sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Entre humanos deveria haver humanidade.


Entre humanos não deveria existir fronteiras.
Não deveríamos precisar de um dia específico para nos respeitarmos, falarmos de amor, substituirmos o condicionamento da pressa pelo condicionamento das compras.

Entre humanos deveria haver humanidade.

Ser no outro, identificando pedaços de mim no anônimo, no amigo, no inimigo, até que não seja mais “outro”, até que sejamos um só.

Se Cristo nascesse nos vínculos não haveria manjedoura, nem presépios, nem templos, nem discursos. Deus na gente. Homens e mulheres que na vida se respeitam, se acolhem, se amam.

Significados diários que nos vincula como partes de algo maior; absoluto que se fragmenta na simplicidade do cotidiano.

Para que o universo viva em cada coração, nascimento sempre que uma consciência desperta, fronteiras que deixam de ser, separações desnecessárias, natal na gente, o tempo todo; Natal no dia chamado hoje.

Flavio Siqueira

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