terça-feira, 6 de junho de 2017

Aquele que é - Meu PAI!

Adoração do fogo, do vento e dos astros
1 Todos os que não conheceram a Deus são vazios por natureza.
Viram todas as coisas que existem neste mundo, mas não conseguiram conhecer Aquele que éviram as suas obras, mas não reconheceram Aquele que as fez.
2 Ao contrário, pensaram que os deuses que governam o mundo são o fogo, o vento, a tempestade, as estrelas, a força das águas, ou as luzes que brilham no céu.
3 Se os seres humanos se encantaram com a beleza destas coisas, e pensaram que elas eram deuses, deveriam saber que o Senhor delas é muito mais poderoso, pois ele é o autor da beleza que as criou.
4 E se ficaram espantados com a força e o poder destas coisas, deveriam entender, ao pensarem nelas, que aquele que as fez é muito mais forte do que elas.
5 Pois, a partir da grandeza e da beleza da criação, podemos, por analogia, ter uma ideia de como é o seu criador.
6 Mas não devemos pensar tão mal assim de tais pessoas, pois talvez se tivessem enganado, precisamente porque procuravam a Deus e queriam encontrá-lo.
7 Vivendo no meio de tudo o que Deus criou, continuam a procurá-lo; confiam nas coisas que podem ver, pois todas são belas. 
8 Mas de facto essas pessoas são culpadas, 9 pois, se conseguiram conhecer tantas coisas e puderam estudar e compreender o mundo, como é que não descobriram antes o Senhor da criação?
A adoração de ídolos
10 Porém mais desgraçados são os que confiam em coisas sem vida, os que tratam como deuses coisas feitas pelos humanos.
Esses deuses são objetos de ouro e de prata, feitos com muita arte, representando animais; ou são uma pedra sem valor, trabalhada há muito tempo.
11 Por exemplo, um carpinteiro experiente derruba uma árvore cuja madeira seja fácil de trabalhar. Com muito jeito tira toda a casca e com cuidado e arte faz um utensílio útil para a vida do dia a dia.
12 Com a madeira que sobra acende o fogo, prepara a comida e come à vontade.
13 Depois pega num pedaço que ainda sobrou e não presta para nada, um pau torto e cheio de nós, e nas horas vagas trabalha-o com cuidado e com habilidade; com inteligência vai fazendo uma figura humana.
14 Ou então faz uma figura semelhante a um animal sem valor e pinta-o todo de vermelho,
disfarçando-lhe assim todos os defeitos.
15 Depois faz um oratório em que ele caiba e com um prego pendura-o na parede.
16 Tudo isto para que ele não caia,
pois sabe que aquela imagem não pode cuidar de si mesma; é apenas um objeto e precisa que cuidem dele.
17 Então dirige-se a esse ídolo, intercedendo pelos seus bens, pela mulher e pelos filhos; não fica envergonhado por estar a falar com um objeto sem vida.
18 Pede a um objeto fraco que lhe dê saúde e a um objeto morto que lhe dê vida; pede proteção a um objeto que não tem nenhum poder e também a um objeto que nem consegue andar que lhe dê boa viagem.
19 Para ter sucesso nos seus negócios e trabalhos, pede ajuda a um objeto cujas mãos não têm nenhuma força.

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