sexta-feira, 2 de outubro de 2015

O MUNDO INVISÍVEL DE UMA MULHER - Página 1

Como prometi, começa aqui a primeira página do livro da minha vida: O MUNDO INVISÍVEL DE UMA MULHER.
Espero me fazer entender, talvez quando tudo isso estiver acabado, eu não tenha mais motivos para ter uma vida virtual e até mesmo o blog e seja a hora de sair de cena... sinceramente não sei... eu ainda a estou escrevendo...

Precisarei voltar ao tempo para que entenda a minha história, principalmente o que diz respeito a minha fé, a ser quem sou e as descobertas que surgem a cada momento que as vendas dos meus olhos são retiradas...
Não sou escritora e nunca tive pretensão em ser, o que me levou a segurar esta caneta é algo muito mais forte que eu, não me prenderei a detalhes e na verdade não sei nem por onde começar... Apenas que preciso fazer. Os nossos caminhos nos levam a viver situações e as mesmas vão nos fazendo buscar forças... Enfim aqui começa.
Sou contadora, sempre tive mais intimidade com os números, as palavras nunca foram meu forte... Cheguei a imaginar que Ciências Contábeis fosse uma ciência exata, me assustei quando descobri que não era, e sim humanas, foi de fato um susto, mas não o bastante para me fazer desistir. (risos)
Estudei em escolas públicas, por minha opção, não quis dar mais uma despesa ao meu pai, que já pagava escola pra quatro. No primeiro ano básico teria que escolher o curso científico que iria me preparar para um vestibular, ou um curso técnico, e mais uma vez optei pelo o curso técnico, pois era o que a escola pública oferecia, passando a estudar a noite, adivinhem? Sim, Contabilidade. Também eu já tinha uma irmã que já estava na Universidade e ela fazia Ciências Contábeis, eu a admirava muito, e acredito que isso também influenciou a minha escolha Sempre gostei de estudar, nunca fiz recuperação, apesar de que algumas matérias me davam muito trabalho, eu não via os números nelas. Finalizando o terceiro ano do segundo grau, eu precisava ter pelo menos noção de algumas disciplinas, passei a fazer um cursinho pré-vestibular, extensivo, com seis meses queria saber como era, conhecer a prova tão temida e me inscrevi para prestar o vestibular, e por incrível que pareça, faltavam ainda seis meses para estar preparada, mas passei, e não foi sorte ou capacidade como muitos pensaram... Por que estou contando isso? Porque hoje entendo que o que eu falava fazia todo o sentido. Quando as pessoas vinham me dar parabéns, eu respondia, não fui eu, foi o meu Pai, dessa vez me referindo ao Nosso Pai, pois eu sabia que não era um mérito meu, fui escolhida a dedo e empurrada para dentro da UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana, uma prova concorrida, uma universidade pública e eu lá, fazendo parte deste novo mundo, eu tinha que ter no mínimo a humildade de reconhecer que de fato não era um mérito meu.
No Primeiro semestre correu tudo bem, como disse nunca fiz uma recuperação, mas a minha timidez me fez atrasar o curso, quando conheci no segundo semestre o meu professor de Contabilidade Comercial I – a forma como ele conduzia a aula não me agradava muito, teríamos que fazer um trabalho, mas independente do nosso desempenho, a nossa nota seria baseada na apresentação do mesmo, todos da equipe teriam que falar, não vi outra saída, abandonei, nem passou em minha cabeça em trancar a disciplina, apenas abandonei, fiquei muito chateada com as exigências, (risos) para minha timidez aquilo era um afronto, aquilo era demais.
Penúltimo semestre, sofremos um assalto dentro do ônibus, voltando para casa em torno das 23 horas, último ônibus, o engraçado é que às vezes tínhamos aulas que ultrapassavam este horário, chamada noite do sufoco, como voltar para casa? Mas Deus na sua misericórdia sempre dava um jeitinho, acabávamos arrumando uma carona. Nesta época tinha uma amiga inseparável e costumávamos passar por essas juntas. Para não desistir do curso, afinal de contas faltava só mais um semestre para acabar, resolvemos pedir ao namorado dela para ir nos buscar e ajudávamos com o combustível, o campus universitário era distante.
No ano de 1992 concluindo o curso, o meu pai falece, no dia 03/03/1992, câncer.
Não quis e nem tinha como participar das comemorações, mas não tive como fugir da entrega do diploma, eu fui obrigada a participar e não seria novidade dizer que foi um dos dias mais tristes da minha vida. Toda a minha luta, os meus sonhos, o motivo que me levou a chegar aonde cheguei já não se encontrava mais... Tudo bem Rosa, você ainda tem sua mãe e ela merece essa alegria, sei lá, acho que deve ter sido isso que passou em minha cabeça para esperar até o final e não sair correndo dali...
Minha adolescência foi como a de muitos, diferenciava apenas porque eu tinha outra amiga inseparável, não que eu quisesse, mas ela fazia questão de caminhar ao meu lado, a famosa depressão... Não gostava dela e estava disposta a não deixa-la envelhecer comigo. Uma amizade difícil de ser interrompida, mas consegui caminhar ao seu lado por um bom tempo, sem maiores problemas.
Sempre achei que não sou deste mundo, e a saudade e vontade de voltar para casa era tão grande, mas eu sabia que a passagem me custaria muito caro e eu não estava preparada para pagar, como até hoje, não estou.


Página 1

Amor...Essa dor não é só minha...

Essa dor no peito
Que chega a nos sufocar
Não é uma dor só minha
Eu já pude notar

Hoje eu não quero poesia
Pai, me ouve, e mata esse amor
É um apelo que  faço
Alivia de uma vez a minha dor

Tendo o mundo como testemunha
Eu te peço, me liberta
Não quero ser mais escrava...
... A minha morte é certa

Sofri... Vivi...
Ainda assim Pai, te agradeço
Me perdoa por ser fraca
Mas por esse amor.... eu padeço!

Te entrego a minha vida
Com toda a confiança
E eu sei que voltar pra casa
Para matar esse amor e aliviar minha dor 
Talvez seja a minha única esperança.

Rosa Soares




Somente o Senhor é a força do seu povo

1 Esta é a mensagem contra a Síria: “Damasco não será mais uma cidade; ela vai virar um montão de ruínas.
2 As cidades da Síria ficarão abandonadas para sempre; os rebanhos irão até lá para descansar, e ninguém os espantará dali.
3 As fortalezas de Israel serão destruídas, e a Síria deixará de ser um reino.
Os sírios que não forem mortos serão como o povo de Israel: eles viverão na miséria.
Sou eu, o Senhor Todo-Poderoso, quem está falando.
4 “Está chegando o dia em que Israel perderá todo o seu poder, e todas as suas riquezas acabarão. 5 Naquele dia, o país ficará parecido com um campo depois que todo o trigo foi colhido ou como o vale dos Gigantes depois de colhidas todas as espigas.
6 Mas umas poucas pessoas ficarão vivas, e Israel será como uma oliveira depois da colheita.
Depois que a oliveira é sacudida, ainda fica com duas ou três azeitonas nos galhos mais altos
ou umas quatro ou cinco nos galhos de baixo. Eu, o Senhor, o Deus de Israel, estou falando.”
7 Naquele dia, as pessoas olharão para o seu Criador a fim de pedir ajuda; todos se voltarão para o Santo Deus de Israel. 8 Não confiarão mais nos altares que eles construíram, nem nas imagens que eles mesmos fizeram, nem nos postes da deusa Aserá, nem nos altares de queimar incenso.
9 Naquele dia, as cidades protegidas por muralhas ficarão desertas como as cidades que os heveus e os amorreus abandonaram quando os israelitas invadiram a sua terra; tudo será arrasado.
10 Povo de Israel, vocês esqueceram o seu Deus, que os salvou, e não lembram mais do seu forte protetor. Vocês plantam jardins sagrados em honra dos deuses pagãos.
11 Mas ainda que as plantas desses jardins brotem e floresçam no mesmo dia em que forem plantadas, ainda assim não haverá colheitas nos campos quando chegar o dia de sofrimento e de dor sem cura.
A derrota dos inimigos
12 Escutem o barulho de muitas nações que se agitam e se revoltam; parece o rugido do mar,
parece o estrondo de ondas violentas.
13 Os povos rugem como o mar, mas Deus os repreenderá, e eles fugirão.
Serão como a palha que o vento leva pelos montes ou como o pó que a ventania espalha.
14 Ao pôr do sol, metem medo, mas de manhã já não existem mais.
É isso o que vai acontecer com os nossos inimigos, que arrasam a nossa terra e levam embora todos os nossos bens.

Comentário:

Estamos no capítulo 17/66, na terceira parte do livro de Isaías, na subparte “B”. Como temos dito, a época corresponde ao período entre 740 a.C e 686 a.C que se encontra detalhada em II Re 15:1 a 20:21, envolvendo os públicos de Israel e Judá.
Parte III – A RESPOSTA DE ISAÍAS AO JULGAMENTO ASSÍRIO – 7:1 – 39:8.
B. Levante internacional durante o julgamento assírio – 13:1 a 27:13.
1. Oráculos acerca de nações específicas – 13:1 ao 23:18.
Nessa seção “1”, como já dissemos, estamos apresentando as profecias (oráculos) de Isaías relativas às ações de Deus para com dez nações específicas que desempenharam papéis importantes durante o período do julgamento assírio.
Os oráculos também foram igualmente divididos em 10 partes, envolvendo, portanto, dez nações: a. Babilônia (Assíria) – 13:1 a 14:27 – já vista. b. Filístia – 14:28 – 32 – já vista. c. Moabe – 15:1 – 16:14 – já vista. d. Damasco – 17:1-14 – veremos agora. e. A Etiópia e o Egito – 18:1 – 20:6. f. Babilônia – 21:1-10. g. Edom – 21:11-12. h. Arábia – 21:13-17. i. Jerusalém – 22:1-25. j. Tiro – 23:1-18.
d. Damasco – 17:1-14.
Neste capítulo, veremos esse oráculo referente a Damasco - Capital da Síria e centro comercial das rotas de comércio da Mesopotâmia para o Egito e a Arábia - que faz alusão à resposta militar assíria à coalizão sírio-israelita em 734-732 a.C.
Foram nos dias de Peca que o rei da Assíria, Tiglate-Pileser III, tomou cativos a parte norte do reino de Israel: Ijom, a Abel-Bete-Maaca, a Janoa, e a Quedes, a Hazor, a Gileade, e a Galiléia, e a toda a terra de Naftali. Ele ainda saqueou a Síria e capturou a sua capital Damasco – 16:9. Damasco foi, portanto, tomada por Tiglate-Pileser III em 732 a.C.
As campanhas de Tiglate-Pileser III (738-732 a.C.)[1]
Em 745 a.C. Tiglate—Pileser III ascendeu ao trono da Assíria. Ele invadiu Israel e forçou o rei Menaém a renovar o pagamento do tributo (2Rs 15:17-23). Anos mais tarde, o rei assírio voltou a invadir Israel, tomou terras e cidades e exilou muitas pessoas.: (Para evitar problemas posteriores, os assírios tinham por hábito exilar os conquistados, estabelecendo-os em outro país).  
Era o começo do juízo de Deus em Israel que já estava diminuindo o seu território e população. - II Re 15 e também em Damasco, capital da Síria que se tornaria em um montão de ruínas com cidades abandonadas – vs 1 e 2.
A fortaleza de Efraim, do vs 3, as "cidades fortes" (vs. 9) de Israel foram severamente reduzidas em 732 a.C. e destruídas em 722 a.C. ( 9.1).
Os sobreviventes da Síria seriam extremamente raros, assim como minguaria a glória de Israel, ou seja, tudo o que tivesse restado seria mínimo em comparação com o antigo esplendor de Israel. (vs. 4).
O profeta move-se da Síria para o Reino do Norte de Israel, que havia se aliado fortemente com a Síria. As imagens são de um corpo subnutrido (vs. 4), ajuntamento de grãos (vs. 5) e as poucas azeitonas que restam depois que a oliveira foi sacudida (vs. 6). Ou seja, o vendaval passou e somente deixou para trás o resto que não foi totalmente destruído.
Ainda assim – vs 6 – ficarão nele alguns rabiscos, os remanescentes de Deus, a oliveira purificada e sacudida. A igreja provada e aprovada. O vale dos Refains do vs 5 é um vale viçoso a sudoeste de Jerusalém; é o portal para Sefelá, ou planícies ocidentais (Is 15:8; 18:16; II Sm 5:.18,22; I Cr 14:9).
Será nesse tempo, difícil para os que sobreviverem e que agora são o resto do que sobrou e foi um dia, que atentará o homem para o seu Criador! O hebraico faz contraste entre a obra de Deus ("Criador", vs. 7) e os feitos dos seres humanos "obras... o que fizeram"; vs. 8).
As obras de Deus x as obras dos homens. Claro estaria que o homem iria valorizar as obras de seu Criador depois de tudo isso. Quanto às obras de suas mãos, essas envolviam suas ações devotadas a deusa Aserá, consorte de El, a qual era uma deusa cananeia da fertilidade; a adoração a essa deusa envolvia símbolos de fertilidade de bosques sagrados e postes ídolos (27:9; Êx 34:13; Dt 16:21; Jz 2:13).
O profeta fala de que o homem atentará para as obras do Criador e não para as do homem – vs. 7.
Precisamos nos dias atuais também atentarmos para as obras do Criador! Se continuarmos em nossas rebeldias e buscando a glória dos homens e sendo rebeldes, teremos de ser igualmente sacudidos até somente sobrar corpo subnutrido (vs. 4), ajuntamento de grãos (vs. 5) e poucas azeitonas que restam depois que a oliveira é sacudida (vs. 6).
Israel havia se afastado de Deus (Dt 4:9,23,31; 8:11,14,18-19; 25:19; 32:18), do Deus da sua salvação, do único Redentor (43:3; 49:26; 62:11), rocha e fortaleza. Somente o Senhor é a força do seu povo (25:4; 27.5) que nem se compara com soluções militares, políticas e religiosas como aqui fazem referência aos rituais cananeus de fertilidade – vs 10.
No verso 11, vemos, talvez, uma alusão à prática pagã de forçar o florescimento de plantas em vasos como parte de rituais de fertilidade. Ainda que desse tudo certo, como esperado, a colheita voaria no dia da angústia e das dores insofríveis.
Hodiernamente, os homens buscam soluções científicas para os seus problemas, mas nem sabem que podem estar criando verdadeiros monstros indomáveis em consequência. Esquecer-se de Deus em prol do conhecimento achando que dominamos a natureza do Criador é muito temerário.
Eu acho a ciência um braço de Deus enquanto ela buscar a verdade dos fatos e a explicação dos fenômenos e mesmo o domínio da natureza naquilo que for possível, mas descartar Deus do processo dessa busca é dar um tiro nos dois pé precisando caminhar em seguida.
A sentença estava decretada e Deus castigaria o Reino do Norte por meio dos assírios.
O poder destrutivo das nações que se uniam aos assírios em sua campanha militar (13.5) é comparado a águas revoltas do verso 12 e 13. Como rugem as muitas águas, assim rugiriam as nações, no entanto, Deus interviria e as repreenderia obrigando-as a fugir para bem longe.
Deus é soberano sobre as nações por isso que reina o Senhor e tremam os povos! Não temos que temer os que matam o corpo e nada podem mais fazer, mas devemos temer aquele que além de matar pode lançar no inferno tanto o corpo quanto a alma.
Vejamos a seguinte advertência de Lucas em seu evangelho:
Lucas 12:4 E digo-vos, amigos meus: Não temais os que matam o corpo e, depois, não têm mais que fazer.
Lucas 12:5 Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei.
Lucas 12:6 Não se vendem cinco passarinhos por dois ceitis? E nenhum deles está esquecido diante de Deus.
Lucas 12:7 E até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos.
Lucas 12:8 E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus.
Lucas 12:9 Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus.
Nos versos de Lucas acima, vemos que Deus é soberano! Que Deus tem controle sobre todas as coisas! Que é a ele a quem devemos temer e não as nações, o inimigo, o diabo, o ladrão, as forças espirituais. Por isso que devemos – ordem divina, mandamento – confessar Jesus Cristo diante dos homens!
Israel, Judá, Síria, Damasco estavam se esquecendo e rejeitando o conhecimento do Santo, por isso que o mal os afligia e eles seriam devorados inteiros até somente sobrar o resto do resto, por pura graça e misericórdia de Deus.
Se fossem inteligentes e prestassem bem atenção, eles não precisariam temer os assírios que era como um mar revolto ou como um moderno tsunami de grau bem elevado, mas a Deus que controla todas as coisas.
Isaías enxergava tudo isso e pregava a palavra de Deus ao povo de Judá e aos de Damasco. O Senhor protegeria Judá punindo tantos os sírios quanto o Reino do Norte.

Daniel Deusdete