terça-feira, 15 de setembro de 2015

SONHO...PESADELO...

Abro os olhos, mas só a minha sombra vejo.
Escuto com atenção, mas só me oiço a mim.
Tento limpar o suor que me fere a pele,
mas não me movo.
Quero andar, para onde não sei,
mas sinto-me preso.
Estou imóvel,
no mais alto de um monte
e o vento castiga-me o corpo,
marcando na pele sinais eternos.
Sinto, agora, frio…
Um frio horrível
que me transporta ao passado.
E eu vejo, através do quase impossível,
alguém nascer sem ser desejado,
crescer sem ser amado,
abandonado…
Tento ver-lhe o rosto, reconhecê-lo.
Consigo ver-lhe os olhos, o cabelo,
a expressão e…
sinto algo a segredar-me o seu nome
que eu não consigo ouvir
pois, neste momento, acordo.
Levanto-me e passeio pelo corredor.
Já não consigo dormir.
Aquele nome…
Paro em frente ao espelho,
que vigia os meus passos,
e há algo nos meus olhos
que me lembra alguém.
Não sei quem.
Volto a deitar-me
e adormeço…

Palavras Livres

Esse povo não entende nada


1 Naquele dia, o Senhor pegará a espada, a sua espada enorme, forte e pesada, e ferirá o monstro Leviatã, a serpente que se torce e se enrola; o Senhor matará o monstro que vive no mar.
2 Naquele dia, o Senhor dirá: “Cantem louvores à minha bela plantação de uvas!
3 Eu cuido dela e sempre a rego; eu a vigio de dia e de noite para que ninguém a estrague.
4 Não estou mais irado com ela; se os espinheiros e o mato a ameaçarem, eu os atacarei e destruirei com fogo.
5 Se os inimigos do meu povo querem a minha proteção, então que façam as pazes comigo, sim, que façam as pazes comigo.”
6 Chegará o dia em que o povo de Israel, como uma árvore viçosa, criará raízes, brotará, e florescerá, e dará frutas que encherão o mundo inteiro.
7 O Senhor não castigou os israelitas tão duramente como castigou os inimigos deles; os israelitas que Deus matou foram poucos, mas os assassinos deles que ele matou foram muitos.
8 Ele castigou o seu povo, enviando-os como prisioneiros para outro país. Ele os expulsou com o seu sopro forte, tão forte como o vento leste.
9 Mas os pecados do povo serão perdoados, e a sua culpa será tirada.
Isso acontecerá quando o povo destruir os altares pagãos e fizer as suas pedras virarem pó, como se fossem pedras de cal, e quando destruir todos os postes da deusa Aserá e os altares de incenso.
10 A cidade protegida por muralhas está vazia; ninguém mais mora ali, e ela parece um deserto. Virou pasto para o gado, onde os animais pastam e descansam.
11 Os galhos das árvores estão secos e quebrados; as mulheres os apanham para fazer fogo. Esse povo não entende nada, e por isso Deus, o seu Criador, não terá dó nem piedade deles.
12 Naquele dia, o Senhor Deus vai tirar o seu povo do meio de todos os outros povos, desde o rio Eufrates até a fronteira do Egito. Como o trigo é malhado e os grãos são separados da palha, assim os israelitas serão todos separados e ajuntados um por um.
13 Naquele dia, uma grande trombeta será tocada, e os israelitas que estavam perdidos na Assíria e os que tinham sido levados como prisioneiros para o Egito voltarão para a sua terra e adorarão a Deus, o Senhor, no monte sagrado de Jerusalém.

Estamos juntos... Separados

Nossos olhares se cruzam
Algo no ar
Desejo incontrolável... Me aproximo
Sem evitar
Minhas mãos tocam as tuas
Sem pensar
Com as pontas dos dedos toco os teu lábios
Ficamos juntos...
Abraçados...
Nosso desejo não muda
Nossa vontade... a mesma
Nossas palavras misturam 
Nossas certezas.
Sofremos... dois namorados
Já estamos juntos...
Porém separados...

Rosa Soares