas, sutis, presente no seu caminho. Preste atenção e deixe que as palavras sejam portas que abrem e convidam a entrar na dimensão do entendimento, da consciência, da condição de quem entendeu que as maiores verdades do universo, o que realmente importa, não cabe em palavras, nem em livros, nem em dissertações inteiras, nem em teoria alguma, por isso prescinde e transcende explicações. É e pronto.

Comunica-se em silêncio, em simplicidade, em aceitação de quem se é, em abertura de mente, de alma, da consciência de que somos aprendizes, privilegiados aprendizes, vivendo hoje todas as oportunidades para aprender a ouvir, sentir, entender e amar.

Silênico. Aquiete-se. Esvazie-se. Tranquilize-se. Desintoxique-se. Calma.

Palavras que entram, palavras que limpam, palavras que são apenas palavras, mas, se você deixar, se conectarão com a sua verdade e irão além, muito além dos limites do escritor. O destino é a dimensão onde as palavras tornam-se completamente desnecessárias e o silêncio, eloquente, nos diz tudo o que precisamos saber.

Flavio Siqueira

Dimensão onde existimos



O amor é absoluto, mas eu e você somos relativos e é em nossa relatividade que o experimentamos, fragmentado nas experiências, condicionado em nossas projeções; com tempo, cara, cheiro, cor, forma, gosto, imagem, roteiro e paisagem, mas nenhuma dessas expressões jamais limitará o que as transcende.
O amor é a dimensão onde existimos.

Flavio Siqueira